Rachel Reeves será a primeira ministra das Finanças do Reino Unido

Rachel Reeves, de 45 anos, será a primeira mulher a assumir o cargo de ministra das Finanças do Reino Unido, braço-direito do primeiro-ministro trabalhista eleito na quinta-feira Keir Starmer. Formada em política, filosofia e economia em Oxford e mestre pela London School of Economics, Reeves trabalhou no Banco da Inglaterra e no Banco Central britânico, onde também atuou como correspondente em Washington. Ficou quatro anos em instituições financeiras do setor privado e outros 14 na bancada de oposição ao Partido Conservador. A política econômica de Reeves se baseia em uma palavra que ela própria cunhou: “securonomics”, uma junção das palavras “segurança” e “economia” em inglês. Na prática, em vez de captar recursos por meio de empréstimos, serão necessários investimentos de empresas privadas de todos os setores da economia, atraídas por estímulos no planejamento de longo prazo e na política industrial. O objetivo de Reeves é tornar o Reino Unido mais resiliente a choques econômicos, como os causados por conflitos globais, pelo Brexit e pela pandemia. (Folha)

Apple aprova aplicativo da Epic Games em sua loja de terceiros na UE

A Apple aprovou nesta sexta-feira o aplicativo da Epic Games em sua loja de app de terceiros na União Europeia, após fazer várias rejeições e gerar reclamações pela dona do jogo Fortnite. A Epic alegou no X que suas solicitações haviam sido rejeitadas duas vezes pela Apple porque sua Games Store era muito parecida com a App Store do sistema iOS. A fabricante do iPhone aprovou o aplicativo de terceiros depois que a desenvolvedora de jogos ameaçou levar o caso para revisão dos reguladores europeus. Apesar de aprovado, a big tech ressaltou que a Epic precisará fazer as correções exigidas, como alterar a aparência do botão de download e outras características do design da página para evitar confusões com a App Store. O episódio é uma mostra de como a Apple deverá ser rigorosa com desenvolvedores em sua loja de aplicativos de terceiros, podendo dissuadir outros produtores com excessos de exigências. (TechCrunch)

Ibovespa avança 1,91%, e dólar cai 2,27% na semana

O Ibovespa encerrou a sessão desta sexta-feira com leve alta de 0,08%, aos 126.267,05 pontos. Com isso, o índice acumulou alta de 1,91% na semana, a terceira seguida no azul, algo que não acontecia desde fevereiro deste ano. O dólar caiu pelo terceiro dia seguido, agora com recuo de 0,46%, a R$ 5,46. Na semana, tumultuada pela desconfiança do mercado em relação às contas públicas e devido às críticas do presidente Lula ao Banco Central, a moeda americana acabou fechando com queda acumulada de 2,27%. Em Nova York, o dia foi de valorização. Dow Jones subiu 0,17%, S&P 500 avançou 0,54% e Nasdaq ganhou 0,90%. (InfoMoney)

Envelhecimento da população altera consumo no Japão

Para ler com calma. A população mundial está envelhecendo à medida que a vida média fica mais longa e as famílias têm cada vez menos filhos. No Japão, o número de nascimento de bebês caiu pelo oitavo ano consecutivo, chegando a 727.277 em 2023, menor taxa de natalidade em 120 anos, quando o país começou a compilar os dados. Com a população mais envelhecida do mundo, no qual uma em cada dez pessoas tem pelo menos 80 anos, o mercado de bens e consumo está sendo transformado pela demanda do público idoso. Um exemplo disso é o setor de fraldas, que tem reduzido a produção de tamanhos infantis para focar nos adultos. A fabricante japonesa Oji Holdings chegou a anunciar, em março, que deixaria de produzir fraldas para bebês japoneses até o fim do ano para se concentrar em produtos para incontinência urinária. Enquanto a Panasonic desenvolve equipamentos voltados para idosos desde 1990, a fabricante Zojirushi oferece eletrodomésticos, como bules elétricos, que enviam e-mails a parentes cadastrados, para que possam acompanhar as atividades dos familiares mais velhos. (CNN)

Censura! Censura!

Agora, explica isso melhor: por que quando é de direita é intolerável, mas a esquerda pode tudo? O que faz a direita atual tão diferente assim? E, por falar nisso, por que não defender a esquerda sempre?

Em comício em Wisconsin, Biden afirma que segue na disputa

“Vou continuar nesta corrida. Não vou permitir que um debate de 90 minutos acabe com três anos e meio de trabalho.” Animado e em tom desafiador, o presidente americano, Joe Biden, discursou nesta sexta-feira em um comício em Wisconsin, em que descreveu o republicano Donald Trump como mentiroso e uma ameaça à democracia. Ainda nesta sexta-feira Biden passa por um novo teste para provar se tem capacidade de derrotar o ex-presidente: ela dará uma entrevista à ABC News. Após seu mau desempenho no debate da semana passada, Biden foi cobrado por democratas para que prove aos eleitores que está apto para o cargo, reduzindo sua dependência de teleprompters, participando de conversas improvisadas e concordando com entrevistas a jornalistas experientes. Biden e sua equipe, no entanto, limitaram as aparições públicas durante grande parte da semana. E seu desempenho público neste fim de semana pode ser crucial para definir os rumos da campanha democrata. (New York Times)

Ministro da Previdência anuncia ‘pente-fino’ em 800 mil benefícios temporários

Com o objetivo de abrir espaço no orçamento para os gastos livres dos ministérios, pressionados por conta do limite do arcabouço fiscal, o governo fará um “pente-fino” em benefícios previdenciários temporário a partir de agosto anunciou nesta sexta-feira o ministro da Previdência Social, Carlos Lupi. Segundo ele, há previsão de realização desse tipo de conferência a cada dois anos. No entanto, isso não ocorria desde 2019. “Todo mundo que tem mais de dois anos de benefício, que não é o permanente, é o temporário, tem necessidade de fazer um novo exame para saber se continua tendo aquele direito. Então, isso já está começando a ser organizado. Isso vai dar em torno de 800 mil pessoas, um pouquinho mais, um pouquinho menos, que poderão ter que fazer essa nova perícia para confirmar o nosso benefício”, disse. O processo será gradual e alguns casos serão resolvidos apenas com o cruzamento de dados cadastrais. (g1)

Avanço da extrema direita no Parlamento preocupa setor cultural na França

A França volta às urnas neste domingo para o segundo turno das eleições parlamentares antecipadas pelo presidente Emmanuel Macron. A grande chance de o partido de extrema direita Reunião Nacional (RN) sair vitorioso está preocupando as áreas de arte e cultura francesas, tradicionalmente mais à esquerda. Importante setor da economia no país, o temor é de que uma possível vitória do RN gere cortes de orçamento e afetem a diversidade e liberdade de expressão. O aspirante a primeiro-ministro francês pelo partido, Jordan Bardella, já falou abertamente em fechar as redes públicas France Télévisions e Radio France, que, segundo ele, levaria a uma economia de € 3 bilhões. Para o sindicato dos produtores independentes da França, a medida causaria a perda de 300 mil empregos diretos no setor de radiodifusão. Outra preocupação é de que haja o desmantelamento ou a redução no esquema de emprego do Intermittence du Spectacle, que garante renda regular a trabalhadores culturais em contratos intermitentes. (Deadline)

Governadora de Massachusetts pede a Biden que avalie desistir da candidatura

Integrante do conselho consultivo da campanha nacional de Joe Biden, a governadora de Massachusetts, Maura Healey, disse em comunicado nesta sexta-feira que o presidente deveria avaliar se continua sendo a melhor opção contra Donald Trump. Ela é a primeira governadora democrata a encorajar publicamente Biden a abandonar a corrida presidencial enquanto ele luta para se recuperar de um desempenho desastroso no debate da semana passada. Biden “salvou a nossa democracia em 2020 e fez um excelente trabalho nos últimos quatro anos”, disse Healey na nota, quebrando dias de silêncio da chefe do estado onde Biden o democrata obteve uma das maiores vitórias em 2020. “O melhor caminho a seguir agora é uma decisão que cabe ao presidente tomar. Nos próximos dias, peço-lhe que ouça o povo americano e avalie cuidadosamente se continua a ser a nossa melhor esperança para derrotar Donald Trump”, continuou. “O que quer que o presidente Biden decida, estou empenhada em fazer tudo o que estiver ao meu alcance para derrotar Donald Trump.” (Politico)

Poluição do ar causa 7% das mortes em grandes cidades da Índia

Um estudo publicado na revista científica Lancet Planetary Health mostra que 7,2% das mortes registradas em dez das maiores cidades indianas foram causadas pela poluição do ar. Utilizando dados de 2008 a 2019, os pesquisadores descobriram que os óbitos podem ser atribuídos à exposição diária de partículas PM2,5, que medem menos que 2,5 micrômetros de diâmetro, e podem causar doenças como o câncer. Mais de 33 mil mortes anuais foram atribuídas a essas exposições, sendo 12 mil apenas em Nova Delhi, capital da Índia, equivalente a 11,5% do total. Mesmo em cidades onde a poluição não é tão grave, como Mumbai e Calcutá, o número de falecimentos foi considerado elevado pelos pesquisadores, que pedem por melhorias na qualidade do ar. Segundo Joel Schwartz, pesquisador da Universidade de Harvard e um dos autores, reduzir os limites de exposição de PM2,5 “salvará dezenas de milhares de vidas por ano”. (Folha)