Bolsonaristas batem governo e comandam comissões na Câmara

Com a maior bancada, PL impõe os radicais Caroline de Toni na CCJ e Nikolas Ferreira na Educação. Com desistência de Nikki Haley, Trump e Biden vão repetir a disputa de 2020. Toffoli interrompe novamente julgamento no STF sobre posse de maconha. OpenIA reage a acusações de Musk. E confira as estreias de hoje nos cinemas.

Bolsonaristas abocanham principais colegiados da Câmara: Carol de Toni é eleita presidente da CCJ, e Nikolas leva Comissão de Educação

A Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) tem uma nova presidente: a deputada Caroline de Toni (PL-SC). Com a maior bancada da Câmara, o partido de Jair Bolsonaro teve prioridade para escolher quem ficaria à frente da comissão que é considerada a mais importante da Casa. Em outra derrota para o governo, o deputado Nikolas Ferreira (PL-MG) foi eleito presidente da Comissão de Educação, por 22 votos favoráveis e 15 em branco. Confira neste episódio.

Caroline de Toni assume CCJ, Nikolas fica com a Comissão de Educação

A Comissão de Constituição de Justiça e de Cidadania (CCJ) tem uma nova presidente: a deputada Caroline de Toni (PL-SC). Com a maior bancada, o partido de Jair Bolsonaro teve prioridade para escolher quem ficaria à frente da comissão que é considerada a mais importante da Casa. A eleição da bolsonarista, com 49 votos a favor e nove em branco, representa um revés para o governo Lula, que terá de conviver neste ano com uma oposicionista no comando do principal colegiado da Câmara. O Palácio do Planalto tentou evitar que Caroline assumisse a CCJ e o presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), e outras lideranças do Centrão chegaram a avaliar que ela era polêmica demais, mas o PL manteve a indicação. A escolha, no entanto, contou com aprovação de deputados petistas. “Deputada, a senhora terá todo o nosso respeito”, afirmou o líder do governo na Câmara, José Guimarães (PT-CE). Segunda mulher a presidir a CCJ, ela prometeu uma gestão “com equilíbrio” e afirmou que atuará com responsabilidade, transparência e equilíbrio, “ouvindo todas as bancadas, como tem que ser”. (Estadão)

Para cumprir lei da UE, WhatsApp e Messenger vão usar protocolo Signal

A Meta ofereceu mais detalhes sobre como vai tornar WhatsApp e Messenger interoperáveis com outros aplicativos de mensagens, conforme exigido pela Lei dos Mercados Digitais (DMA) da União Europeia. A companhia informou hoje que pedirá a terceiros que utilizem o protocolo Signal, o mais seguro com criptografia ponta a ponta, ainda que possa abrir exceções futuramente, desde que utilizem níveis de segurança similares. Os provedores terceirizados deverão assinar um acordo com a Meta antes da implementação do serviço. (TechCrunch)

Apple encerra conta de desenvolvedor da Epic Games

A guerra entre Apple e Epic Games segue com a dona do Fortnite informando que a big tech encerrou sua conta de desenvolvedor, que permitiria trazer seus jogos de volta aos iPhones e iPads na União Europeia por meio da Lei dos Mercados Digitais (DMA). A empresa da maçã teria dito que a desenvolvedora era “uma ameaça ao seu ecossistema” por não ter apoiado suas sugestões para a DMA. “Eles estão minando nossa capacidade de ser um concorrente viável e estão mostrando a outros desenvolvedores o que acontece quando você tenta competir com a Apple ou critica suas práticas injustas”, escreveu a Epic em seu blog. A Apple disse que optou por exercer o direito que ganhou na Justiça de rescindir qualquer ou todas as subsidiárias da Epic Games a critério exclusivo. (TechCrunch)

Balança comercial tem superávit de US$ 11,94 bilhões no primeiro bimestre

A balança comercial registrou superávit de US$ 11,94 bilhões nos dois primeiros meses deste ano, informou nesta quarta-feira o Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços. O resultado é o melhor para um primeiro bimestre desde o início da série histórica, iniciada em 1989. Até então, o maior valor já registrado para o período foi um saldo positivo de US$ 6,72 bilhões, em 2016. As exportações registraram alta de 17,4%, somando US$ 50,5 bilhões. Já as compras do exterior totalizaram US$ 38,576 bilhões, alta de 1%. Apenas em fevereiro a balança comercial registrou superávit de US$ 5,44 bilhões, também recorde histórico. (g1)

Justiça anula 3 condenações e reduz pena de Sérgio Cabral em 40 anos

A defesa de Sérgio Cabral conseguiu anular nesta quarta-feira no Tribunal Regional Federal da 2ª Região (TRF-2) três condenações da Lava-Jato contra o ex-governador do Rio de Janeiro — todas proferidas pelo juiz Marcelo Bretas, afastado há um ano da 7ª Vara Federal Criminal do Rio enquanto responde a processos disciplinares no Conselho Nacional de Justiça. Com isso, Cabral, que está solto desde o fim de 2022, reduzirá suas penas, que chegaram a somar mais de 425 anos, em 40 anos e seis meses, conta Lauro Jardim. Os desembargadores da 2ª Turma Especializada entenderam que duas dessas ações (Unfairplay e Ratatouille) não deveriam ter tramitado na 7ª Vara Federal Criminal porque não tinham conexão com a Lava-Jato. O terceiro processo (C'est Fini) foi anulado porque, na avaliação dos magistrados, a Justiça Federal não era o âmbito adequado para tramitação. (Globo)

Toffoli suspende julgamento sobre descriminalização do porte de maconha

O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Dias Toffoli pediu vista (mais tempo para análise) no julgamento sobre a descriminalização do porte de maconha para consumo próprio nesta quarta-feira, podendo parar o processo por mais 90 dias. O caso foi retomado após um pedido de vistas de André Mendonça, que seguiu o entendimento de Cristiano Zanin, para manter o porte da cannabis como crime, sendo acompanhado por Nunes Marques, que votou em seguida. Até o momento, o placar segue 5 a 3 pela descriminalização do porte, sendo favorável o relator, Gilmar Mendes, seguido por Alexandre de Moraes, Edson Fachin, Luís Roberto Barroso e Rosa Weber (aposentada). Além de Toffoli, faltam os votos de Luiz Fux e Cármen Lúcia. (CNN Brasil)

Ibovespa sobe 0,62%, e dólar cai 0,21%

O Ibovespa fechou nesta quarta-feira em alta de 0,62%, a 128.890 pontos. Em Nova York, Dow Jones subiu 0,20%, S&P 500 avançou 0,51% e Nasdaq ganhou 0,58%. Já o dólar caiu 0,21%, a R$ 4,95. (Valor Investe)

Para mostrar força da militância, PL quer novos atos com Bolsonaro

O ato pró-Jair Bolsonaro (PL) do último dia 25 pode se repetir em outras cidades do país como reação às investigações da Polícia Federal. Membros do PL já conversaram com o ex-presidente para que ele replique a manifestação em locais como Rio de Janeiro e Belo Horizonte. A sigla avalia que o evento demonstrou o vigor político de Bolsonaro, é uma forma de manter a militância engajada em um ano de eleições municipais e reforça a narrativa de que ele é vítima de uma perseguição do Judiciário e que não tramou um golpe de Estado. Na visão desses assessores do partido, as manifestações serviriam para eventualmente frear o avanço de processos no Supremo, deixando claro que condenar Bolsonaro ou tomar uma medida mais drástica, como prendê-lo, teria repercussão negativa em parte da população. Pessoas próximas ao ex-presidente acham que tais atos devem ser realizados uma vez por semestre, evitando uma banalização. (Folha)