Casos de dengue dobram no Brasil em 2024; país começa a vacinar população

O Brasil passa por um momento crítico: em 2024, o país percebe uma explosão nos casos confirmados de dengue, sendo os quase 56 mil diagnósticos nas duas primeiras semanas de janeiro mais que o dobro dos 22 mil registrados no mesmo período do ano passado. Seis mortes em decorrência da doença foram computadas, enquanto em 2023 oito pessoas já haviam morrido pela doença transmitida pelo Aedes Aegitpy nessa época. O principal foco de preocupação para o Ministério da Saúde é o Rio, onde mais de quatro mil pessoas foram infectadas (em 2023, eram 556 casos). 

Lula cede espaço a militares no governo após início tenso e ameaças da caserna

Um levantamento de O Globo mostra que, após um início de desmilitarização da Administração Pública,  o presidente Lula (PT) voltou a dar espaço a militares dentro do governo. Em novembro de 2023, a gestão do petista contava 2.760 fardados, número apenas 6,4% menor que no último mês de Jair Bolsonaro (PL) na Presidência, quando 2.938 militares estavam no serviço público civil. Ainda assim, o ex-presidente foi responsável por lotar a máquina com integrantes da caserna: em 2020, o número chegava a 6.175, segundo o Tribunal de Contas da União (TCU). Há, ainda, uma diferença no perfil dos agentes incorporados pelo governo. O número de militares em cargos de gestão caiu de 48, na era Bolsonaro, para 29, no período de Lula.

MST, 40 anos: a história do maior movimento por reforma agrária do Brasil

Para ler com calma. Num especial que ouviu adeptos e críticos da pauta e dos métodos, a Folha conta a história do Movimento dos Sem-Terra (MST), o maior de luta por reforma agrária do país, e aponta seus acertos, erros e desafios. Ao desfiar os diferentes momentos e estratégias dos militantes ao longo de quatro décadas, a reportagem aponta, juntamente com uma cronologia, como o MST acabou por ficar no centro da disputa política, ora acuado por governos de direita, ora frustrado com o desempenho de gestões de esquerda, ainda que aliado a elas. A Comissão Pastoral da Terra (CPT) levantou que, em 1998 e 1999, nos anos FHC, foram 600 as ocupações promovidas pelos sem-terra em cada ano, o ápice dessa tática. O período de menos invasões (o uso dos termos depende do ponto de vista) foi na pandemia de covid-19, nos anos de Bolsonaro, com menos de 50 ao ano. No primeiro semestre de Lula 3, foram 71. O MST diz que, atualmente, cerca de 70 mil famílias ainda estão acampadas. Os estudiosos ouvidos na reportagem apontam que sem a força desse movimento, a situação agrária do Brasil seria outra, ainda mais grave na desigualdade. A atual bandeira principal do MST, aponta um, é a agroecologia. Mas, para outro, apesar dos méritos, talvez seja hora de reconhecer que nos moldes em que foi criado o movimento já tenha perdido o sentido. (Folha)

PF fecha acordo de delação com Ronnie Lessa, assassino de Marielle Franco

Quase seis anos depois, a Polícia Federal deu um passo importante para a resolução do assassinato da vereadora Marielle Franco e de seu motorista, Anderson Gomes. Executor dos disparos que atingiram a parlamentar do Psol em março de 2018, Ronnie Lessa fechou acordo de delação  com a corporação, segundo o colunista Lauro Jardim. Caso se confirme, será a segunda colaboração dos partícipes do crime – Élcio de Queiroz, que dirigiu o carro usado na emboscada, já falou com os investigadores.

Nasa perde contato com helicóptero durante missão em Marte

O helicóptero Ingenuity, da Nasa – a primeira aeronave a levantar voo no planeta vermelho –, perdeu contato com o rover Perseverance, da agência espacial, durante seu último voo, na quinta-feira. Em Marte desde 2021, a aeronave já realizou 72 voos e é uma forma de explorar os ares do planeta a partir da cratera Jezero, onde está o rover, que se foca em buscar vestígios de vida antiga no lugar. Com capacidade de alcançar 12 metros de altura, a Ingenuity chegou a bater sua altitude máxima antes do pouso, momento em que perdeu os canais de contato com o rover

Netanyahu reitera a Biden intenção de manter controle de Gaza no pós-guerra

O gabinete de Benjamin Netanyahu, primeiro-ministro de Israel, confirmou que a intenção é a de manter o controle da segurança de Gaza mesmo após a ofensiva em reação aos ataques de 7 de outubro. A afirmação vem depois de uma reportagem da CNN sobre um telefonema, na sexta-feira, entre o israelense e o presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, no qual o primeiro-ministro teria defendido essa posição de controle sobre Gaza. “Na sua conversa com o presidente Biden, o primeiro-ministro Netanyahu reiterou a sua política de que, depois da destruição do Hamas, Israel deve manter o controle de segurança sobre Gaza para garantir que esta não representará mais uma ameaça para Israel, um requisito que contradiz a exigência de soberania palestina”, disse uma declaração do gabinete de Netanyahu. Biden tem defendido a solução de dois Estados, um para palestinos e outro para Israel, como uma saída pacífica para o conflito depois da ofensiva contra o Hamas. Mas, na quinta-feira, Netanyahu fez sua mais contundente declaração sobre o tema: “durante 30 anos, tenho sido consistente, dizendo uma coisa simples: este conflito não tem a ver com a falta de um Estado, mas com a existência de um Estado”, afirmou. “Em qualquer acordo futuro, Israel precisa do controle de segurança de todo o território a oeste do rio Jordão. Isso se choca com a ideia de soberania. O que se pode fazer?”.

Onda de frio extremo deixa ao menos 50 mortos nos EUA

Uma onda de frio que assola os Estados Unidos desde o dia 12 de janeiro voltou a provocar destruição e mortes no país. Já são pelo menos 50 óbitos registrados oficialmente em função das baixas temperaturas, mas o número pode chegar a 80, de acordo com dados da TV CBS. As temperaturas devem chegar a -30ºC ainda neste fim de semana em algumas regiões, e o fornecimento de energia foi interrompido em diversas regiões, com destaque para o estado de Oregon, estradas estão danificadas e só na segunda-feira os termômetros devem voltar a certa normalidade e marcar 0ºC. 

Brasil ganha primeira medalha na história dos Jogos de Inverno da juventude

O sábado começou de forma especial para o jovem Zion Bethonico, de apenas 17 anos, e agora o primeiro medalhista brasileiro da história dos Jogos Olímpicos de Inverno da Juventude. Zion conquistou o bronze no snowboard cross depois de um início em ritmo lento, mas com vitórias nas quatro últimas baterias da disputa. Com o terceiro lugar, Bethonico honrou o legado familiar: a vaga pela qual está em Gangwon, na Coreia do Sul, foi conquistada pela irmão mais velho, Noah, que não pôde competir porque bateu a idade máxima para a disputa da competição. (O Globo)

Irã acusa Israel de matar cinco soldados iranianos na Síria

Um ataque israelense a Damasco, na Síria, atingiu um prédio de onde operavam membros da Guarda Revolucionária do Irã, tendo matado cinco soldados, de acordo com a Síria e o governo iraniano. Os agentes faziam parte da Força Quds, um grupo especial do exército iraniano cujo comando era exercido pelo general Qassem Solaimeni, assassinado pelos EUA em 2020. Israel ainda não se pronunciou sobre o ocorrido.

‘A Bolsa e a Vida’: livro póstumo de Jô Soares fala sobre o mercado financeiro

O aclamado ator, comediante, roteirista, diretor e apresentador Jô Soares, morto em 2022, não partiu sem deixar uma obra inédita para os fãs. Autor de livros como O Xangô de Baker Street, Assassinato na Academia Brasileira de Letras e O Homem que Matou Getúlio Vargas (todos pela Cia. das Letras), o “gordo”escreveu também A Bolsa e a Vida, que será lançado em Brasil e em Portugal no mês de março, e vai falar sobre o mercado de capitais. De acordo com Mara Luquet, jornalista que assina o posfácio da obra, Jô brincava que só ganhou dinheiro nessa área quando fez propagandas para as instituições financeiras. (O Globo)