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O diretor Kleber Mendonça Filho será um dos jurados no Festival de Veneza deste ano, sendo responsável pela escolha dos principais vencedores da edição, como o Leão de Ouro, concedido ao melhor filme, e o Leão de Prata para categorias como melhor direção e roteiro, além do grande prêmio do júri. Além do responsável pelos longas Bacurau e Aquarius, o júri, presidido pela atriz francesa Isabelle Huppert, inclui nomes como o diretor americano James Gray, a atriz chinesa Zhang Ziyi e o cineasta italiano Giuseppe Tornatore. O Festival de Veneza ocorre entre 28 de agosto e 7 de setembro e terá Beetlejuice Beetlejuice como filme de abertura. A seleção principal será anunciada em 23 de julho. (Estadão)

A Polícia Federal encontrou registros manuscritos no iPad do ex-CEO da Americanas Miguel Gutierrez que refutam a afirmação do executivo de que nunca teve conhecimento das “inconsistências contábeis” que deixaram um rombo de R$ 25,3 bilhões na varejista. Os registros, que embasaram o pedido de prisão preventiva, indicam também que ele “acompanhava de perto o principal mecanismo da fraude” investigada na Operação Disclosure. Ele registrava cada movimento à margem da contabilidade oficial da rede em uma sucessão de rabiscos em vermelho, roxo ou preto, e destacava em círculos pontos que considerava importantes. A defesa de Gutierrez afirma que ele “jamais participou ou teve conhecimento de qualquer fraude”. (Estadão)

O maior sindicato da Samsung na Coreia do Sul declarou greve por tempo indeterminado, após uma paralisação de três dias sem acordo sobre salários e bônus. Cerca de 6 mil funcionários, principalmente da divisão de semicondutores da empresa, estariam envolvidos na greve, segundo o Sindicato Nacional da Samsung Electronics (NSEU), que conta com 31 mil membros, cerca de um quarto da força de trabalho da Samsung no país. A companhia disse em comunicado que “continua comprometida em se envolver em negociações de boa-fé com o sindicato” e que “garantirá que nenhuma interrupção ocorra nas linhas de produção”. (CNN)

Em carta publicada nesta quarta-feira na imprensa regional, o presidente francês, Emmanuel Macron, manifestou-se pela primeira vez desde o segundo turno das eleições legislativas do último domingo. E considerou que “ninguém ganhou” o pleito. Ele pediu “a todas as forças políticas que se reconhecem nas instituições republicanas, no Estado de direito, no parlamentarismo, numa orientação europeia e na defesa da independência francesa, que se envolvam num diálogo sincero e leal para construir uma maioria sólida, necessariamente plural, para o país”, escreveu. Nenhum grupo obteve a maioria absoluta, fragmentando a Assembleia Nacional em três blocos principais, com a esquerda na liderança. “Esta união deve ser construída em torno de alguns princípios fundamentais para o país, de valores republicanos claros e partilhados, de um projeto pragmático e legível”, acrescenta o presidente da República, lembrando que “os franceses escolheram pelas urnas a frente republicana, e as forças políticas devem concretizá-la através das suas ações.” Macron afirmou que “decidirá sobre a nomeação do primeiro-ministro” quando as forças políticas tiverem “construído compromissos” e que “isso exige um pouco de tempo”. “Até lá, o atual governo continuará a exercer as suas responsabilidades e depois a ser responsável pelos assuntos da atualidade, conforme exige a tradição republicana”, continuou. (RFI)

Pelo menos 15 servidores públicos foram acionados nos dias finais do mandato do então presidente Jair Bolsonaro (PL) para tentar liberar as joias presenteadas pela Arábia Saudita e retidas em setembro de 2021 na alfândega do aeroporto de Guarulhos, segundo a Polícia Federal. Em duas semanas, foram mobilizados sete ocupantes de altos cargos da Receita Federal, quatro ajudantes de ordens da presidência, três integrantes do Gabinete Adjunto de Documentação Histórica da Presidência e um funcionário da Secretaria-Geral da Presidência. De acordo com os investigadores da PF, houve “uma operação, até certo ponto desesperada, para tentar subtrair as joias femininas retidas pela Receita Federal, em tempo hábil a despachá-las no avião presidencial, que decolaria no dia 30 de dezembro de 2022, com destino aos Estados Unidos”. No texto a PF diz suspeitar que a operação de liberação dos itens tinha o objetivo de vendê-los nos Estados Unidos, assim como outros presentes dados a Bolsonaro. A PF indiciou Bolsonaro e mais 11 pessoas no caso. (Folha)

Um tribunal da Califórnia rejeitou nesta quarta-feira uma ação judicial movida por ex-funcionários do Twitter alegando que Elon Musk se recusou a pagar US$ 500 milhões em indenizações pelas demissões em massa ao comprar a rede social, em outubro de 2022, agora chamada de X. Eles reclamavam que o bilionário não pagou um valor adequado após demitir cerca de 80% da empresa meses após sua aquisição, recebendo apenas um mês de indenização por rescisão sem benefícios, em vez de um pacote mais vantajoso ao qual teriam direito.

O governo chegou a um acordo nesta quarta-feira para que o Banco Central tenha autonomia orçamentária e financeira, mas sem se tornar empresa pública. O projeto, que seria votado hoje na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado, passou a ser o primeiro item da pauta da reunião semipresencial de quarta-feira que vem. Em nome do ministro da Fazenda, Fernando Haddad, o líder do governo no Senado, Jaques Wagner (PT-BA), disse que o governo não é contrário à autonomia financeira e orçamentária da autarquia, mas destacou que, ao virar estatal, o aporte do Tesouro Nacional para cobrir eventuais prejuízos do BC na gestão das reservas internacionais teria impacto primário, ao contrário do que ocorre atualmente, em que a despesa é financeira. “Quero propor é que a gente possa construir um texto que atenda o central da proposta: a autonomia administrativa e financeira. Mas sem o BC ser transformado em empresa”, disse Wagner. Em 2023, o BC teve prejuízo de R$ 114,2 bilhões, devido ao resultado de reservas e derivativos cambiais, negativo em R$ 123 bilhões. A proposta do governo é discutir com o relator do projeto, senador Plínio Valério (PSD-AM), e com o autor, senador Vanderlan Cardoso (PSD-GO), um formato que não “misture” a questão da ampliação da autonomia com empresa pública. O relator aceitou a proposta, reconhecendo que não há consenso na CCJ sobre a aprovação. (Globo)

Um levantamento feito pelo Conselho Federal de Medicina (CFM) mostra que sete em cada dez municípios que poderão receber novos cursos de medicina não têm infraestrutura adequada para sediar a faculdade. Parte dessas cidades já oferecem a graduação, mesmo sem a estrutura prevista. A pesquisa é baseada em 294 pedidos de autorização de novos cursos e vagas tramitando no Ministério da Educação (MEC) tanto por via administrativa quanto judicial. A análise aponta que 72,5% deles não cumprem os parâmetros exigidos para a liberação, como ter cinco leitos do SUS para cada vaga aberta no município e um hospital de ensino ou unidade hospitalar com pelo menos 80 leitos com potencial de se tornar um estabelecimento de saúde de ensino.

Shrek voltará aos cinemas, mas os fãs do herói improvável precisarão ser pacientes. O quinto filme sobre o ogro verde, com voz das estrelas Mike Myers (Shrek), Eddie Murphy (Burro) e Cameron Diaz (Princesa Fiona), será lançado em 1º de julho de 2026, dezesseis anos após a última animação e 25 anos após o primeiro longa da série, que rendeu ao projeto da DreamWorks o Oscar de melhor filme de animação e arrecadou US$ 487 milhões em bilheterias no mundo todo. Ainda não se sabe se Antonio Banderas, que empresta sua voz ao Gato de Botas, retornará para Shrek 5. Além da novidade, em entrevista no mês passado Murphy deu a entender que seu personagem também pode ganhar seu próprio spin-off, assim como aconteceu com o Gato de Botas. Segundo Murphy, o elenco já está trabalhando e deve concluir as gravações este ano. (BBC)

Dez novos medicamentos foram incluídos pelo Ministério da Saúde no programa Farmácia Popular. Já havia descontos na venda deles, mas a alteração os torna gratuitos. Tratam-se de remédios para tratamento de Parkinson, colesterol alto, glaucoma, rinite, além de anticoncepcional. É preciso levar receita médica para retirada nas farmácias credenciadas, além de RG e CPF. O ministério estima economia de R$ 400 por ano com as novas inclusões para cada um dos três milhões de participantes do programa. A Farmácia Popular também distribui fraldas geriátricas e paga uma parte do preço de medicamentos contra diabetes associada a doença cardiovascular. (g1)