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Líder do governo diz que queda na inflação motivou vetos, e a ministra Tebet promete compensação a parlamentares. Fontes dizem que Israel propôs que líderes do Hamas deixem Gaza como parte de um cessar-fogo. Governo cria centro de segurança com outros países para combater o crime na Amazônia. Filme brasileiro entra na seleção do Festival de Berlim. E estudo do MIT diz que IA não tem como substituir a maioria dos empregos de humanos.

No que depender do presidente Lula, as emendas de comissão vão ficar mais magras neste ano. Ele sancionou ontem a Lei Orçamentária Anual (LOA) 2024, mas vetou R$ 5,6 bilhões a essas emendas. O texto final deve ser publicado no Diário Oficial da União de hoje. Confira os detalhes neste episódio.

O projeto de lei enviado ao Congresso pelo presidente argentino Javier Milei, que desmantela o Instituto Nacional de Cinema (INCAA) e as escolas de cinema (ENERC) como política de corte de gastos, tem preocupado a comunidade artística internacional. Mais de 300 diretores, produtores, atores e críticos do mundo todo, entre eles, os vencedores do Oscar Pedro Almodóvar e Alejandro González Iñárritu, e de Cannes, Aki Kaurismäkie e os irmãos Dardenne, assinaram uma carta em protesto à medida. O comunicado ressalta que o cinema argentino está presente nos festivais de Cannes, Berlim e Veneza, “oferecendo ao mundo a nossa perspectiva, as nossas histórias e a nossa identidade”. (Rolling Stone)

A dupla brasileira de surfistas Pedro Scooby e Lucas Chumbo conquistou o Tudor Nazaré Big Wave Challenge, maior competição de ondas gigantes do mundo, disputado na Praia do Norte, em Nazaré, Portugal. O vice-campeonato ficou com a dupla do português Nic Von Rupp e seu parceiro francês Clement Roseyro. Chumbo também venceu na categoria individual, ao receber a maior nota. Também representando o Brasil, Maya Gabeira levou o título na categoria individual, ao superar a carioca Michelle des Bouillons no feminino. (CNN Brasil)

O anúncio da nova política industrial deixou o mercado em alerta, temendo que o aumento dos gastos públicos limite a queda dos juros no país. Com isso, o Ibovespa recuou 0,81%, aos 126.586 pontos, descolado do exterior. Já o dólar avançou 1,24%, a R$ 4,988. Em Nova York, Dow Jones subiu 0,36%; S&P 500, 0,22%; e Nasdaq, 0,32%. (InfoMoney)

O Brasil está criando um centro de segurança internacional que reúne representantes policiais de outros sete países da Organização do Tratado de Cooperação Amazônica (OTCA) e deve entrar em operação no primeiro trimestre deste ano para o policiamento da floresta tropical. Um prédio já foi alugado em Manaus (AM) e os equipamentos estão sendo adquiridos. O diretor de Amazônia e Meio Ambiente da Polícia Federal, Humberto Freire, disse que o núcleo vai combater tráfico de drogas, desmatamento, garimpo ilegal em reservas indígenas e o contrabando de madeira, peixes e animais exóticos. O projeto é financiado com R$ 9 milhões do Fundo Amazônia. (Folha)

No que depender do presidente Lula, as emendas de comissão vão ficar mais magras neste ano. Ele sancionou nesta segunda-feira a Lei Orçamentária Anual (LOA) 2024, mas vetou R$ 5,6 bilhões a essas emendas, definidas por integrantes dos colegiados do Congresso, que usam os recursos para custear obras ou outros serviços em suas bases eleitorais. “Esse veto foi unicamente em decorrência de uma circunstância, que é a menor inflação em 2023”, afirmou o líder do governo no Congresso, Randolfe Rodrigues, referindo-se ao IPCA, que fechou o ano em 4,62%, abaixo dos 4,85% projetados nos cálculos da LOA. “Isso impôs a necessidade de termos alguns vetos.” O texto final deve ser publicado no Diário Oficial da União desta terça-feira. Os parlamentares aprovaram R$ 16,6 bilhões para as emendas de comissão, conhecidas como RP8, que, com o veto, recuam para R$ 11 bilhões. Mesmo assim, superam com folga os R$ 6,9 bilhões de 2023. O Congresso ainda vai analisar os vetos do presidente. Na reunião que chegou à sanção da LOA, a ministra do Orçamento e Planejamento, Simone Tebet, prometeu aos líderes partidários uma alternativa para sanar o buraco. Luiz Carlos Motta (PL-SP) disse que essa será a condição para que os vetos não sejam derrubados. “Nós temos que, juntamente com o governo, achar uma solução para que esses vetos não causem prejuízos ao Orçamento.” A LOA foi aprovada pelos parlamentares no fim de dezembro com cerca de R$ 53 bilhões para emendas parlamentares individuais e de bancada, além de um aumento do fundo eleitoral recorde, de R$ 4,9 bilhões. (UOL)

O Ministério de Minas e Energia indicou o advogado Renato Campos Galuppo para o Conselho de Administração da Petrobras, substituindo Efrain Pereira da Cruz, que renunciou ao posto. Galuppo, que em março passado teve o nome rejeitado pela Petrobras por causa de sua vinculação ao Cidadania até março de 2022, já passou pela aprovação prévia da Casa Civil, segundo o ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira. Segundo um comunicado da Petrobras, o advogado “já é membro do Comitê de Segurança, Meio Ambiente e Saúde do Conselho de Administração da Petrobras e teve seu relatório de integridade recentemente emitido e analisado pelo Comitê de Pessoas, sem qualquer impedimento para assunção de cargo de administração na companhia”. A estatal afirma que a indicação será submetida aos procedimentos de governança. (Metrópoles)

Quando, após chuvas pesadas no Rio e em São Paulo, a ministra Anielle Franco falou em racismo ambiental, fiz um comentário rápido no meu Instagram. Recebi um monte de respostas deste tipo. “É sério que vc não acha correto usar um termo baseado em fatos históricos, apenas pra extrema direita não ficar com medinho? Socorro! Muito triste e decepcionante ouvir isso de vc.” Ou então: “Não é sacar o termo racismo ambiental. É um conceito científico. Sacar é achismo, que não foi o caso.” “Não é uma ideia que foi inventada agora. É um conceito que existe. Não faltam estudos e teses sobre isso. As abordagens climáticas já falam disso há tempos.” “Só soa como lacre pra quem prefere taxar tudo como lacre. É fácil. Não dá trabalho de pensar, nem de escrever.”

A inteligência artificial não pode substituir a maioria dos empregos de maneira rentável, segundo um estudo do Instituto de Tecnologia de Massachusetts (MIT). Os pesquisadores utilizaram dados sobre cerca de mil tarefas com assistência visual em 800 ocupações e descobriram que apenas 3% delas podem ser automatizadas de forma econômica. Mas, se houver queda de custos de dados e melhora da precisão, o índice poderá subir para 40% até 2030. O artigo ainda mostra que apenas 23% dos trabalhadores expostos à visão computacional da IA poderiam ser substituídos por serem mais caros para as empresas. (Valor)