Trump ensaia novo tom em primeira entrevista após atentado

Donald Trump deu entrevista após atentado enquanto voava para a convenção republicana que começa hoje

Donald Trump deu uma entrevista de trinta minutos a dois jornalistas conservadores durante o voo que o levou a Milwaukee, onde começa hoje a convenção republicana que irá confirmar sua candidatura à Casa Branca. A bordo do seu Boeing 757, ele disse que “deveria estar morto” e que isso não aconteceu por milagre. “O mais incrível foi que eu não só virei a cabeça, mas virei no momento exato”, disse, afirmando que o tiro não o acertou em cheio porque ele virou-se para ler em uma tela números sobre imigração, enquanto discursava para apoiadores no comício de Butler, na Pensilvânia, na tarde de domingo. O ex-presidente afirmou que o atentado mudará completamente seu discurso de quinta-feira, quando fará um pronunciamento após ser nomeado como candidato republicano pela terceira vez consecutiva. “Eu tinha preparado um discurso brutal sobre a administração corrupta e horrível [de Joe Biden]”, disse. “Mas o joguei fora.” Ele pretende “unir o país” em sua nova fala, mas admite não saber se isso é possível, pois “as pessoas estão muito divididas”. “Alguns querem fronteiras abertas, outros não. Alguns querem que os homens possam jogar em times esportivos femininos, outros não”, declarou a Michael Goodwin, do New York Post, e Byron York, do Washington Examiner. Trump elogiou o telefonema que recebeu do presidente Joe Biden dizendo que a ligação foi “ótima” e que o democrata foi “muito gentil”. Sugeriu que a campanha entre eles poderá ser mais civilizada de agora em diante. Também elogiou o Serviço Secreto, que fez, nas suas palavras, um “trabalho fantástico”. (New York Post e Washington Examiner)

A caserna de Jair Babá

Biden pede aos EUA para ‘baixar a temperatura’

Na véspera da convenção republicana que deve confirmar Donald Trump como candidato, o presidente Joe Biden discursa do Salão Oval e pede união ao país. Governo faz pente fino em pedidos de auxílio após tragédia no Rio Grande do Sul. Morrem Sérgio Cabral, Shannen Doherty e Bill Viola. E Estados Unidos investigam falha em foguete da SpaceX.

‘É hora de baixar temperatura’, diz Biden após atentado contra Trump; veja o que se sabe até agora

“É hora de baixar a temperatura.” Essa foi a tônica do pronunciamento à nação que o presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, fez na noite de domingo sobre o atentado sofrido na véspera por seu adversário na corrida presidencial, o ex-presidente Donald Trump. Confira neste episódio.

Atentado a Trump mostra risco das armas, diz Lewandowski

O ministro da Justiça, Ricardo Lewandowski, usou o atentado na Pensilvânia, que classificou como “lamentável”, como exemplo contra a proliferação de armas de fogo. “O aumento indiscriminado de armas de fogo em poder dos cidadãos comuns não representa apenas um risco para a segurança pública, mas coloca em xeque a própria democracia, como demonstra o lamentável atentado cometido contra o ex-presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, em plena campanha pela reeleição”, afirmou. (CNN)

Marina diz que é preciso não demonizar quem é contra ou a favor do aborto

A ministra do Meio Ambiente e Mudanças Climáticas, Marina Silva, posicionou-se contra a PL Antiaborto, que equipara o aborto ao crime de homicídio. Evangélica, Marina voltou a dizer que qualquer mudança na legislação deve ser debatida por meio de um plebiscito, mas que é preciso trabalhar para que as mulheres possam ter condições de fazer suas escolhas. Ela também disse que o debate não deve ser demonizado, “nem de quem é a favor nem de quem é contra”.

Morre Shannen Doherty, estrela dos seriados ‘Barrados no Baile’ e ‘Charmed’

Morreu nos EUA, aos 53 anos, a atriz Shannen Doherty, que alcançou fama mundial com os seriados Barrados no Baile e Charmed. Ela lutava desde 2015 contra um câncer que começou no seio e se alastrou para outras partes do corpo. Doherty começou a carreira ainda na infância, participando de séries de sucesso como Os Peregrinos e Our House, mas se tornou uma estrela em 1990, ao ser escalada para o papel principal de Barrados no Baile. Ela vivia Brenda, jovem que se mudava com os pais e o irmão para Beverly Hills, área rica de Los Angeles. A atriz tinha fama de difícil e acabou demitida após cinco temporadas devido a brigas com colegas. Em 1998, estrelou outra série de sucesso, Charmed, como Prue, a mais velha de três irmãs bruxas, mas também se indispôs com colegas e acabou cortada em 2001, ao fim da terceira temporada. Desde então, participou de filmes, realities e séries, inclusive uma continuação de Barrados. Artistas, alguns dos quais se estranharam com ela ao longos dos anos, foram a público lamentar a morte da atriz. (Deadline)

Biden determina ‘revisão independente’ da segurança de Trump

O presidente dos EUA, Joe Biden, anunciou neste domingo que será feita uma “revisão independente” da segurança de seu adversário na campanha eleitoral, o ex-presidente Donald Trump, que sofreu um atentado na tarde de sábado. Em um rápido comentário a jornalistas na Casa Branca após receber um relatório sobre as investigações, Biden apelou para que país permaneça “unido como uma nação” e pediu que as pessoas esperem mais informações antes de presumirem os motivos ou a afiliação política do atirador. O presidente deve fazer um pronunciamento formal mais longo no Salão Oval ainda na noite deste domingo. (AP)

O casamento do século na Índia e o significado de suas cerimônias

De Tony Blair a Kim Kardashian. De Bill Gates a Rihanna. O casamento de Anati Ambani, filho mais novo do homem mais rico da Ásia, Mukesh Ambani, com Radhika Merchant durou quatro dias e lotou Mumbai, na Índia, de celebridades (veja fotos) — isso sem contar todas as festividades pré-casamento que vêm acontecendo ao longo do ano. Foi uma extravagância (veja mais fotos), bastante criticada pela ostentação num país com índices vergonhosos de pobreza. A estimativa é de que tenha custado até US$ 156 milhões. O dinheiro foi usado para pagar o cachê de artistas como Katy Perry e Justin Bieber — e também para a construção de 14 templos na propriedade da família, onde foram feitas cerimônias coletivas de casamento para 50 casais pobres. Conheça o significado e a tradição de cada uma das cerimônias do casamento de Ambani aqui. (Vogue India, BBC e NPR)

Apoio de Lula ajuda mais que o de Bolsonaro nas eleições municipais, diz pesquisa

A pesquisa “A Cara da Democracia” mostra que o apoio de Lula a candidatos nas eleições municipais ajuda mais e atrapalha menos do que o de Bolsonaro. Foram 40% dos entrevistados que rechaçaram votar em um aliado do petista, enquanto 53% ao menos consideram essa possibilidade. Apenas metade desses, porém, dizem que votariam “com certeza” no indicado de Lula. Já no caso de Bolsonaro, 49% rejeitam votar em um candidato que receba seu apoio. Os que ao menos consideram votar em um aliado dele são 46%, mas apenas dois em cada dez eleitores dizem que o apoio garantiria seu voto. O levantamento foi feito entre os dias 26 de junho e 3 de julho pelo Instituto da Democracia, que reúne pesquisadores da UFMG, Unicamp, UnB e Uerj. Os dados apontam também que PT e PL concentram os brasileiros que têm simpatia por algum partido: entre os 23% dos entrevistados que dizem simpatizar com alguma legenda, 52% optam pelo PT e 23% pelo PL. Apesar da grande distância, ela vem caindo. Em 2023, 65% escolhiam o PT, e 15%, o PL.