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Por 39 votos a 25, a Comissão de Constituição e Justiça da Câmara aprovou nesta quarta-feira a manutenção da prisão do deputado federal Chiquinho Brazão (sem partido-RJ) por suspeita de mandar matar a vereadora Marielle Franco (PSOL-RJ) e o motorista Anderson Gomes em 2018. A decisão deve ser analisada pelo plenário ainda hoje. Para aprovação, são necessários ao menos 257 votos. Elmar Nascimento (BA), líder do União Brasil — partido que expulsou Brazão no dia de sua prisão—, disse que vai votar pela liberdade do deputado e orientar a bancada da mesma forma. “Meu voto é que não há previsão legal para prisão preventiva de parlamentar. Vou votar pela Constituição. Cada deputado vota com a sua consciência”, afirmou. A ação, seguida também pelo PL, é vista como um recado ao Supremo Tribunal Federal, já parte dos deputados considera que o ministro Alexandre de Moraes não poderia ter ordenado a prisão de Brazão, o que seria uma prerrogativa do Congresso. O Conselho de Ética já abriu um processo de cassação de Brazão. (UOL)

O Banco Mundial revisou sua projeção para o crescimento do PIB brasileiro, elevando de 1,3% para 1,7%. O número foi divulgado nesta quarta-feira no relatório semestral para América Latina e Caribe. A estimativa é menor do que as projeções mais recentes do mercado de 1,9%, segundo o Boletim Focus e o Banco Central e de 2,2%, de acordo com o Ministério da Fazenda. Já a estimativa do Banco Mundial para 2025 foi mantida em 2,2%, enquanto o primeiro número projetado para 2026 ficou em 2%. O economista-chefe do Banco Mundial para América Latina e Caribe, William Maloney, afirmou que o Brasil vem de um histórico “forte” com “alto nível de condução macroeconômica” e destacou que, após a pandemia, o país foi um dos primeiros da região a elevar a taxa básica de juros, permitindo que os cortes começassem mais cedo também. Mas alertou que o Federal Reserve, o banco central americano, pode “adiar” o início de seu ciclo de redução de juros, o que teria impacto negativo sobre as economias mundial e brasileira. (Valor)

A Justiça de São Paulo negou o pedido de exumação do corpo de Gal Costa, feito por seu filho Gabriel. A juíza da Vara de Registros Públicos, que analisou o caso, disse que o tribunal não tem autoridade sobre o assunto e encaminhou a solicitação à polícia por meio da Central de Inquéritos Policiais e Processos (CIPP). Filho único da cantora, Gabriel pretende levar os restos mortais de São Paulo para um cemitério do Rio de Janeiro, além de querer “ter certeza” da causa da morte de sua mãe. Ele alega ter dúvidas sobre as causas, já que a empresária e a declarada viúva Wilma Petrillo optou por não fazer a autópsia. A defesa de Wilma disse que não teve acesso aos autos do processo, e que o enterro em São Paulo era um desejo de Gal. (UOL)

O Brasil subiu duas posições no ranking dos maiores exportadores mundiais de mercadorias em 2023, segundo a Organização Mundial do Comércio (OMC). O resultado é ainda mais positivo considerando a contração de 1,2% no comércio internacional no ano passado. Nesse cenário, o Brasil tornou-se o 24º maior exportador mundial de mercadorias, superando a Arábia Saudita e a Malásia. Em 2022, o país ocupava a 26ª posição. As exportações brasileiras alcançaram US$ 340 bilhões 2023, US$ 6 bilhões a mais do que no ano anterior, representando 1,4% das exportações globais. Segundo a OMC, o comércio global deve se recuperar neste ano, porém de forma mais lenta. Para 2024, a projeção é de 2,6% e de 3,3% em 2025. (Valor)

Jan Van Eck, CEO da VanEck , uma das maiores empresas globais de gestão de ativos e emissora de ETFs de Bitcoin, prevê que investidores buscarão Bitcoin e ouro como reservas de valor em resposta a uma potencial crise fiscal nos Estados Unidos em 2025.

O Conselho de Ética da Câmara abriu nesta quarta-feira um processo para cassar o mandato do deputado Chiquinho Brazão (sem partido-RJ), suspeito de mandar matar a vereadora Marielle Franco (PSOL-RJ), preso por ordem do Supremo Tribunal Federal (STF). O pedido foi feito pelo PSOL sob o argumento de que o acusado pode usar a função para atrapalhar as investigações. Três deputados – Bruno Ganem (Podemos-SP), Ricardo Ayres (Republicanos-TO) e Gabriel Mota (Republicanos-RR) – foram sorteados para que o conselho escolha entre ele o relator. Brazão pode assistir por videoconferência à sessão, mas não falou com os colegas. (g1)

A inflação dos Estados Unidos, medida pelo Índice de Preços ao Consumidor (CPI, na sigla em inglês), teve alta de 0,4% em março, mesma variação do mês anterior e acima do esperado pelo mercado. Com isso, a inflação anual nos Estados Unidos chegou a 3,5% em março. Já o núcleo do CPI, que desconsidera preços de itens mais voláteis como alimentos e energia, também subiu 0,4%. Os dados divulgados pelo Departamento de Trabalho do país nesta quarta-feira mostram a resiliência da economia dos EUA e podem levar o Federal Reserve (Fed, o banco central dos EUA) a questionar um possível corte de juros em junho. (Bloomberg Línea)

A briga travada por Elon Musk contra o ministro Alexandre de Moraes, do STF, é o tema do Conversas com o Meio desta semana. A editora-executiva Flávia Tavares recebe Sérgio Spagnuolo, fundador do Núcleo Jornalismo e especialista em ambientes digitais. No papo, um passeio pelas revelações do "Twitter Files", que mostraram como a rede lidava com decisões judiciais e moderação de conteúdo, passando pelas duras palavras do sul-africano contra um ministro da Suprema Corte e as possíveis consequências do episódio.

O confronto público entre Elon Musk, o todo-poderoso dono de uma das mais importantes plataformas digitais, e Alexandre de Moraes, autor das sentenças mais temíveis do faroeste político brasileiro, é ainda uma obra aberta enquanto escrevo estas mal traçadas linhas. Quando você, querido leitor, abrir esta missiva novos atos podem já se ter desenrolado.

Ainda não é possível saber as consequências no mundo real da briga entre Elon Musk e Alexandre de Moraes, mas, nas redes, o bilionário vem ganhando, aponta pesquisa Quaest. De acordo com o levantamento, 68% das interações online que trataram do imbróglio foram críticas ao ministro e ao Supremo Tribunal Federal (STF), contra 32% que se posicionaram contra o bilionário sul-africano. O principal argumento dos que apoiam Musk é a defesa da liberdade de expressão, enquanto os que defendem o Supremo falam principalmente no respeito à soberania nacional. (CNN Brasil)