‘Divertida Mente 2’ se torna a maior bilheteria da história do Brasil

Divertida Mente 2, animação da Pixar, bateu Vingadores - Ultimato e se tornou o filme com maior bilheteria da história do Brasil: já são R$ 355 milhões de reais arrecadados contra R$ 353 milhões do épico desfecho da saga da Marvel, lançado em 2019. Globalmente, o longa de animação segue fazendo sucesso com quase US$ 1,3 bilhão nas bilheterias - é o filme mais rápido da história a ultrapassar a marca de US$ 1 bilhão. Os números fazem de Divertida Mente 2 a terceira animação mais lucrativa da história do cinema, atrás somente de Frozen 2 e Super Mario Bros. Na trama, Riley, agora uma pré-adolescente de 13 anos, precisa lidar com novas emoções enquanto vive desafios. (TecMundo)

Emendas suspeitas de parlamentares para ONGs somam quase meio bilhão de reais

Entre 2021 e 2023, parlamentares enviaram quase meio bilhão de reais em verba federal para uma rede de ONGs que tocaram projetos com fortes indícios de desvio de dinheiro, revela Ruben Berta no UOL. Os repasses foram feitos por 32 deputados e um senador, sobretudo da direita e de centro, mas também de esquerda. Destacam-se o deputado Sóstenes Cavalcante (PL-RJ) — autor do projeto de lei antiaborto —, com emendas suspeitas no valor de R$ 25,9 milhões, o deputado Pedro Paulo (PSD-RJ), braço direito do prefeito do Rio, Eduardo Paes, com emendas que somam R$ 22,8 milhões, e o ex-presidente da Câmara Rodrigo Maia (sem partido), com emendas de R$ 13,7 milhões. A lista também inclui o atual presidente da Embratur, Marcelo Freixo (PT-RJ), com R$ 1,1 milhão de emendas para essas ONGs, e o senador Carlos Portinho (PL-RJ), que destinou R$ 6 milhões em verbas federais. A maioria dos parlamentares é do Rio de Janeiro. Essa verba pública é injetada em projetos com estrutura simples, de esportes e qualificação profissional, que custam muito mais do que deveriam. Houve compra, por exemplo, de 11 mil medalhas para um projeto de esporte - equivalente a dez por aluno inscrito -, 1.320 bolas de futsal para um projeto sem aulas dessa modalidade, 1.600 quimonos de jiu-jítsu para outra iniciativa (seriam 14 quimonos por aluno) e contratação de 225 seminários, ao custo de R$ 3 milhões, mas com realização comprovada de apenas oito. (UOL)

Brasil tem 187 episódios de violência política em 2024

Dois dias após o atentado contra o candidato republicano à Presidência dos Estados Unidos, Donald Trump, a CNN Brasil divulgou um levantamento em que aponta 187 casos de violência contra lideranças políticas no Brasil no primeiro semestre de 2024. Maio foi o mês com maior número de episódios, com 51 registros. Foram situações como ameaças, agressões, atentados, sequestros e homicídios Ameaças e agressões são os episódios mais frequentes, mas o número de assassinatos foi expressivo: 43 no total, seis deles no Rio de Janeiro - entre eles da pré-candidata ao parlamento municipal de Nova Iguaçu (RJ), Juliana Lira de Souza, conhecida como “Nega Juh”,  morta a tiros com o filho. Considerando todos os casos, os estados mais afetados são São Paulo, Bahia, Rio de Janeiro e Minas Gerais, e o partido com mais vítimas foi o PL, seguido do PT, PSB e PP. (CNN Brasil)

Juíza rejeita caso de documentos secretos e favorece Trump

Um dos casos criminais mais fortes que Donald Trump enfrenta na Justiça acaba de receber decisão favorável ao republicano (leia na íntegra o documento de 93 páginas), favorito na corrida presidencial contra o presidente Joe Biden. Trata-se do episódio dos documentos secretos que Trump escondeu em sua casa após deixar a Casa Branca. A juíza federal Aileen Cannon, nomeada por Trump na Flórida, decidiu que todo o caso deveria ser descartado porque a nomeação do procurador especial que abriu a investigação, Jack Smith, teria violado a Constituição. O episódio baseou-se em grande parte no depoimento de um dos antigos advogados do ex-presidente, que relatou como Trump sugeriu que eles escondessem evidências dos investigadores. Em decisão surpreendente até mesmo para o mais conservador dos republicanos, a juíza Cannon concluiu que, como Smith não havia sido nomeado para o cargo pelo presidente nem sido confirmado pelo Senado, sua nomeação violava a cláusula de nomeações da Constituição. O argumento vai contra decisões judiciais que remontam à era Watergate, que sustentavam a legalidade das formas como promotores independentes são nomeados. Chama atenção o timing da decisão, no primeiro dia da Convenção Nacional Republicana onde Trump será nomeado como o candidato presidencial de seu partido pela terceira eleição consecutiva. A equipe de Smith irá apelar. Trump manteve ilegalmente sob sua posse um conjunto de segredos de estado altamente confidenciais e tentou obstruir os esforços do governo para recuperá-los. Não é a primeira vez que Cannon, de 43 anos, toma uma decisão controversa a favor do ex-presidente. (New York Times)

Governo planeja arrecadar R$ 50 bilhões com novo ‘Desenrola’

O Governo federal está discutindo um novo programa de renegociação de dívidas com a União, uma espécie de continuação do Desenrola, a exemplo do que foi lançado no ano passado. O foco agora estaria em repactuar débitos de até R$ 20 mil com a União. A proposta partiu do ministro do Empreendedorismo, Márcio França (PSB), que teria apresentado o projeto ao Presidente Lula e recebido aval para ir adiante. França já alinhou com o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, que também deu sinal verde à proposta, com potencial de arrecadar até 50 bilhões de reais e ajudar a cumprir as metas fiscais de déficit zero em 2024 e 2025. França teve como amparo o fato de existirem 37 milhões de protestos do governo federal contra pessoas físicas e jurídicas, somando R$ 569 bilhões em dívidas, com valor médio de pouco mais de R$ 15 mil. Inicialmente a ideia não seria perdoar multas e juros ou parcelar o débito, mas sim aplicar um desconto percentual no montante total da dívida, facilitando o pagamento. (CNN Brasil)

Ações judiciais contra planos de saúde aumentam 50% em três anos

Cresceu 50% o número de ações contra planos de saúde entre 2020 e 2023. O número saltou de 80,7 mil processos para 122,2 mil, de acordo com o Conselho Nacional de Justiça (CNJ). Em 2024, quatro mil novas ações foram protocoladas entre janeiro e abril. Além da quebra de expectativas entre as necessidades do consumidor e a oferta dos planos de saúde, um dos principais motivos é o fato de não haver regulamentação para os planos de saúde coletivos, que abrangem cerca de 80% das pessoas que têm acesso à saúde privada. Elas sofrem com reajustes considerados abusivos pelos especialistas e que chegam, não raro, a 25%. No Procon-SP o número de queixas registadas também subiram - no ano passado, foram 13.230 reclamações, 38% a mais do que no ano anterior. (InfoMoney)

Federal Reserve passa a enviar sinais de cortes de juros em breve

O Banco Central norte-americano, o Federal Reserve (Fed), vem dando claros sinais de que o início do afrouxamento monetário chegará em breve, com redução dos juros do nível mais alto dos últimos 23 anos, no intervalo entre 5,25% e 5,50%. Semana passada, Jerome Powell, presidente do Fed, e outras autoridades do banco, tiveram falas mais leves com relação à política de juros dos Estados Unidos amparadas nos dados de inflação ao consumidor (CPI na sigla em inglês) e produtor (PPI), que mostraram números bons, abaixo do consenso no caso do CPI e um pouco acima no do PPI. Além disso, o mercado de trabalho mostrou desaceleração com taxa de desemprego em 4,1%, acima dos 4% esperados. Powell entende ser necessária uma política de juros que não penalize demais a atividade econômica do país para ser feito o chamado pouso suave, e vê progresso no combate à inflação com as taxas no atual patamar. O mercado já espera redução nas próximas três reuniões do FOMC (Comitê de Política Monetária americano) - as três últimas do ano -, em setembro, novembro e dezembro. A política de juros norte-americana impacta mercados e economias de todo o mundo, incluindo Brasil. Quanto maiores os cortes de juros nos Estados Unidos, maiores as chances de um fluxo de investimentos mais expressivo para o Brasil. (Financial Times)

Google se aproxima de compra de startup de segurança cibernética

A Alphabet, controladora do Google, está negociando a aquisição de uma startup de segurança cibernética, a Wiz, por nada menos que US$ 23 bilhões. Se concluída nesses termos, esta será a maior aquisição da Alphabet até hoje. O Google tem um histórico de compras menores se comparado a outras big techs. A última aquisição da companhia, a Motorola Mobility, deu-se por US$ 12,5 bilhões há doze anos. A eventual aquisição pode fortalecer os esforços da Alphabet no setor de computação em nuvem, mercado no qual a empresa ocupa a terceira posição atualmente, atrás da Amazon e da Microsoft. A Wiz foi fundada em 2020 e chama atenção pela capacidade de valorização rápida, tendo atingindo US$ 350 milhões em receita recorrente anual em 2023, com parcerias com grandes empresas de nuvem como Amazon, Microsoft e a própria Google. (Valor Econômico)

Focus: diminui projeção de inflação e aumenta a de PIB e dólar em 2024

O Boletim Focus, divulgado toda segunda-feira pelo Banco Central e que reúne a média das expectativas de agentes do mercado financeiro sobre a economia, trouxe novidades (leia). Após várias semanas de alta nas expectativas de inflação, desta vez houve revisão para baixo no Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) de 4,02% para 4%. Para 2025, porém, a alta no índice continuou, de 3,88% para 3,90%. Quanto ao Produto Interno Bruto (PIB), o boletim marcou nova revisão para cima em 2024, com perspectiva de crescimento de 2,11% em 2024, e 1,97% em 2025, representando estabilidade no próximo ano. No câmbio, ou seja, no valor do dólar em comparação com o real, houve revisão altista para 2024 e manutenção de expectativas em 2025 - o mercado entende que um dólar deve valer R$5,22 no fim do ano e R$5,20 no ano que vem. Quanto às estimativas para a Selic, taxa básica de juros da economia, não houve mudanças quanto à semana passada, com projeções de 10,50% ao final de 2024 e 9,50% em dezembro de 2025. (Meio)

Câmara entra em recesso informal nesta segunda-feira

Deputados e senadores já começam a esvaziar Brasília nesta segunda-feira, dia 15, para o início das férias parlamentares. Com isso, os projetos do legislativo paralisam, como a promulgação da Reforma Tributária. O recesso é considerado informal, pois para haver a paralisação do meio do ano é necessário ser aprovado o projeto da Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) que orienta o Orçamento do ano seguinte, o que ainda não aconteceu - mas houve acordo para que ninguém comparecesse no final de julho e nenhuma sessão fosse convocada. Por ser informal, o recesso não paralisará o cronômetro dos prazos regimentais, ou seja, medidas provisórias (MPs) seguem valendo e terão menor tempo de apreciação em agosto antes de perderem validade. No segundo semestre, também dividirão atenções com as pautas legislativas as eleições municipais, nas quais muitos parlamentares estarão concorrendo ou apoiando políticos de sua base. No entanto, as sessões do legislativo não acabaram por completo esta semana: a Câmara ainda tem agendas do Conselho de Ética e o Senado contará com sessões semipresenciais entre terça-feira, dia 16, e quarta-feira, dia 17. Pautas mais quentes, em sua maioria, ficam para agosto, com exceção da tentativa de uma alternativa à desoneração da folha de pagamentos. (g1 e CNN)