Brasil conquista o hexa na Copa do Mundo de Futebol de Areia

Após fazer uma campanha invicta, o Brasil conquistou hoje o hexacampeonato da Copa do Mundo de Futebol de Areia, ao vencer a Itália por 6 a 4 em Dubai, nos Emirados Árabes Unidos. Rodrigo fez dois gols, sendo o nome do jogo. Mauricinho, Bruno Xavier e Brendo marcaram um gol cada, enquanto o italiano Genovali fez contra. A Seleção Brasileira é a maior vencedora da competição, com seis títulos, seguida por Rússia, com três, Portugal, com dois e um da França. Os italianos ainda não passaram do vice-campeonato. (UOL)

FMI recomenda a Milei proteger a população mais pobre

Embora apoie as medidas do governo argentino para conter o déficit público, o Fundo Monetário Internacional (FMI) recomendou ao presidente Javier Milei proteger os setores sociais mais pobres. “As medidas concretas adotadas para cumprir com a âncora fiscal devem ser calibradas para garantir que a assistência social continue sendo prestada e que o peso não recaia totalmente sobre os grupos mais pobres”, declarou a subdiretora do FMI, Gita Gopinath. Ela visitou a Argentina neste fim de semana para se reunir com representantes do governo, representantes da sociedade civil e sindicalistas e avaliar o progresso das medidas econômicas. O país tem com o fundo um programa de crédito de US$ 44 bilhões (R$ 219 bilhões). (g1)

Malafaia descumpre promessa de moderação e ataca Moraes

A proposta de não se atacarem as instituições no ato em apoio ao ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) durou até o discurso do pastor Silas Malafaia, um dos organizadores do evento. “Alexandre de Moraes disse que a extrema direita tem que ser combatida na América Latina. Como ministro do STF tem lado? Ele não tem que combater nem extrema-direita nem extrema-esquerda. Ele é guardião da Constituição”, disse o pastor, afirmando que Bolsonaro é “o maior perseguido político da nossa história”. A abertura da manifestação deveria ter sido uma oração da ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro, mas teve ares de discurso político, com direito a choro e lamentação das “injustiças” contra o marido. “Não tem sido fácil, mas estamos de pé (...) Eu vivo um dia de cada vez”, afirmou, conclamando os seguidores a “não desistirem do país”. “Eu sei que nosso Deus do alto do céus irá nos conceder o socorro”, disse. (Folha)

Israel ameaça deixar competição do Eurovision caso letra seja rejeitada

Israel anunciou que poderá cancelar sua participação no Eurovision deste ano, caso os organizadores rejeitem a letra inscrita por considerá-la política. A cantora Eden Golan teve sua canção October Rain (Chuva de outubro) eleita para competir no festival de música europeu, que será realizado em Malmö, Suécia, no mês de maio. Suspeita-se que alguns trechos da letra façam referência às vítimas do ataque do Hamas, em 7 de outubro, no Sul de Israel. O evento proíbe que as músicas tenham declarações de cunho político. Caso a União Europeia de Radiodifusão (UER), promotora do evento, recusem a letra, o país tem direito a apresentar uma nova para a competição. O possível veto foi considerado “escandaloso” pelo ministro israelense de Cultura e Esportes, Miki Zohar. (Globo)

‘Oppenheimer’ domina SAG Awards e confirma favoritismo ao Oscar

Considerado um dos termômetros do Oscar, a noite de premiação do SAG Awards 2024 aconteceu neste sábado com Oppenheimer saindo como o grande vencedor da noite. O longa de Christopher Nolan levou as categorias de melhor elenco em filme, melhor ator e ator coadjuvante. O prêmio de melhor atriz ficou com Lily Gladstone por sua atuação em Assassinos da Lua das Flores e o de atriz coadjuvante com Da’Vine Joy Randolph por Os Rejeitados. Em TV, os destaques foram para O Urso, que levou melhor série de comédia, melhor ator e atriz em série de comédia, e Succession, vencedora de melhor elenco em série de drama. (UOL)

Startups no Vale do Silício entram no mercado da guerra

Há um tempo, os profissionais de tecnologia não gostavam de aplicar o conceito de agilidade e rapidez das startups para criar armas de guerra. Mas, isso parece ter mudado com centenas de jovens brilhantes desembarcando neste fim de semana no Vale do Silício para um hackaton - concurso no qual programadores competem para criar software - com o objetivo de desenvolver ferramentas de vigilância e sistemas de guerra eletrônica. A mudança cultural desse setor teria sido provocada pelas ameaças econômicas e geopolíticas e a crescente militarização da China. Parte dessa nova safra de trabalhadores acredita que esse novo mercado é um chamado mais elevado de extensão dos ideais americanos para o próximo século. E já existem ao menos três dúzias de investidores para essas organizações, que já conta com ao menos sete unicórnios (avaliadas em mais de US$ 1 bilhão). De acordo com a empresa de dados PitchBook, os investidores injetaram US$ 108 bilhões para companhias tecnológicas de defesa entre 2021 e 2023 para a construção de ferramentas de ponta, como mísseis hipersônicos, wearables que melhoram o desempenho e sistemas de vigilância por satélite. (Estadão)

Trump vence com folga no estado natal de Haley

Só os tribunais são capazes de impedir que Donald Trump seja o candidato do Partido Republicano às eleições presidenciais de novembro. Embora Nikki Haley, sua única adversária na legenda, tenha prometido continuar e campanha por pelo menos mais um mês, a vitória de Trump sábado nas primárias da Carolina do Sul, estado que ela governou por dois mandatos, sepultou suas pretensões. O resultado oficial ainda não foi divulgado, mas pesquisas indicam que ele venceu com 60% dos votos. “Nunca vi o Partido Republicano tão unido quanto agora”, comemorou Trump, cercado das principais autoridades do estado, considerado um dos mais conservadores dos EUA. O ex-presidente venceu todas as primárias e assembleias até agora, mas Haley diz que vai se manter na disputa para evitar uma convenção de candidato único “no estilo soviético”. (CNN)

Multidão já ocupa a Paulista para ato pró-Bolsonaro

Com camisas da CBF e bandeiras do Brasil, mas sem cartazes, uma multidão ocupa desde o fim da manhã as pistas da Avenida Paulista para o ato convocado pelo ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) após ser alvo de uma operação da Polícia Federal. O início da manifestação está marcado para as 15h, com uma oração conduzida pela ex-pimeira-dama Michelle Bolsonaro, seguida de discursos de políticos. O próprio ex-presidente deve encerrar o evento, às 17h. (Metrópoles)

Hidrelétricas perdem espaço para fontes de energias renováveis no Brasil

Para ler com calma. Mesmo sendo a principal fonte de energia brasileira, as usinas hidrelétricas estão perdendo espaço para fontes renováveis nos últimos anos. Atualmente, a hidráulica responde por 53% da capacidade nacional, mas estimativas oficiais esperam que em sete anos essa parcela caia para 42%. Com outras fontes cada vez mais baratas, como eólica e solar, a migração de investimentos para esses novos mercados fizeram com que as hidrelétricas cheguem em alguns momentos a desperdiçar a água, sem produção energética. O ano passado bateu recordes desse tipo de processo, deixando de gerar 16 gigawatts apenas em fevereiro, cerca de 21% da demanda total daquele mês. Especialistas explicam que o país ainda não consegue armazenar as energias eólica e solar em larga escala, precisando das hidrelétricas para reduzir a produção em momentos de menor demanda. (Folha)

Custo com segurança no Brasil representa 5,9% do PIB anual

De acordo com um levantamento realizado pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) e divulgado no Atlas da Violência, as empresas brasileiras despendem aproximadamente R$ 171 bilhões por ano na tentativa de prevenir incidentes de violência. Esse valor corresponde a 1,7% do Produto Interno Bruto (PIB) de 2022, último ano com dados completos disponíveis. O custo total com segurança no Brasil, incluindo despesas privadas e governamentais, além das perdas de produtividade devido a homicídios, representa 5,9% do PIB anual, o equivalente a R$ 595 bilhões, de acordo com o Ipea. Estudos semelhantes corroboram esses achados: um relatório de 2018 da Secretaria Especial de Assuntos Estratégicos indicou que os custos econômicos com criminalidade aumentaram significativamente entre 1996 e 2015, representando 4,38% do PIB. Além disso, um estudo da Confederação Nacional da Indústria em 2018 estimou uma perda anual de 5,5% do PIB, o que equivaleria a um imposto de cerca de R$ 1,8 mil por cidadão, por ano. (Estadão)