Musk processa Open AI devido a parceria com a Microsoft

O bilionário Elon Musk entrou com uma ação na Justiça contra a OpenAI, criadora do ChatGPT, e seu CEO, Sam Altman, por, segundo ele “abandonarem sua missão” de desenvolver inteligência artificial para o benefício da Humanidade, não por lucro. A Microsoft vem investindo bilhões na OpenAI ao longo dos últimos quatro anos, o que, segundo o dono da Tesla e do X, comprometeu o compromisso da empresa com o desenvolvimento de produtos abertos e disponíveis para todos. Segundo o processo, a OpenAI vem mantendo o design do ChatGPT 4, seu modelo de IA mais avançado, “em completo segredo”. Musk foi um dos fundadores da OpenAI em 2015, mas deixou a companhia três anos depois. (Reuters)

PIB cresce 2,9% em 2023, segundo dados do IBGE

O Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro registrou crescimento de 2,9% no ano passado, segundo dados divulgados nesta sexta-feira pelo IBGE. De acordo com o instituto, a economia do Brasil viveu em 2023 dois cenários distintos. No primeiro semestre, uma safra excepcional de grãos deu impulso à agricultura, que registrou no ano crescimento de 15,1%. Na segunda metade do ano, coube ao setor de serviços, o maior da economia brasileira, manter o aquecimento, beneficiado por políticas de incentivo, como o reajuste real do salário mínimo e o bolsa-família em R$ 600, e por recordes de ocupação no mercado de trabalho. (g1)

Militares temem novo depoimento de Mauro Cid

O ex-comandante do Exército Freire Gomes, que teria resistido ao assédio para aderir a um golpe de Estado, presta depoimento hoje à Polícia Federal, mas, como conta Bela Megale, não é com ele que os militares investigados estão mais preocupados. O que os assusta mesmo são as novas oitivas da PF com o tenente-coronel Mauro Cid, antigo ajudante de ordens de Jair Bolsonaro. A avaliação é de que ele tentou preservar colegas de farda em depoimentos anteriores, mas que, como as investigações apontaram a participação de oficiais no planejamento de um golpe, Cid tenha de detalhar o papel de cada um na conspiração. (Globo)

Financiamento empresarial

Forças de Israel matam mais de cem palestinos em meio a ajuda humanitária

Dentro dos 30 mil mortos desde o início da invasão de Israel à Faixa de Gaza, número alcançado na quinta-feira, estão ao menos 112 palestinos que se acotovelaram para receber a ajuda humanitária que chegou à região, mas foram metralhados por soldados israelenses. Pessoas estavam à espera da comida levada até lá por caminhões e foram alvejadas por militares das Forças de Defesa de Israel (IDF, na sigla em inglês), que classificou a chacina como “incidente”. Na versão dele, os agentes de Israel realmente abriram fogo contra os civis pois "a multidão se aproximava das forças de maneira que representava uma ameaça às tropas, que responderam à ameaça com fogo real”.

Tragédia na fila de ajuda em Gaza

Hamas acusa Israel de atirar em multidão que buscava comida, enquanto Tel Aviv diz que seus soldados só dispararam após o início do tumulto e de atropelamentos. Washington cobra investigação e afirma que as mais de 100 mortes podem atrasar acordo para cessar-fogo. Senado prepara PEC que acaba com a reeleição. Brasil ultrapassa um milhão de casos de dengue. Chorinho é o mais novo patrimônio imaterial brasileiro. E grupos de mídia processam o Google por US$ 2,3 bilhões.

Meta é alvo de reclamações sobre privacidade por consumidores europeus

A Meta está sendo alvo de reclamações sobre privacidade por oito grupos de consumidores da União Europeia nesta quinta-feira. As queixas foram apresentadas por consumidores na República Tcheca, Dinamarca, França, Grécia, Noruega, Eslováquia, Eslovênia e Espanha às autoridades de proteção de dados de seus países. Os órgãos de consumidores afirmam que a companhia não cumpre as regras do Regulamento Geral de Proteção de Dados (GDPR). A vice-diretora geral da Organização Europeia do Consumidor, Ursula Pachl, criticou recentemente o lançamento da Meta de assinaturas pagas e sem anúncios do Facebook e Instagram na Europa, que a empresa disse ter como objetivo cumprir as novas regras tecnológicas da UE. (Reuters)

Desmatamento no Cerrado cai 48% em janeiro frente ao mês anterior

O desmatamento no Cerrado caiu 48% em janeiro na comparação com dezembro de 2023, com perda de 51 mil hectares, de acordo com dados divulgados nesta quinta-feira pelo Instituto de Pesquisa Ambiental da Amazônia (Ipam). Segundo o Sistema de Alerta de Desmatamento do Cerrado (SAD), a perda da vegetação em janeiro foi a menor dos últimos 11 meses, mas registrou uma alta de 10% em relação ao mesmo mês do ano passado, quando o bioma perdeu 46 mil hectares. A região do Matopiba, que inclui Maranhão, Tocantins, Piauí e Bahia, respondeu pela maioria da taxa de desmatamento do mês passado, com 64%. (UOL)

Brasil chega a mais de 1 milhão de casos de dengue em 2024

O Brasil passou a marca de 1 milhão de casos de dengue nesta quinta-feira, segundo dados do Ministério da Saúde. Foram 1.017.278 infecções nas primeiras oito semanas deste ano contra 207.475 no mesmo período do ano passado. Desde janeiro, 214 mortes já foram confirmadas e outras 687 seguem em investigação. Em 2023, houve 149 óbitos nas oito primeiras semanas. Com a alta de casos, seis estados, além do Distrito Federal, declararam emergência em saúde pública. Para conter o avanço da doença, a pasta da Saúde promete implementar o “Dia D”, de mobilização nacional contra a dengue, neste sábado. (g1)

Saúde suspende nota técnica que derrubava norma do governo Bolsonaro sobre aborto

O Ministério da Saúde suspendeu hoje uma nota técnica que derrubava uma orientação do governo Bolsonaro, que fixava prazo para o aborto legal. O Código Penal não estabelece qualquer limite de tempo para a realização do procedimento nas condições previstas em lei, quando a gravidez é resultado de estupro ou coloca a vida da mulher em risco. Uma decisão do STF também permite sua realização em caso de anencefalia. Durante a gestão Bolsonaro, o prazo para a realização do aborto legal era de 21 semanas e 6 dias de gestação. O documento, publicado na quarta-feira, ressaltava que caberia aos serviços de saúde “garantir esse direito de forma segura, íntegra e digna”, não podendo ser imposta qualquer limitação senão aquelas previstas na legislação. Segundo a assessoria da pasta, “o documento não passou por todas as esferas necessárias do Ministério da Saúde e nem pela consultoria jurídica da Pasta, portanto, está suspenso”. (g1)