Última adversária de Trump deixa a corrida presidencial

Donald Trump tem o caminho livre para ser o candidato republicano à Casa Branca nas eleições deste ano e repetir em novembro o embate de 2020 com Joe Biden. Sua última adversária, Nikki Haley, decidiu abandonar a disputa após perder as primárias em 14 dos 15 estados disputados na Superterça. O anúncio oficial foi feito na manhã desta quarta-feira em Charleston, na Carolina do Sul, estado que ela governou por dois mandatos. “Chegou a hora de suspender minha campanha. Eu disse querer que os americanos tivessem suas vozes ouvidas. Consegui. Não tenho arrependimentos”, disse Haley. Ela não declarou apoio a Trump, mas o conclamou a conquistar os quase 30% dos eleitores republicanos que votaram nela nas diversas primárias. O ex-presidente não perdeu tempo e convidou os eleitores de Haley a aderirem a seu movimento, enquanto Biden fez um apelo para que rejeitem o extremismo. Nos bastidores, assessores da ex-governadora reconhecem que ela não atingiu as metas para permanecer na briga, mesmo vencendo em Vermont e tendo um bom desempenho com o eleitorado de maior renda e escolaridade na Virgínia. (CNN)

Powell reitera que Fed precisa de mais confiança na inflação antes de cortar juros

Em discurso para um painel da Câmara dos Estados Unidos, o presidente do Federal Reserve, Jerome Powell, reiterou que o banco central dos EUA não tem pressa para cortar as taxas de juros até que os formuladores de políticas monetárias estejam convencidos de que venceram a batalha contra a inflação. O chefe do Fed disse que provavelmente será apropriado começar a reduzir os juros "em algum momento deste ano", mas isso não deve acontecer agora. Com a economia e o mercado de trabalho fortes, o banco central dos EUA quer mais evidências de que a inflação americana está voltando para sua meta. Depois de elevar sua taxa de referência em mais de cinco pontos percentuais desde março de 2022, o Fed tem mantido os juros estáveis desde julho, em meio a pressões de preços em queda. (Bloomberg Línea)

Receita divulga as regras do Imposto de Renda 2024

A Receita Federal divulgou nesta quarta-feira as novas regras para declaração do Imposto de Renda 2024 para o ano-calendário 2023. O prazo de entrega este ano é do dia 15 de março a 31 de maio. O programa será liberado no mesmo dia do início da declaração, com opção de declaração pré-preenchida. A novidade este ano é que o governo ampliou a faixa de isenção, para deixar de cobrar o imposto do trabalhador que recebe até dois salários mínimos. Com isso, a faixa passou de R$ 1.903,98 para R$ 2.112 por mês. Segundo o Ministério da Fazenda, com a MP, 15,8 milhões de brasileiros serão beneficiados. Veja quem é obrigado a declarar e o calendário de restituição. (g1)

Tendência no STJ é confirmar prisão de Robinho

No que depender do Superior Tribunal de Justiça (STJ), Robinho deve ser o próximo astro do futebol atrás das grades. A tendência entre os ministros da Corte é homologar a sentença da Justiça italiana que condenou o jogador a nove anos de prisão pelo estupro coletivo de uma albanesa em uma boate de Milão, em 2013. Como o Brasil não extradita seus cidadãos, o STJ deve atender ao parecer da Procuradoria-Geral da República (PGR) para que Robinho cumpra a pena num presídio brasileiro. O passaporte do jogador foi apreendido em março do ano passado, impedindo que ele deixe legalmente o país, e há uma ordem internacional de prisão contra ele. O julgamento no STJ está marcado para o próximo dia 20. (CNN Brasil)

OpenAI refuta alegações de Musk e o acusa de querer controle total sobre a empresa

A OpenAI, dona do ChatGPT, rebateu as alegações de Elon Musk de que a startup abandonou sua missão original de desenvolver inteligência artificial para o benefício da humanidade e não para fins lucrativos. Em um postagem no blog, a empresa afirmou que vai agir para refutar todas as alegações do bilionário, que entrou na semana passada com uma ação judicial contra a startup cofundada por ele. Segundo a OpenAI, Musk queria que a empresa se fundisse com a Tesla, dizendo que a startup deveria “anexar-se à Tesla como sua vaca leiteira”. O bilionário queria então participação majoritária, controle inicial do conselho e ser presidente-executivo da OpenAI, disse a empresa. “Estamos tristes por ter chegado a esse ponto com alguém que admiramos profundamente – alguém que nos inspirou a almejar mais alto, depois nos disse que iríamos falhar, abriu um concorrente e depois nos processou quando começamos a fazer progressos significativos em direção à missão da OpenAi sem ele”, disse a startup desenvolvedora do ChatGPT. (Forbes)

Após ouvir Freire Gomes, PF tomará novo depoimento de Cid

O depoimento-bomba do ex-comandante do Exército Marco Antonio Freire Gomes fez com que a Polícia Federal decidisse ouvir mais uma vez o tenente-coronel Mauro Cid, antigo ajudante de ordens de Jair Bolsonaro. A delação premiada dele serviu como base à investigação que apura um plano de golpe de Estado para manter o ex-presidente no poder. No novo depoimento, marcado para a próxima segunda-feira, os investigadores querem que Cid detalhem informações passadas por Freire Gomes, que afirmou ter sido apresentado pelo próprio Bolsonaro a uma minuta para implementação do golpe. O tenente-coronel também deverá esclarecer mensagens nas quais se refere à possibilidade de adesão do general Estevam Theophilo Gaspar de Oliveira à trama golpista. (g1)

“Bolsonaro queria vencer a eleição independente do resultado”, diz Rodrigo Maia

No Conversas com o Meio desta semana, Pedro Doria recebe o ex-deputado e ex-presidente da Câmara, Rodrigo Maia, para uma análise do passado, do presente e do futuro político brasileiro. Hoje na iniciativa privada, Maia diz que teve certeza que aconteceria um golpe em 2022, além de tecer críticas ao comportamento do presidente Lula (PT), que, em sua visão, alimenta a polarização, e prevê que a dualidade entre lulismo e bolsonarismo ainda será a fiel da balança para as eleições de 2026.

Os 60 anos do golpe: militarismo acossado e civilismo em alta

Mais um aniversário do golpe de 1964 se aproxima e, com ele, as polêmicas relativas à significação histórica daquele acontecimento, dividindo a opinião pública. Instado a se manifestar, o presidente Lula afirmou que não gostava de remoer o passado e que era preciso governar olhando para o futuro. Embora previsível para quem conhece sua personalidade pragmática e conciliadora, parte significativa da esquerda recriminou a declaração por não aproveitar uma oportunidade histórica de condenar o militarismo renitente depois da tentativa de golpe de Estado de Bolsonaro. Disseram até que “quem não remói o passado acaba remoído por ele”.

Romance ‘renegado’ de Gabriel García Márquez chega às livrarias

Antes de morrer, em abril de 2014, o colombiano Gabriel García Márquez deu uma ordem expressa à família: deveriam destruir os originais de Em Agosto Nos Vemos, romance inédito ao qual achava faltar qualidade. Como os filhos Gonzalo e Rodrigo decidiram ignorar a vontade do vencedor do Nobel, o livro chegou nesta quarta-feira às livrarias. Em entrevista, Rodrigo explicou que, a princípio, pensaram em seguir a orientação do pai. “Mas quando o lemos (anos depois) nos pareceu que o livro era muito melhor do que recordávamos”, conta. Os irmãos também avaliam que a doença do escritor prejudicou sua capacidade de avaliação sobre a obra. Em Agosto Nos Vemos fecha a trilogia de amores maduros contando a história de uma mãe de família que, uma vez por ano (em agosto), se entrega a prazeres proibidos. (Globo)

Produção industrial recua 1,6% em janeiro

A produção industrial brasileira registrou queda de 1,6% em janeiro na comparação com o mês anterior, interrompendo assim um período de cinco meses sem queda, segundo o IBGE. Na comparação com o mesmo mês do ano anterior, a produção subiu 3,6%. Em 12 meses, a indústria acumula avanço de 0,4%. A queda no mês foi mais forte que a esperada pelo mercado e foi puxada pelas indústrias extrativas e dos produtos alimentícios. A variação negativa de 1,6% em janeiro foi a mais intensa desde abril de 2021, quando o índice assinalou perda de 1,9%. Mesmo assim, 18 dos 25 ramos industriais pesquisados registraram taxas positivas, como produtos químicos e equipamentos de informática. (InfoMoney)