Meio

A Meta vai adicionar o rótulo “Feito com IA” em conteúdos gerados por inteligência artificial no Instagram, Facebook e Threads a partir de maio. As mudanças são baseadas em recomendações do Conselho de Supervisão da companhia e atualizam a política de mídia manipulada criada em 2020. Até então, a política da empresa proibia vídeos criados ou editados usando ferramentas de IA, mas não cobria a ampla gama de material gerado atualmente. “Nos últimos quatro anos, e particularmente no ano passado, as pessoas desenvolveram outros tipos de conteúdo realista gerado por IA, como áudio e fotos, e esta tecnologia está evoluindo rapidamente”, afirmou a Meta em um blog. Por recomendação do Conselho, a partir de julho, a big tech também vai deixar de remover material gerado por IA que não contrarie outras diretrizes da comunidade, passando a oferecer mais contexto. (The Verge)

O Ibovespa encerrou a semana com queda de 0,50%, aos 126.795,41 pontos. De segunda a sexta-feira, acumulou perda de 1,02%. Em Wall Street, Dow Jones subiu 0,80%, S&P 500 ganhou 1,11% e Nasdaq avançou 1,24%. Já o dólar comercial começou o dia em queda, mas subiu após a divulgação do dado de emprego nos EUA com resultado acima do esperado. A moeda americana avançou 0,29%, a R$ 5,065. (InfoMoney)

O governo federal incluiu 248 nomes de pessoas físicas e jurídicas na “lista suja” de empregadores que submeteram trabalhadores a condições análogas à escravidão. Essa é a maior inclusão já realizada, segundo o Ministério do Trabalho, que atualizou a lista nesta sexta-feira. Até então, o recorde de inclusões havia sido outubro passado, com 204 empregadores. A relação conta agora com 654 nomes. (g1)

A Max anunciou os atores protagonistas da série O Cavaleiro dos Sete Reinos, novo spin-off de Game of Thrones. Peter Claffey (da série Mal de Família) vai interpretar o cavaleiro Sor Duncan, o Alto, enquanto seu fiel escudeiro mirim Egg será vivido por Dexter Sol Ansel, de Jogos Vorazes: A Cantiga dos Pássaros e das Serpentes. Previsto para chegar na HBO e na plataforma da Max em 2025, a série será escrita e produzida por George R. R. Martin e Ira Parker. A história é ambientada na era em que a linhagem Targeryen ainda comanda o trono de ferro e a memória do último dragão não é tão distante. (Omelete)

Fabiano Lana: “Existe uma crítica recorrente ao Parlamento brasileiro, sobretudo ao Centrão. Nosso Congresso seria formado por políticos paroquiais, fisiológicos, conservadores (ou mesmo reacionários) que atrasariam o desenvolvimento do país. Isso tudo pode ser verdade. Mas frente às ideias intervencionistas, reestatizantes, antimercado, algo anos 50 do século 20, do presidente Lula e parte de sua turma, os defeitos dos parlamentares tornam-se até uma vantagem. Com a configuração hoje representada na Câmara e no Senado, a intenção nostálgica de um Brasil aos moldes de um mundo pré-queda do muro de Berlim tem muito menos chance de prosperar”. (Estadão)

Na noite da última quinta-feira, o relator do processo no Tribunal de Contas da União sobre o acordo de tolling entre a Petrobras e a Unigel, ministro Benjamin Zymler, solicitou à estatal uma nova análise econômica sobre os diferentes cenários e seus desdobramentos e mostrou preocupação com a situação financeira da fabricante de fertilizantes. O negócio, firmado em 29 de dezembro de 2023 e que foi alvo de três denúncias internas na Petrobras, chama a atenção por um componente político: a relação de longa data do PT com o engenheiro químico Henri Armand Szlezynger, bilionário de 87 anos dono da Unigel, que atravessa grave crise financeira e que conta com esse tolling para voltar a respirar. (Piauí)

Os alertas de desmatamento na Amazônia caíram 41,7% no primeiro trimestre de 2024, com perda de 491,8 km² da vegetação, ante 844,6 km² no mesmo período de 2023, segundo dados do sistema Deter, do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), divulgados nesta sexta-feira. Já no Cerrado, houve um aumento de 2% nos alertas, alcançando o maior patamar de alertas da série histórica, iniciada em 2019 para os primeiros três meses do ano, com 1.445,6 km² de área verde perdida. Replicar os bons resultados de um bioma para o outro tem se mostrado um grande desafio para o governo federal. Enquanto 54,3% da floresta amazônica tem proteção de unidades de conservação e terras indígenas, apenas 12% do Cerrado tem alguma área protegida, com propriedades privadas ocupando 67% do local. (Folha)

A Procuradoria-Geral da República (PGR) pediu ao Supremo Tribunal Federal (STF) a abertura de um inquérito para investigar o deputado federal e ex-presidente do União Brasil Luciano Bivar (União-PE) por suposta ameaça de morte ao novo presidente da sigla, Antônio Rueda, e a um parente dele. A defesa de Rueda também pediu que Bivar seja investigado por suposto envolvimento no incêndio que destruiu duas casas da família do novo presidente do União Brasil no litoral de Pernambuco. O deputado federal nega as acusações. O pedido está sob sigilo e vai ser analisado pelo ministro Nunes Marques. (g1)

A escritora Roseana Murray perdeu um braço e uma orelha após ser atacada por ao menos três pitbulls em Saquarema, na Região dos Lagos, no Rio de Janeiro, nesta sexta-feira. Ela foi levada para o Hospital Estadual Alberto Torres (Heat), em São Gonçalo, na Região Metropolitana do Rio, onde passou por cirurgia, e segue em estado grave. Segundo uma amiga da poetisa, ela foi arrastada por cerca de cinco metros pelos cães, quando teve um dos membros arrancados pelas mordidas. Os animais foram levados para um abrigo temporário e o tutor prestou depoimento na delegacia e foi liberado. Vencedora de diversos prêmios, como o da Associação Paulista de Críticos Teatrais (APCA), Roseana tem cerca de 100 livros publicados e faz parte da Lista de Honra do Conselho Internacional sobre Literatura para Jovens (Ibby, em inglês). (g1)

Para ler com calma. Quando Vladimir Putin invadiu a Ucrânia, Alexandra Prokopenko deixou seu emprego no Banco Central da Rússia. Em entrevista à publicação alemã Der Spiegel, ela explica por que a política econômica do presidente da Rússia é tão bem-sucedida. Putin entendeu de forma clara que grandes impérios, como o czarista e a União Soviética, pereceram devido à má gestão econômica, explica a economista. E é por isso que ele garante que a gestão da economia seja o mais livre de ideologia possível e permaneça nas mãos de especialistas. “Os economistas da Rússia provaram ser mais capazes e confiáveis do que os generais no campo de batalha.” (Der Spiegel)