Bancos americanos vão juntar US$ 50 bilhões para investir no mercado de crédito privado

Tradicionais instituições bancárias dos Estados Unidos vão aportar bilhões de dólares no mercado de crédito privado. Goldman Sachs, Citigroup, Wells Fargo e outros anunciaram recentemente planos de juntar mais de US$ 50 bilhões e investir no setor que era visto como ameaça aos seus negócios. Antes, bancos tradicionais tinham o receio de que os grupos de empréstimos direto atraíssem seus clientes e fizessem empréstimos corporativos. Agora, eles decidiram participar deste mercado de US$ 1,7 trilhão com incursões cada vez mais profundas. Isso pode levar à concorrência dentro de um mesmo banco, entre o novo setor e o de empréstimo tradicional. Gestores também apontam para alguns riscos, como a falta de opções para aplicar o dinheiro e as taxas de juros altas nos Estados Unidos, o que mina a demanda por empréstimos. (Valor)

Planalto vê como vago acordo com big techs sobre fake news no RS e pode alterá-lo

O governo federal quer fazer ajustes no acordo assinado com as big techs há duas semanas por avaliar que ele não impediu a circulação de fake news sobre a tragédia no Rio Grande do Sul. Fontes do Planalto disseram que o texto ficou vago após o governo ter feito concessões, como a supressão de um trecho que determinava a remoção em até 12 horas de conteúdos falsos depois de identificados. O acordo foi assinado por Jorge Messias, advogado geral da União, e por representantes de Google, Meta (Facebook e Instagram), TikTok, X, Kwai e LinkedIn. Integrantes do Ministério da Justiça e da Comunicação participaram da elaboração do texto. (g1)

Escolas públicas reduzem distância das particulares no Enem

Embora as escolas privadas ainda tenham uma média acima das públicas no Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), essa diferença vem caindo, aponta estudo do SAS Educação. Na redação, por exemplo, a discrepância de performance caiu de 68% em 2018 para 35% em 2022, último ano com dados disponíveis. Ambos os modelos de ensino mostraram melhora no Enem, mas as notas dos estudantes da rede pública tiveram um crescimento mais acelerado no período, passando de 382 pontos em 2018 para 553 em 2028. Já nas escolas privadas, a média de pontos subiu de 644 para 747 no mesmo período. Foram consideradas na análise colégios que participaram do Enem em todos os cinco anos abordados. (Globo)

Boletim Focus: crescem as projeções de inflação e Selic para 2024

As projeções para a inflação e Selic em 2024 e 2025 seguem em alta, de acordo com o último Boletim Focus, relatório semanal do Banco Central que reúne as expectativas do mercado. Os analistas estimam que a inflação neste ano será de 3,88%, 0,02 ponto acima da previsão da última segunda. Para o próximo ano, a taxa deve ser de 3,77%. A meta para a inflação em 2024 e 2025 é de 3%, com margem de 1,5 ponto para cima ou para baixo. A projeção da Selic também cresceu, de 10,0% para 10,25% ao ano em 2024. Em 2025, a taxa básica de juros deve ficar em 9,18%. Para o dólar, os analistas acreditam que a cotação encerrará este ano em R$ 5,05, mesmo nível estimado no último relatório. Também foi mantida a projeção do PIB, com crescimento de 2,05% neste ano. (Valor Investe)

Projeto de lei da reforma tributária quer imposto de herança para previdência privada

O governo federal deve enviar nesta semana um projeto de lei (PL) com as regras para a taxação sobre herança e doação do exterior e para a tributação de previdência privada. Trata-se do segundo PL complementar à PEC (Proposta de Emenda à Constituição) da reforma da tributária, aprovada em dezembro último. Ele exige que o Imposto sobre Transmissão Causa Mortis e Doação (ITCMD) seja progressivo, aumente em relação ao valor transmitido. Assim, quanto maior a quantia de herança ou doação, maior o tributo recolhido, desde que não ultrapasse a alíquota de 8%. Fontes disseram à reportagem que o tema entrou no PL por pedido de governadores, já que ITCMD é um atribuição estadual e cada unidade federativa pode estabelecer a porcentagem que vai recolher. Atualmente, 14 estados e o Distrito Federal têm tributações progressivas.

Sonho de liberdade

Claudia Sheinbaum será a primeira mulher a presidir o México

Apoiada pelo atual presidente, Andrés Manuel López Obrador, a cientista e ex-prefeita da Cidade do México obteve cerca de 60% dos votos e vai herdar um país marcado pela violência. Brasileira e seus filhos são feridos gravemente em bombardeiro no Líbano. Parada do Orgulho LGBT+ colore o centro de São Paulo. Madonna é processada nos EUA por “simulação de ato sexual” em show. E documentos vazados dão pista de como funciona o algoritmo do Google.

Pela 1ª vez, uma mulher será eleita presidente do México

Os mexicanos foram às urnas ontem na eleição que deve colocar a primeira mulher na presidência do país. Claudia Sheinbaum e Xóchitl Gálvez apareciam nas pesquisas muito à frente do único candidato homem, Jorge Álvarez Máynez. Confira neste episódio.

Com duas mulheres à frente das pesquisas para presidente, mexicanos vão às urnas

Os mexicanos foram às urnas neste domingo para eleição que deve colocar a primeira mulher na presidência do país. Claudia Sheinbaum e Xóchitl Gálvez apareciam nas pesquisas muito à frente do único candidato masculino, Jorge Álvarez Máynez. Os eleitores também escolheram todos os membros do Congresso e governadores de oito estados, bem como o chefe do governo da Cidade do México. A campanha foi ofuscada por ataques violentos, que, segundo o governo, resultaram na morte de mais de 20 candidatos, embora dados independentes apontem um total de 37. Sheinbaum, uma cientista de 61 anos que foi prefeita da Cidade do México de 2018 a 2023, tem o apoio do atual presidente, Andrés Manuel López Obrador, que está no poder desde 2018. Sua principal concorrente é a senadora Gálvez, também de 61 anos, que foi escolhida por uma ampla coligação de partidos que partilham o desejo de pôr fim ao governo do partido Morena. A vencedora tomará posse em setembro. (BBC)

Parada do Orgulho LGBT+ atrai multidão em São Paulo

A 28ª Parada do Orgulho LGBT+ reuniu milhares de pessoas na Avenida Paulista, em São Paulo, neste domingo. Com mais de 16 trios elétricos, o evento contou com shows de Pabllo Vittar, Glória Groove e Filipe Catto. O tema deste ano, "Basta de Negligência e Retrocesso Legislativo - Vote Consciente por direitos da população LGBT+", visou promover a importância de eleger representantes que apoiem a comunidade LGBTQIAPN+. Os organizadores incentivaram o público a vestir roupas nas cores verde e amarelo e do arco-íris, em um esforço para retomar as cores da bandeira nacional, frequentemente associados ao bolsonarismo. (g1)