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Mais de cem pessoas morreram em Gaza nesta quinta-feira durante a distribuição de alimentos à população. Testemunhas relataram que as pessoas estavam em volta dos caminhões que tinham acabado de chegar, quando as forças israelenses começaram a disparar. Muitas das vítimas morreram atropeladas pelos veículos em meio ao caos generalizado. Segundo o Ministério da Saúde palestino, 104 pessoas morreram e mais de 700 ficaram feridas. Um porta-voz militar israelense disse que não poderia confirmar o número de mortos, mas confirmou que houve disparos. Num relato inicial, Israel disse que os residentes de Gaza cercaram os caminhões de ajuda e saquearam os mantimentos. Depois, um porta-voz do Estado judeu disse que houve dois eventos. Em um, os veículos foram cercados e acabaram atropelando as pessoas. No outro, um grupo de palestinos abordou as forças israelenses, que abriram fogo. É possível que o número de mortos aumente, já que muitos corpos ainda estavam nas ruas. O presidente americano, Joe Biden, disse que seu governo ainda está investigando o incidente, mas admitiu que complicaria as negociações sobre um cessar-fogo em troca de reféns. (CNN)

O Google está sendo alvo de uma ação judicial no valor de US$ 2,3 bilhões movida por 32 grupos de mídia europeu como Axel Springer, que alegam perdas pelas práticas em publicidade digital da gigante de buscas. O processo, que inclui editores da Bélgica, Dinamarca, Finlândia, Hungria, Holanda, Noruega, Polônia, Espanha e Suécia, ocorre no momento em que os reguladores antitruste da União Europeia também coíbem os anúncios do Google. Em comunicado, os advogados da ação, Geradin Partners e Stek, dizem que “sem o abuso da posição dominante do Google, as empresas de mídia teriam recebido receitas significativamente mais altas de publicidade e pago taxas mais baixas por serviços de tecnologia de publicidade”. Eles citam a multa de 220 milhões de euros aplicada pela autoridade da concorrência francesa contra a companhia por seu negócio de publicidade, em 2021, além das acusações da Comissão Europeia, no ano passado. Em nota, o Google disse que se opõe à demanda judicial, a que chamou de “especulativa e oportunista”. (Época Negócios)

A BlackRock anunciou nesta quinta-feira que seu BDR de fundo de investimento em índice (ETF) iShares Bitcoin Trust, começará a ser negociado na B3 nesta sexta-feira. A taxa de administração é de 0,25%. Mas o IBIT39 está sendo lançado com desconto, com taxa de 0,12% no primeiro ano ou até que sejam atingidos os primeiros US$ 5 bilhões no mundo. A gestora tem cerca de 43 milhões de investidores com ETFs iShares globalmente. “O crescente interesse no mercado cripto por investidores de todo o mundo despertou a busca por opções também no mercado de capitais brasileiro”, disse o superintendente de produtos de juros e moedas da B3, Felipe Gonçalves em comunicado. (CNN Brasil)

O Ministério da Saúde publicou uma nota técnica derrubando uma orientação do governo Bolsonaro, que fixava prazo para o aborto legal, voltando a valer o que diz o Código Penal, em vigor desde 1940, que não estabelece qualquer limite de tempo para a realização do procedimento nas condições previstas em lei, quando a gravidez é resultado de estupro ou coloca a vida da mulher em risco. Uma decisão do STF também permite sua realização em caso de anencefalia, ou seja, má formação cerebral do feto. Durante a gestão Bolsonaro, o prazo para a realização do aborto legal era de 21 semanas e 6 dias de gestação. A partir daí, a pasta argumentava que haveria uma viabilidade de sobrevivência do feto, se tornando um parto prematuro e não um aborto. No documento, a pasta afirma que “se o legislador brasileiro ao permitir o aborto, nas hipóteses descritas no artigo 128 não impôs qualquer limite temporal para a sua realização, não cabe aos serviços de saúde limitar a interpretação desse direito, especialmente quando a própria literatura/ciência internacional não estabelece limite”. (g1)

Saber quais deputados assinaram o pedido de impeachment do presidente Lula devido à comparação que fez entre a ação de Israel em Gaza e o Holocausto pode levar quase um mês. Desde a semana passada, a Folha solicita a informação. Mas a Secretaria-Geral da Mesa da Câmara dos Deputados se recusou a fornecer a lista oficial e orientou que o jornal tem de fazer o pedido via Lei de Acesso à Informação (LAI), cujo prazo de resposta pode ser de até 30 dias. A LAI, no entanto, estabelece que qualquer interessado na informação, que é pública, pode solicitá-la “por qualquer meio legítimo” e cabe ao órgão, de posse dos dados, “autorizar ou conceder o acesso imediato à informação disponível”. A LAI também define que a recusa a fornecer informação requerida nos termos da lei, retardar deliberadamente seu fornecimento ou fornecê-la intencionalmente de forma incorreta, incompleta ou imprecisa são condutas ilícitas que acarretam responsabilidade do agente público, que pode responder por improbidade administrativa. A Secretaria-Geral da Mesa e o presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), não responderam sobre o motivo da recusa à informação. (Folha)

O Ministério da Cultura da Itália anunciou que não vai vetar a participação de uma representação oficial de Israel na Bienal de Veneza, o mais importante evento mundial das artes plásticas. O veto fora pedido em um manifesto assinado por 17 mil artistas em protesto contra a invasão da Faixa de Gaza. “A Bienal de Arte de Veneza será sempre um espaço de liberdade, encontro e diálogo e não um espaço de censura e intolerância”, disse o ministro Gennaro Sangiuliano. O banimento, porém, já foi usado em ocasiões anteriores. A África do Sul foi proibida de participar durante o regime segregacionista do apartheid, e a Rússia teve seu pavilhão desmontado em 2022 após a invasão da Ucrânia. A Bienal de Veneza acontece entre 20 de abril e 24 de novembro. (Globo)

Um homem foi preso nesta quinta-feira em Fortaleza (CE), suspeito de ajudar na fuga de dois integrantes de uma facção criminosa do presídio federal de Mossoró (RN). É a sexta pessoa detida desde o início das buscas por Rogério da Silva Mendonça e Deibson Cabral Nascimento. A polícia não identificou o preso nem informou qual teria sido sua participação na fuga da dupla. Os investigadores acreditam que os foragidos ainda estejam no Rio Grande do Norte. (Folha)

O sistema bancário brasileiro encerrou nesta quinta-feira todas as operações de transferência por DOC e TED, tornadas obsoletas pela popularização do sistema de transferência instantânea PIX. O DOC foi criado em 1985 para transferência entre contas, com compensação no dia seguinte. Já o TED, onde o dinheiro caía na conta de destino em até 30 minutos, tinha como principal finalidade o pagamento de salários. “Tanto a TEC quanto o DOC deixaram de ser a primeira opção dos clientes e sua utilização vem caindo continuamente nos últimos anos”, disse, em nota, o diretor adjunto de Serviços da Febraban, Walter Faria. “Os clientes têm dado preferência ao Pix, por ser gratuito, instantâneo e pelo valor que pode ser transacionado.” (Poder360)

Entenda de que forma o TSE irá regular o uso de inteligência artificial nas eleições municipais deste ano neste Pedro+Cora.

A Polícia Federal prendeu nesta quinta-feira dois empresários em uma nova fase da Operação Lesa Pátria, determinada pelo Supremo Tribunal Federal (STF). Adauto Lúcio Mesquita e Joveci Xavier de Andrade são sócios de uma empresa varejista do Distrito Federal e, de acordo com as investigações, teriam criado um grupo de WhatsApp a fim de arrecadar recursos para acampamentos nas portas de quartéis. Eles teriam fornecido lonas, água, alimentos e banheiros químicos aos acampados, que pediam um golpe militar para manter Jair Bolsonaro (PL) no poder. A PF cumpre 34 mandados judiciais – sendo 24 mandados de busca e apreensão, três mandados de prisão preventiva e sete de monitoramento com tornozeleira eletrônica – em sete estados e no Distrito Federal. (CNN Brasil)