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Grandes empresas de tecnologia estão cada vez mais investindo em agentes de inteligência artificial, uma nova forma de automatizar tarefas complexas com pouca ou nenhuma intervenção humana. Microsoft, Google, Anthropic e OpenAI são algumas das companhias na vanguarda desse movimento, apostando que esses agentes autônomos podem transformar a maneira como interagimos com a tecnologia e aumentar significativamente a eficiência tanto no ambiente corporativo quanto no cotidiano. Os chamados agentes de IA vão além dos bots tradicionais. Enquanto sistemas mais simples, como assistentes virtuais e scripts, seguem comandos pré-definidos, os agentes prometem tomar decisões ainda mais dinâmicas, aprender com feedbacks e se adaptar a novas situações. A Microsoft introduziu agentes em seus produtos para automatizar atividades como atendimento ao cliente, enquanto o Google, por meio do DeepMind, está explorando maneiras de aprimorar o treinamento desses sistemas. Já a OpenAI vê nos agentes de IA um passo fundamental rumo à criação de inteligência artificial de nível humano. Nos últimos 12 meses, startups focadas em agentes de IA receberam mais de US$ 8 bilhões em investimentos e expectativa é que, até 2025, os agentes de IA estejam amplamente implementados em empresas, assumindo tarefas de baixo risco e liberando tempo para outras atividades humanas que envolvam criatividade e estratégias.

Pelo menos seis pessoas foram contaminadas pelo vírus HIV, causador da Aids, no Rio de Janeiro devido a transplantes de órgãos infectados, em caso que está sendo investigado pela Anvisa e pelo Ministério Público. A contaminação aconteceu após um laboratório em Nova Iguaçu, na Baixada Fluminense, emitir laudos de falso negativo para o vírus em exames de sangue dos doadores. O laboratório PCS foi contratado em dezembro do ano passado em regime emergencial, sem licitação, pela Secretaria Estadual de Saúde sob a justificativa de que o Hemorio, a quem caberia fazer esses laudos, estava sobrecarregado.

O presidente Lula reafirmou hoje sua intenção de ampliar a faixa de isenção do imposto de renda para trabalhadores que recebem até R$ 5 mil mensais e defendeu que essa mudança será compensada pela taxação dos mais ricos. Em entrevista à rádio O Povo/CBN, de Fortaleza, ele destacou que, em sua visão, salário não seria renda, sugerindo que apenas quem vive de especulação financeira deveria pagar mais impostos. A proposta de ampliação da isenção já havia sido sinalizada pelo ministro da Fazenda, Fernando Haddad, que na última quinta-feira mencionou a tributação de milionários como uma das medidas consideradas para equilibrar a redução na arrecadação que viria com as correções na tabela do imposto de renda. Atualmente, a isenção do imposto de renda cobre valores de até R$ 2.824 mensais, equivalente a dois salários mínimos. (InfoMoney e Reuters)

As Forças Armadas de Israel anunciaram nesta sexta-feira terem matado Muhammad Abdullah, líder na Cisjordânia do grupo terrorista Jihad Islâmica. Menor e menos organizada que o Hamas, a Jihad Islâmica também é financiada pelo Irã e atua tanto em Gaza quanto na Cisjordânia. Abdullah assumiu o comando do grupo na região após a morte, em agosto, de Muhhamad Jabber, também em um confronto com tropas israelenses. (Times of Israel)

A Bluesky, startup de rede social, está aproveitando as dificuldades de moderação enfrentadas pelo Threads, da Meta, para atrair novos usuários. Com a criação de uma conta na plataforma do Meta, a Bluesky está interagindo com aqueles que se mostram insatisfeitos com os problemas de moderação. Uma diferença da Bluesky para o Threads, é que a empresa não limita o alcance de conteúdos políticos, optando por um sistema de moderação que permite uma maior flexibilidade e personalização aos usuários. Este ecossistema, considerado por alguns como inovador, possibilita que organizações independentes ofereçam ferramentas de moderação, permitindo aos usuários filtrar seu feed conforme suas preferências. Apesar da tentativa de atrair usuários insatisfeitos, o Threads hoje conta com mais de 200 milhões de usuários ativos, superando muito a base de usuários da Bluesky, que conta com 10,7 milhões. Além disso, com a volta do X ao Brasil, ainda não é possível saber como ficará o fluxo de usuários na rede social que cresceu muito no país. (TechCrunch)

Novidades em breve? A Microsoft está se preparando para atualizar o aplicativo Xbox no Android, oferecendo uma experiência aprimorada para usuários nos EUA, que poderão comprar e jogar títulos diretamente em seus dispositivos móveis a partir de novembro. A mudança segue uma decisão judicial que obriga o Google a permitir a entrada de sistemas de pagamento alternativos e a distribuição de lojas de aplicativos rivais na Play Store, para aumentar a concorrência e reduzir o controle do Google sobre as transações realizadas dentro de sua loja. Além disso, a Microsoft está desenvolvendo uma loja móvel do Xbox, inicialmente focada em ofertas e itens no jogo, mas com planos de expansão para jogos móveis de estúdios. O lançamento oficial desta loja estava previsto para julho, mas os testes aconteceram apenas em agosto. (TechCrunch)

O setor de serviços no Brasil teve uma retração de 0,4% em agosto de 2024, segundos dados divulgados pelo IBGE. A expectativa do mercado, de acordo com pesquisa do Broadcast, era de um crescimento de 0,1%, o que torna o resultado uma surpresa negativa. Ainda assim, o setor permanece 15% acima do nível registrado em fevereiro de 2020, antes do início da pandemia de Covid-19. Na comparação com agosto de 2023, o volume de serviços expandiu 1,7%, registrando o quinto mês consecutivo de alta. No acumulado do ano, o setor cresceu 2,7% em relação ao mesmo período do ano passado. O recuo de julho para agosto foi puxado por duas das cinco atividades monitoradas. O destaque negativo foi o setor de informação e comunicação, que caiu 1%, influenciado por uma redução de 6,6% nos serviços audiovisuais. A retração nos transportes, de 0,4%, também contribuiu para o desempenho negativo, com o transporte aéreo caindo 4%.

Cada turno é uma eleição diferente, mas os prognósticos não são animadores para o deputado Guilherme Boulos (PSOL), segundo colocado na primeira rodada de votação para a prefeitura de São Paulo. A pesquisa do Datafolha divulgada na quinta-feira o mostra 22 pontos atrás do prefeito Ricardo Nunes (MDB) – 55% a 33% –, embora a distância entre eles no primeiro turno fosse de apenas 0,39 ponto percentual. Não apenas essa é a maior diferença já apontada pelo instituto na primeira pesquisa para um segundo turno paulistano, mas há ainda o fato de que até hoje nenhum candidato em desvantagem no primeiro levantamento na capital conseguiu reverter o resultado. Fernando Haddad venceu José Serra em 2012 de virada, mas já aparecia dez pontos à frente no primeiro Datafolha. (Globo)

A Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) está em tratativas com o governo federal para encaminhar ao Congresso um projeto de lei que estabeleça regras claras para o bloqueio de sites por decisão judicial ou administrativa. O movimento se intensificou após o Ministério da Fazenda enviar uma lista com 2 mil sites de apostas e jogos on-line, considerados irregulares, para que fossem bloqueados. A partir dessa lista, a Anatel já repassou as informações para mais de 20 mil provedores de internet no país, orientando o bloqueio dos endereços. Nas discussões com o Ministério da Fazenda, a Anatel alertou sobre obstáculos técnicos e legais para implementar o bloqueio, especialmente na penalização de provedores que não cumprirem as ordens. Por isso, a agência elabora uma minuta de projeto de lei para modificar a Lei Geral de Telecomunicações, ampliando sua competência para bloquear sites. Além das questões legais, a Anatel e as principais operadoras de telecomunicações estão desenvolvendo soluções para automatizar o bloqueio, incluindo a possibilidade de conexão direta entre os servidores das operadoras e da Anatel. (Globo)

O Ministério da Educação (MEC) avançou com a proposta de proibir o uso de celulares em escolas de todo o Brasil, medida que está sendo analisada na Câmara dos Deputados. O projeto, relatado por Diego Garcia (Republicanos), quer restringir o uso de dispositivos móveis por estudantes da educação infantil e anos iniciais do ensino fundamental, mas há discussões sobre expandir a proibição até mesmo ao ensino médio. As únicas exceções seriam atividades pedagógicas com uso de celulares autorizadas pelos professores. O projeto não é unânime no Congresso, sobretudo no aspecto das possíveis punições para estudantes que desrespeitarem a regra. A expectativa é que a votação aconteça após o segundo turno das eleições, com chances de ser aprovada na Comissão de Educação e avançar para o Senado.