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A defesa de Jair Bolsonaro (PL) classificou como ilógica a sugestão de que o ex-presidente fosse pedir asilo político ou tentar fugir do país quando decidiu passar duas noites na Embaixada da Hungria. “Diante da ausência de preocupação com a prisão preventiva, é ilógico sugerir que a visita do peticionário à embaixada de um país estrangeiro fosse um pedido de asilo ou uma tentativa de fuga”, afirmaram os advogados em manifestação enviada ontem ao ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal. A defesa também argumentou que as conclusões tiradas após a revelação da estadia pelo jornal The New York Times são “equivocadas”. Moraes pediu a manifestação da Procuradoria-Geral da República (PGR) sobre as explicações. A PGR tem até cinco dias para se manifestar. O ministro só vai analisar o caso após receber o parecer. (UOL)

Cobrado por Alexandre de Moraes, do STF, por uma explicação sobre a estadia na embaixada da Hungria, o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) afirmou na terça (27), por meio de seus representantes, que não tem receio de ser preso de forma preventiva no decorrer das investigações, o que torna, segundo sua defesa, ilógico pensar que a visita à representação húngara se tratasse de pedido de asilo político.

O mundo jogou fora o equivalente a um bilhão de refeições por dia em 2022, segundo dados do Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (Pnuma) apresentados hoje. Por ser um cálculo provisório, o índice de desperdício pode ser ainda maior. Em que pese ainda existirem 800 milhões de pessoas com fome no planeta, mais de um bilhão de toneladas de alimentos foram descartadas no período analisado, cerca de um quinto de tudo que foi produzido. Os maiores responsáveis pelo desperdício foram os lares (60%), com cerca de 631 milhões de toneladas, seguidos por restaurantes, refeitórios e hotéis, com 28%. Entre as explicações para a falta de aproveitamento estão a compra em excesso e a falta de refrigeração dos alimentos. Essa perda, além de emitir cinco vezes mais CO2 na atmosfera do que o setor da aviação, requer mais terras para agriculturas para o plantio de alimentos que não são consumidos. (Folha)

O vencedor do Nobel de Economia de 2002, Daniel Kahneman, morreu nesta quarta-feira, aos 90 anos. Ganhou o prêmio sem ser economista, “por ter integrado percepções da pesquisa psicológica à ciência econômica, especialmente no que diz respeito ao julgamento humano e à tomada de decisões sob incerteza”. Nascido em Tel Aviv, era professor emérito de psicologia na Universidade de Princeton, nos Estados Unidos, além de ter lecionado nas universidades Hebraica, em Jerusalém, de British Columbia, no Canadá, e da Califórnia. Suas pesquisas tornaram-se um marco no desenvolvimento da economia comportamental. (Valor)

Os fãs de Star Trek podem esperar por novidades para o futuro da franquia. Entre elas, está a contratação do roteirista Steve Yockey, criador da série The Flight Attendant, para escrever o quarto filme da sequência, dirigido por J.J. Abrams e que deverá ser a última aventura da tripulação formada por Chris Pine no papel do Capitão Kirk e Zachary Quinto como Spock. Estrelado pela vencedora do Oscar Michelle Yeoh, de Tudo em Todo Lugar ao Mesmo Tempo, o longa Star Trek: Section 31 é a próxima aposta dos produtores. Caso seja bem-sucedido, o produtor Alex Kurtzman afirma que Star Trek: Picard, série aclamada pelo público na terceira e última temporada, também pode ganhar uma sequência em formato de filme para TV. (Omelete)

Como parte do plano de enxugar a máquina pública, o governo argentino pretende demitir 70 mil servidores. Foi o que anunciou o presidente Javier Milei na terça-feira. Seu porta-voz, Manuel Adorni, confirmou que 15 mil empregos serão cortados já no dia 31 e que o restante das demissões está em discussão. Parte dos contratos de servidores que se encerram no fim deste mês não será renovada. Outros serão renovados por seis meses, seguidos por uma nova auditoria para analisar novas demissões. (Estadão)

A Justiça do Distrito Federal recebeu denúncia apresentada pelo Ministério Público e tornou o filho “zero quatro” de Jair Bolsonaro (PL), Jair Renan Bolsonaro, réu por falsidade ideológica, uso de documento falso e lavagem de dinheiro juntamente com outras cinco pessoas. Segundo a denúncia, os réus forjaram uma declaração de faturamento de uma empresa de Jair Renan, a RB Eventos e Mídia, com o objetivo de dar lastro a empréstimos bancários que chegaram a R$ 291 mil entre 2022 e 2023. A defesa de Jair Renan afirma que ele foi “vítima de um golpe”. (g1)

O ex-senador americano Joe Lieberman morreu nesta quarta-feira aos 82 anos. Ex-congressista por Connecticut e procurador-geral do estado, Lieberman foi eleito para o Senado em 1988. Centrista proeminente, ajudou a fundar a moderada Nova Coalizão Democrata e criticou o ex-presidente Bill Clinton pelo escândalo de Monica Lewinsky. Em 2000, tornou-se o primeiro judeu em uma chapa presidencial de um grande partido, concorrendo a vice ao lado de Al Gore. Sua carreira foi marcada por uma tendência independente, que culminou com o rompimento com os democratas e o apoio ao republicano John McCain nas eleições presidenciais de 2008. Deixou a vida parlamentar em 2012. Mas, recentemente, copresidiu o movimento No Labels e tentou buscar nomes alternativos a Joe Biden e Donald Trump. (Axios)

O Ibovespa encerrou o dia com alta de 0,65%, aos 127.690,62 pontos. Em Wall Street, o Dow Jones fechou com ganho de 1,22%, o S&P 500 avançou 0,86% e o Nasdaq subiu 0,51%. Já o dólar comercial recuou 0,07%, a R$ 4,97. (InfoMoney)

Com um poder poucas vezes visto desde a redemocratização, o Congresso Nacional registrou sua melhor avaliação em quase 21 anos, segundo pesquisa realizada entre 19 e 20 de março pelo Datafolha. Do total de entrevistados, 22% aprovam o trabalho de deputados e senadores, ante 23% que desaprovam e 53% que o veem como regular. Em dezembro, os números eram diferentes: a avaliação negativa era maior (35%), enquanto a positiva era menor (18%). O nível de aprovação e rejeição das Casas comandadas pelo senador Rodrigo Pacheco (PSD-MG) e pelo deputado Arthur Lira (PP-AL) registrado agora é o mais favorável desde o levantamento de dezembro de 2003, no fim do primeiro mandato de Lula, quando 24% avaliavam como ótimo ou bom e 22%, como ruim ou péssimo. A margem de erro da pesquisa é de dois pontos para mais ou menos. (Folha)