Meio

Uma pesquisa Genial/Quaest divulgada hoje (leia na íntegra) mostrou crescimento da aprovação do presidente Lula e queda na reprovação - nos dois casos, acima da margem de erro de dois pontos percentuais. Das duas mil pessoas ouvidas, 54% aprovam o trabalho de Lula (eram 50% na aferição passada) e 43% desaprovam (eram 47%). O bom desempenho foi puxado pelos mais pobres, eleitores entre 35 e 59 anos e moradores do Sudeste. A grande maioria, 90%, concorda com falas do presidente de que o salário deveria crescer acima da inflação, e a queda de braço com o presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, rendeu bons dividendos de popularidade: 66% concordam com as queixas do presidente. O número é positivo mesmo entre os que disseram ter votado no ex-presidente Jair Bolsonaro em 2022. A maioria (53) acredita que as falas de Lula não foram a principal razão das recentes altas do dólar. Na economia, 36% acreditam que a economia piorou nos últimos 12 meses, mas 52% creem em melhora da economia até julho do próximo ano. (Meio)

Um ataque aéreo israelense matou ao menos 29 palestinos em um campo de deslocados no portão de uma escola ao sul de Gaza, na cidade de Abasan al-Kabira. Este é o quarto ataque a escolas que abrigam pessoas deslocadas ou perto delas nos últimos quatro dias. O exército israelense disse ter usado “munição precisa” para atingir um “terrorista da ala militar do Hamas” que teria participado dos atentados de 7 de outubro. O campo de deslocados abriga pessoas que viviam nas vilas orientais de Khan Younis. O incidente ocorreu uma semana após o exército israelense ordenar que civis evacuassem Abasan al-Kabira e outras áreas do leste de Khan Younis, levando milhares de pessoas a fugirem. Segundo testemunhas, mulheres e crianças estão entre os mortos, e há centenas de feridos. Ayman Al-Dahma, de 21 anos, disse à BBC que havia cerca de 3.000 pessoas aglomeradas na área naquele momento. Segundo ele, a área tinha um mercado e prédios residenciais. Ele descreveu como “inimaginável” a cena após o ataque. “Disseram que era um lugar seguro, que havia água e comida, escolas e tudo mais. De repente, um foguete cai sobre você e todas as pessoas ao seu redor.” Mais de 38.240 pessoas foram assassinadas em Gaza desde outubro passado. (BBC)

Defendida pela Fazenda e criticada até por Lula, exclusão da carne da cesta básica é o principal entrave à aprovação do projeto. Ex-chefe da Receita diz que Bolsonaro atuou pessoalmente para liberar joias retidas. Câmara aprova Novo Ensino Médio e deixa de fora obrigatoriedade do espanhol. Mulheres dominam as indicações de melhor filme no Festival de Gramado. Elon Musk rompe com a Oracle e vai criar o próprio datacenter pra treinar sua ferramenta de IA.

Samba, música sertaneja e axé. Jantar regado a vinho e uísque rolando. Apoios explícitos, outros nem tanto. Conversas ao pé do ouvido, outras esfuziantes e nada discretas. O motivo oficial da festa era comemorar os aniversariantes do mês de julho da bancada do PSD. Eram seis aniversariantes. Alguns nem compareceram, como o deputado Gilberto Nascimento (SP), por exemplo.

A Câmara dos Deputados aprovou ontem a versão final do novo Ensino Médio. Os deputados rejeitaram algumas alterações feitas pelo Senado. O texto aprovado segue agora para sanção presidencial. Confira as principais mudanças.

A Câmara dos Deputados aprovou nesta terça-feira a versão final do novo Ensino Médio e o texto segue para sanção presidencial. Por 437 votos a 1, os deputados rejeitaram alterações feitas pelo Senado, entre elas a obrigatoriedade do ensino de espanhol nas escolas, que passa a ser opcional. O texto aprovado mantém a carga horária para alunos do Ensino Médio regular em 2.400 horas para disciplinas obrigatórias, como português e matemática, e 600 horas para o itinerário formativo em áreas escolhidas pelos alunos. Para o Ensino Técnico, serão 2.100 horas de disciplinas obrigatórias, sendo que 300 horas poderão ser destinadas a conteúdos relacionados à formação técnica. As provas do Enem deverão se adequar ao novo Ensino Médio até 2027. (UOL)

Sob olhar atento de boa parte do mundo, o presidente americano, Joe Biden, fez um discurso contundente na abertura da cúpula da Otan em Washington com o objetivo de dissipar as dúvidas sobre sua aptidão para seguir na corrida presidencial. E aproveitou para se vangloriar de que sua liderança revitalizou a aliança militar e tem sido essencial para a Ucrânia. O discurso, que deu início a três dias de reuniões de alto nível na capital americana, serviu como um teste político e geopolítico para Biden. A cada aparição, ele tem de provar que a idade é apenas um número e que seu mau desempenho no debate contra Donald Trump foi uma noite ruim e única. “A Ucrânia pode e vai deter Putin”, afirmou. “Quando esta guerra sem sentido começou, a Ucrânia era um país livre. Hoje, ainda é um país livre e a guerra terminará com a Ucrânia permanecendo um país livre e independente”, disse. Biden não se atrapalhou com as palavras. Foi claro e enérgico. Mas ele continuará sendo observado de perto nesta semana, enquanto administra uma agenda lotada, incluindo uma rara coletiva de imprensa nesta quinta-feira, quando enfrentará perguntas sobre sua idade e acuidade mental. (Politico)

O ator Lamorne Morris vai se juntar a Nicolas Cage na próxima série live-action do Homem-Aranha, intitulada Spider-Noir. A produção deve estrear no canal da MGM+ e posteriormente na plataforma da Amazon Prime Video. Conhecido por papéis em séries de sucesso, como Fargo e New Girl, Morris interpretará Robbie Robertson, um jornalista negro que tenta sobreviver na profissão em uma Nova York dos anos 1930, estando disposto a fazer o que for necessário por sua carreira. A série, baseada nos quadrinhos da Marvel, vai contar a história de um investigador particular (Cage) envelhecido e sem sorte, que é forçado a lidar com sua vida passada como o único super-herói da cidade. (Deadline)

A Agência Espacial Europeia (ESA) lançou com sucesso nesta terça-feira seu novo foguete Ariane 6, marcando a volta dos voos europeus ao espaço. Com 56 metros de altura, o veículo não tripulado deixou a plataforma de lançamento na Guiana Francesa por volta das 16h, horário de Brasília. O foguete de 4 bilhões de euros foi desenvolvido pelo ArianeGroup, das empresas Airbus e Safran, e teve seu lançamento adiado por quatro anos, após problemas técnicos, paralisações durante a pandemia e debates sobre financiamento. A Europa não tinha meios próprios para enviar satélites à órbita desde que a ESA aposentou o Ariane 5, há mais de um ano. Agora, os europeus têm 30 missões para clientes nos próximos anos, 18 delas encomendadas pela Amazon. (Reuters)