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A Temu, gigante do e-commerce chinês e rival da Shein, iniciou operações no Brasil nesta quinta (6), um dia depois do Senado aprovar o Imposto de Importação para pessoas físicas em compras de até US$ 50. A taxa não alterou os planos da marketplace, que vende de bijuterias à eletrodomésticos. Criada em 2002, a Temu fez US$ 2,2 bilhões em seu primeiro em atividade. Ela pertence à empresa chinesa de tecnologia Pinduoduo (PDD Holdings), cujo fundador, Colin Huang, tornou-se o terceiro homem mais rico da China graças ao sucesso da Temu. O nome é uma abreviação do lema da companhia: "Team Up, Price Down" ("time para cima, preços para baixo"). Segundo a Goldman Sachs, a empresa deve crescer muito rápido no Brasil e ganhar terreno do varejo físico e de outros sites de e-commerce similares, como Shein e AliExpress. No México, a Temu chegou há seis meses e alcançou a liderança em número de usuários ativos por mês, com cerca de 19 milhões pessoas. (O Globo)

Parlamentares dizem que mudanças no PIS/Cofins propostas pela Fazenda são inconstitucionais e pressionam o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), a devolver o texto para o Executivo. Moraes manda prender mais de 200 acusados pelo 8 de janeiro, inclusive os que fugiram do país. Supremo reconhece a omissão do Congresso na proteção ao Pantanal diante da exploração econômica. Série de livros Jogos Vorazes vai ganhar um novo capítulo. E a SpaceX, de Elon Musk, consegue lançar e trazer de volta (quase) intacta sua nave gigante, crucial para que a NASA leve novamente astronautas à Lua.

O ministro Alexandre de Moraes, do STF, determinou a prisão de 208 pessoas acusadas de envolvimento nos ataques golpistas de 8 de janeiro de 2023, em Brasília. Os alvos são investigados ou condenados pela invasão dos prédios dos Três Poderes e estavam em liberdade condicional, mas descumpriram medidas cautelares, como uso da tornozeleira eletrônica ou obrigação de recolhimento noturno.

O presidente do Supremo Tribunal Federal, Luís Roberto Barroso, assinou juntamente com representantes de Google, YouTube, Meta, TikTok, Kwai e Microsoft o Programa de Combate à Desinformação. Segundo o ministro, diversos atores têm papel importante no enfrentamento à desinformação, como as empresas, os governos e a sociedade. “Nesse processo, a educação midiática é importante para que as pessoas tenham consciência de que há uma nova realidade, de que é preciso checar as informações e que não podem, nem devem, repassar como verdade informações que recebem”, afirmou. A assinatura do documento marca apenas o início da colaboração, já que ainda não há ações específicas previstas. A iniciativa tem o objetivo de realizar ações conjuntas para promover ações educativas e de “conscientização” para enfrentar os efeitos negativos da desinformação. Barroso destacou que o acordo é estritamente “republicano” e nada tem a ver com o andamento de processos que tramitam na Corte e que podem envolver as plataformas em questão. (Poder360)

A Coalizão de Frentes Parlamentares defendeu nesta quinta-feira que o presidente do Congresso Nacional, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), devolva a medida provisória apresentada pelo Ministério da Fazenda para compensar a desoneração da folha de pagamento de 17 setores da economia e de municípios de até 156 mil habitantes. Caso não seja possível, o grupo, que reúne representantes de 27 frentes, quer que a MP seja apreciada em regime de urgência para que o Legislativo possa rejeitá-la. A MP restringe o uso de créditos tributários de PIS/Cofins, obtidos pelo recolhimento do tributo na aquisição de insumos. O aproveitamento do crédito só será permitido para abater o próprio PIS/Cofins, podendo elevar a arrecadação em até R$ 17,5 bilhões neste ano. Além disso, o governo restringiu o uso do crédito presumido do PIS/Cofins, benefício para fomentar algumas atividades econômicas e mitigar o efeito cumulativo dos impostos. As frentes afirmam que essa compensação da desoneração é inconstitucional. Batizada de MP do Equilíbrio Fiscal, o texto foi editado pelo governo na terça-feira e a expectativa de arrecadação neste ano é de R$ 29,2 bilhões. Na quarta-feira, o presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), pediu explicações ao Ministério da Fazenda sobre a MP que, segundo fontes, não foi negociada previamente com ele. Senadores também reclamaram da medida e pediram nesta quinta-feira mais estudos sobre o impacto no setor produtivo. (Folha)

Apesar de ainda faltar oito meses e haver uma eleição municipal antes, a corrida pela sucessão à presidência da Câmara dos Deputados está a toda. E para ter mais tempo de pressão sobre o governo, o presidente da Casa, Arthur Lira (PP-AL), decidiu antecipar o anúncio de quem será seu candidato para sucedê-lo no cargo. Lorenna Rodrigues conta que ele fará o anúncio em agosto, na volta do recesso parlamentar. Até então, Lira dizia que deixaria a escolha para depois das eleições municipais de outubro e tinha inclusive proibido aliados de falarem do assunto. O plano é entregar a votação dos projetos que regulamentam a reforma tributária e, em seguida, revelar quem será o “candidato do Lira”. Como seu mandato vai até janeiro que vem, ele terá seis meses para evitar que o governo Lula saia da linha. (Estadão)

O Ibovespa finalmente quebrou uma sequência de seis quedas seguida e fechou nesta quinta-feira com alta de 1,23%, exatamente 122.899 pontos. O dólar também deu um alívio e recuou 0,89%, cotado a R$ 5,24, com o real apresentando o melhor desempenho diante das moedas mais líquidas. Em Wall Street, o índice Dow Jones subiu 0,20%, enquanto o S&P 500 terminou estável e o Nasdaq registrou leve queda de 0,09%. (Valor Investe)

A MUBI anunciou uma nova edição do MUBI FEST na América Latina com expansão para outras partes do mundo. Criado pela plataforma de streaming, o evento vai exibir filmes vencedores e indicados a grandes prêmios como Oscar, Cannes e BAFTA, além de promover debates sobre as obras, palestras, encontros com cineastas, apresentações e instalações. No Brasil, o festival ocorre entre os dias 26 e 28 de julho na Cinemateca, em São Paulo. Também haverá encontros em Buenos Aires, Santiago, Bogotá, Cidade do México, Chicago, Milão, Manchester e Istambul. (Rolling Stone)