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A ata do Comitê de Política Monetária (Copom), divulgada hoje, indicou que os membros devem manter o ritmo de cortes de 0,50 ponto percentual nas próximas reuniões. Na semana passada, o comitê decidiu pelo corte da taxa básica de juros de 11,75% para 11,25%. O texto afirma que a redução de mesma magnitude ainda é apropriada para manter a política monetária contracionista necessária para o processo desinflacionário. O Comitê enfatizou que a magnitude no ciclo total de flexibilização da Selic dependerá da evolução da dinâmica inflacionária. “O Comitê percebe a necessidade de se manter uma política monetária ainda contracionista pelo horizonte relevante para que se consolide a convergência da inflação para a meta e a ancoragem das expectativas”, apontou o documento. Segundo a análise, o Banco Central avaliou que há elementos que apontam uma desaceleração menor na atividade econômica brasileira. Para a autarquia, os reajustes salariais acima da meta de inflação e o mercado de trabalho resiliente podem retardar a convergência da inflação para as metas estabelecidas, impactando notadamente a inflação de serviços e de setores mais intensivos de mão de obra. O BC também citou maior preocupação com o cenário internacional, indicando cautela diante dos riscos globais e perspectivas de início de cortes dos juros em países desenvolvidos. (g1 e MoneyTimes)

Em mais um sinal da tensão crescente entre o presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), e o Planalto, os líderes parlamentares cancelaram a reunião que teriam nesta terça-feira com o ministro da Fazenda, Fernando Haddad. O encontro serviria para alinhavar temas de interesse do governo, como a regulamentação da reforma tributária e a reoneração da folha de pagamentos de 17 setores. Lira teria se irritado por não ter sido informado da reunião e atribuiu a desfeita ao ministro de Relações Institucionais, Alexandre Padilha, que estaria presente. Os líderes concluíram que não haveria clima para a conversa sem o presidente da Casa. A meta agora a tentar distensionar a relação entre Lira e Padilha e remarcar a reunião, com a presença dos dois, após o Carnaval. (Folha)

Após a decisão do Comitê de Política Monetária (Copom) de cortar a taxa de juros mais uma vez, o mercado financeiro manteve as previsões dos principais índices econômicos do Boletim Focus, segundo o Banco Central (BC). A mediana das expectativas dos economistas para o IPCA em 2024 ficou em 3,81% nesta semana. Para 2025, as projeções não mudaram e seguiram em 3,50%, assim como a previsão para 2026 que também segue em 3,50%. Para a Selic, a mediana das expectativas seguiu em 9% no fim de 2024. O mesmo aconteceu com as previsões de 2025 e 2026, que ficaram em 8,50%, mesmos patamares da semana passada. Após subir na penúltima semana, a previsão mediana dos economistas para o crescimento do PIB em 2024 seguiu em 1,60%. Para 2025, as expectativas foram mantidas na casa de 2%, mesmo movimento das últimas semanas. (Valor Investe)

O primeiro-ministro do Reino Unido, Rishi Sunak, disse nesta terça-feira que o câncer do rei Charles III foi identificado numa fase inicial de desenvolvimento, o que costuma ser um bom prognóstico de recuperação. Assim como o Palácio de Buckingham, Sunak não especificou o tipo de câncer que acomete o rei, mas Charles acabara de passar por uma internação para tratar problemas na próstata. Especialistas na monarquia britânica dizem ser improvável a divulgação de atualizações e boletins médicos e que a própria declaração do premiê já foi um “passo além” do padrão de comunicação da Casa de Windsor. (BBC)

A inteligência artificial ajudou pesquisadores a identificar os primeiros trechos completos de um dos Manuscritos de Herculano, de quase 2 mil anos. O material consiste em 800 pergaminhos gregos carbonizados durante uma erupção ocorrida em 79 DC., que enterrou a antiga cidade romana de Pompeia. O trio de jovens Youssef Nader (Alemanha), Luke Farritor (Estados Unidos) e Julian Schillinger (Suíça) foram os vencedores do Desafio do Vesúvio, criado pelo cientista computacional Brent Seales, da Universidade do Kentucky. A façanha rendeu à equipe um prêmio de US$ 700 mil (cerca de R$ 3,48 milhões). Para decifrar os manuscritos, o grupo criou um software que leu 2 mil cartas da Grécia Antiga e usou a tecnologia para distinguir a tinta do papiro e resolver a letra grega fraca e quase ilegível por meio do reconhecimento de padrões. Agora, historiadores devem se debruçar sobre a transcrição dos pergaminhos e decifrar os conteúdos, que indicam ser do filósofo e poeta Filodermo de Gadana (110-35 a.C.), um seguidor de Epicuro e professor de Virgílio. (O Globo e Estadão)

Na operação de busca e apreensão realizada no último dia 25 na casa do deputado Alexandre Ramagem (PL-RJ), agentes da Polícia Federal encontraram documentos referentes a uma operação da Agência Brasileira de Inteligência (Abin), que ele dirigiu durante o governo de Jair Bolsonaro. Ele é suspeito de comandar um esquema de espionagem ilegal contra adversários do ex-presidente e de municiar a família deste com informações sigilosas. Os documentos, descaracterizados, se referem ao “Plano de Operações 06/2021”, uma operação de segurança pública, que está fora do escopo da Abin. A PF quer saber como e quando os documentos foram produzidos. Ramagem não comentou a informação. (UOL)

Presidente da Câmara cobra cumprimento de acordos e diz que o Orçamento não pertence só ao Executivo, após governo vetar R$ 5,6 bilhões em emendas parlamentares. Buckingham anuncia que o rei Charles III tem câncer. Às vésperas do Carnaval, prefeito do Rio decreta situação de emergência devido a recorde em casos de dengue. Iphan vai investigar alteração que o Grupo Silvio Santos fez no prédio histórico do Teatro Oficina, em São Paulo. E o governo paulista proíbe redes sociais e streaming nas escolas.

A cerimônia que marcou o início do ano legislativo nesta segunda-feira, 5, contou com um duro recado do presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), ao governo. Em seu discurso, Lira disse que os parlamentares “não foram eleitos para serem carimbadores” das propostas do Executivo e que o Orçamento pertence a todos. Confira neste episódio.

A extrema direita tem um problema. Jair Bolsonaro é imensamente popular, no nível se as eleições fossem hoje, batia de frente com Lula tendo chances de ganhar. Só que Bolsonaro foi tornado inelegível pelo Tribunal Superior Eleitoral. A turma do PL, do seu partido, já começou a testar nomes com pesquisas. Já andou circulando o nome do governador de São Paulo, Tarcisio de Freitas. Da ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro. Mas nenhum desses nomes realmente decola. Ninguém tem o carisma de Bolsonaro. Se você acha estranha a ideia de atribuir carisma a Bolsonaro, deve ser porque andou por Marte nos últimos anos. Só dois líderes políticos no Brasil são capazes de atrair multidões para as ruas. Nos últimos anos, o que leva multidões maiores é Bolsonaro. O fato é que vivemos aquilo que o jornalista Thomas Traumann e o cientista político Felipe Nunes chamam de calcificação política. As pessoas estão congeladas onde estavam e tem um pedacinho pequeno que pode ir prum lado ou pro outro. É uma polarização afetiva. Não há qualquer indício de que isso vá mudar até 2026.

James Cameron disse que já está trabalhando em ideias para o quinto e sexto filmes da sequência de Avatar. O cineasta afirmou, em entrevista recente, que vai “passar o bastão” para que as continuações sejam comandadas por outro diretor, apesar de gostar da produção. Lançado em 2022 com faturamento de US$ 2.3 bilhões nas bilheterias mundiais, Avatar: O Caminho da Água retomou a história de Jake Sully e Neytiri no planeta de Pandora. Enquanto o terceiro longa está previsto para estrear em 2025, o quarto chega apenas em 2029. (Omelete)