Brasil ultrapassa 2 milhões de caso de dengue

O Brasil ultrapassou em menos de três meses a marca de 2 milhões de casos de dengue – prováveis e confirmados – este ano, segundo dados do Ministério da Saúde. O país já conta 682 mortes confirmadas por conta da doença. Esse é o maior número de casos já registrado desde o início da série histórica em 2000, e a estimativa é que a epidemia ainda não tenha atingido seu pico, podendo chegar a 4,2 milhões de casos. (g1)

Bitcoin caminha para a pior semana do ano com menor demanda por ETFs

Após atingir recordes históricos nos últimos dia, o Bitcoin recuou mais de 10% desde sua máxima histórica de US$ 73.798, em meio à queda na demanda por ETFs da criptomoeda. O grupo de 10 ETFs de bitcoin às vista registrou uma saída líquida de US$ 326 milhões na terça-feira, seu pior dia de fluxos desde o lançamento em 11 de janeiro. Com isso, o bitcoin caminha para sua pior semana no ano, com recuo de 4% na cripto. Na manhã desta sexta-feira, o ativo é negociado a US$ 64.835, após queda de -3,00% nas últimas 24 horas. Para analistas, a tendência é que o bitcoin sofra novas quedas até o tão aguardado evento de halving em abril, que reduzirá a oferta de novos bitcoins pelos mineradores. (Bloomberg Línea)

Apple está em negociações com a chinesa Baidu para integrar IA no iPhone, diz WSJ

A Apple está em negociações com algumas de tecnologia para escolher a inteligência artificial que vai abastecer o próximo iPhone. E segundo o Wall Street Journal, a companhia manteve conversas preliminares com a chinesa Baidu. A dona do iPhone também estaria em negociações com o Google e a OpenAI sobre o uso da tecnologia para potencializar seus recursos móveis. No caso da China, a Apple tem procurado um fornecedor local porque o país exige que modelos de IA generativa sejam analisados pelos órgãos reguladores antes de serem lançados ao público. Desde a aprovação da regra, no ano passado, Pequim já aprovou mais de 40 modelos, incluindo o Ernie Bot, do Baidu. Atualmente, a Apple já armazena dados coletados de seus usuários chineses em servidores locais. A China, aliás, é o maior mercado externo da Apple, mas a companhia enfrenta dificuldades com a intensificação da concorrência de rivais locais. (Wall Street Journal)

Jogadores de mãos dadas, justiça ou privilégio?

Assédio, estupro, abuso. Abuso em frente à câmeras, homem que ri do seu crime, homem culpado que anda livre. Difícil semana para mulheres enquanto homens têm certeza da sua impunidade ou da "passação de pano." Violência de gênero tem que ser discutida, acolhida e denunciada. Mulheres e vítimas precisam ser empoderadas a denunciarem.

Rússia e China vetam resolução dos EUA pedindo cessar-fogo em Gaza

Os papéis se inverteram na sessão desta sexta-feira no Conselho de Segurança da ONU. Rússia e China exerceram o poder de veto para barrar a resolução proposta pelos EUA pedindo um cessar-fogo imediato na Faixa de Gaza, medida que os americanos haviam vetado em três ocasiões anteriores. A embaixadora dos EUA na ONU, Linda Thomas-Greenfield, criticou a postura de chineses e russos, acusando-os de colocar a política antes do progresso. Mesmo sem a aprovação, a mera apresentação da proposta já foi vista como uma mudança profunda na postura de Washington em relação à ação de Israel em Gaza. (CNN)

Governo anuncia bloqueio de R$ 2,9 bilhões no Orçamento de 2024

O governo Lula divulgou nesta sexta-feira o relatório de avaliação de receitas e despesas primárias do primeiro bimestre. O resultado apontou para um déficit de R$ 9,3 bilhões, ou 0,1% do PIB, e um bloqueio de R$ 2,9 bilhões no Orçamento 2024. A limitação de recursos será feita apenas nos gastos livres dos ministérios, ou seja, que não são obrigatórios. O novo arcabouço fiscal, aprovado no passado, prevê que o resultado pode variar entre 0,25% do PIB de déficit e o mesmo resultado do superávit. Com a estimativa apresentada, o país segue dentro da meta. O resultado é considerado positivo pelo governo, que justificou o cenário sem contingenciamento pelo aumento de arrecadação nos meses de janeiro e fevereiro. A gestão do presidente Lula também busca zerar o rombo das contas públicas neste ano, meta que consta na Lei de Diretrizes Orçamentária (LDO), aprovada pelo Congresso Nacional e sancionada pelo presidente. (g1 e O Globo)

Congresso reduz o controle de Padilha sobre emendas

Insatisfeito há tempos com a atuação do ministro das Relações Institucionais, Alexandre Padilha, o Congresso decidiu tirar dele o controle sobre as emendas de comissão e de bancada, orçadas respectivamente em R$ 11 bilhões e R$ 8,5 bilhões. Senadores e deputados inseriram na Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) um dispositivo para que os recursos sejam encaminhados diretamente as pastas responsáveis pelo gasto, sem passar pelo aval do Planalto – leia-se de Padilha –, como previa a regra anterior. O trecho aparentemente passou despercebido e foi sancionado pelo presidente Lula. Em março do ano passado, o governo havia baixado uma portaria determinando que essas emendas deveriam ser indicadas por ofícios à Secretaria de Relações Institucionais pelos parlamentares responsáveis, aumentando em muito o poder do ministro pela liberação das verbas. (Valor)

Confiança do consumidor sobe 1,6 ponto em março, na primeira alta do ano

O Índice de Confiança do Consumidor (ICC) subiu 1,6 ponto em março, para 91,3 pontos, segundo o FGV Ibre. Em médias móveis trimestrais, o índice continuou recuando, agora pelo sexto mês seguido, em 0,6 ponto, para 90,6 pontos. A alta em março foi motivada pela melhora de todos os quesitos que compõem o indicador, com exceção ao de intenção de compra de bens duráveis, que recuou fortemente no mês. “Esse é o primeiro resultado positivo do ano, elevando o indicador de um nível pessimista para moderadamente pessimista, acima dos 90 pontos. Apesar da melhora no mês, a dificuldade em alcançar níveis mais satisfatórios da confiança tem estado atrelado às limitações financeiras das famílias, como sugere a manutenção do indicador de situação financeira atual em níveis historicamente baixos”, afirmou Anna Carolina Gouveia, economista do FGV/Ibre. (InfoMoney)

Datafolha: maioria é contra o fim da reeleição

O Senado debate atualmente uma série de propostas para acabar com a reeleição para cargos Executivos, mas essa medida, segundo o Datafolha, vai na contramão da vontade da maioria da população. De acordo com o levantamento, 58% dos entrevistados são favoráveis à possibilidade de recondução do governante, enquanto 41% são contra. O apoio à prática é maior entre os eleitores mais jovens, com 71% entre 16 e 24, de menor escolaridade (61%) e maior renda (62%). O apoio ou rejeição à reeleição é distribuído de forma uniforme pelo país. (Folha)

Sem saída