CPI pedirá banimento de Bolsonaro das redes sociais

O relatório final que a CPI da Pandemia vota hoje vai incluir uma denúncia contra as mentiras que o presidente Jair Bolsonaro disse em sua live da última quinta-feira. Na noite de ontem, a exemplo do que haviam feito o Facebook e o Instagram, o YouTube expurgou a live e, seguindo seu código de conduta, bloqueou por uma semana a conta de Bolsonaro. No vídeo, citando supostos “relatórios oficiais do Reino Unido”, ele disse que pessoas completamente vacinadas contraíam HIV “mais rapidamente que o esperado”. A mentira foi repudiada por associações médicas e políticos. Além da inclusão do incidente no relatório, o vice-presidente da CPI, senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP), disse que a comissão vai encaminhar um ofício ao STF pedindo que Bolsonaro se retrate. Até um aliado fiel, o presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), criticou Bolsonaro, dizendo que, se o que ele disse não tiver base científica, deve “pagar sobre isso”. (Globo)

Realme GT Master Edition e Google Wifi são as novidades da semana

A procura por um bom celular que possua uma boa câmera e que atenda as necessidades de usuários mais exigentes às vezes pode ser árdua e até frustrante. O novo Realme GT Master Edition parece ser a solução para muitos que estão à procura de um celular.

Fome, elite e democracia I Ponto de Partida

Existe um pedaço da elite brasileira que não entende o que é uma democracia liberal. O banqueiro que diz que Lula, Bolsonaro ou qualquer outro dá mais ou menos no mesmo não entende o que é o Brasil. E enquanto uns deliram em ataques de cinismo, a fome se espalha.

Facebook expurga live de Bolsonaro por mentiras

O Facebook expurgou de seu aplicativo e do Instagram, na noite de ontem, a íntegra da tradicional live presidencial da semana passada. Inacreditavelmente, sem qualquer indício neste sentido que seja, Jair Bolsonaro fez uma associação falsa entre a vacina contra a covid-19 e a Aids. Com um papel impresso na mão, afirmou que “relatório oficial do Reino Unido” apontava que os “totalmente imunizados” desenvolviam Aids “muito mais rápido do que o previsto”. Bolsonaro teve um vídeo bloqueado em março por defender a cloroquina, mas foi a primeira vez que o arquivo com sua live foi tirado do ar. (Folha)

Edição de Sábado: Quando a Ciência era Pop

O cientista interpretado pelo ator Kevin McCarthy em Invasion of the Body Snatchers (trailer), de 1956, não veste jaleco ou fuma cachimbo como era o estereótipo deste tipo de personagem no cinema daquele tempo. Ainda assim, o filme que no Brasil saiu com o título Vampiros de Almas é um clássico do cinema B de ficção-científica e, na maneira como foi construído, nos temas que toca, traz em si a essência do gênero naquela que foi sua era de ouro. Esta semana chegou aos cinemas a nova adaptação de Duna (trailer), baseado no romance lançado por Frank Herbert em 1965. Em setembro estreou na Apple TV+ a série Fundação (trailer), a primeira adaptação audiovisual da trilogia de Isaac Asimov, publicada entre 1942 e 50. Estas duas estreias são um convite para entender o tempo em que surgiram, um de completo fascínio pela ciência, e o tempo em que vivemos no qual este fascínio declina.

Estouro do teto causa debandada na equipe de Guedes

O estouro no teto de gastos admitido por Paulo Guedes para pagar o Auxílio Brasil de R$ 400, nova bandeira eleitoral de Jair Bolsonaro, cobrou seu preço na Equipe Econômica e, claro, no mercado financeiro. E não foi barato. Bruno Funchal, secretário do Tesouro e Orçamento e mais três auxiliares da pasta pediram demissão nesta quinta-feira: Jeferson Bittencourt, secretário do Tesouro Nacional; Gildenora Dantas, secretária especial adjunta do Tesouro e Orçamento; e Rafael Araujo, secretário-adjunto do Tesouro Nacional. O Ministério da Economia disse que as demissões eram por “motivos pessoais”, mas antes do anúncio, Funchal reuniu a equipe e disse que, após o estouro do teto, não tinha condições de continuar no cargo. “Foi uma questão de princípio”, disse ele a interlocutores. O acordo fechado nesta quinta no governo prevê uma mudança no teto de gastos que abre um espaço de R$ 83,6 bilhões para despesas adicionais em 2022. Horas depois, a medida foi aprovada dentro do texto-base da Proposta de Emenda à Constituição (PEC) dos Precatórios votada pela comissão especial da Câmara dos Deputados. (Estadão)

O que é o metaverso, a grande aposta do Facebook

O Facebook não está com vida fácil. Com uma crise atrás da outra, a empresa criada por Mark Zuckerberg tem a difícil missão agora de se reinventar e se reposicionar no mercado. Pensando nisso, a holding que controla a rede social e outros serviços planeja mudar de nome e focar na criação do Metaverso.

Agenda cultural para 22-10-21

Mais de 7 mil itens relacionados à trajetória de Lygia Clark – incluindo obras, catálogos de exposições, vídeos e documentos, além de cartas e materiais inéditos – serão reunidos a partir de sábado em um novo site. Idealizado por Alessandra Clark, neta da artista, o projeto é realizado pela Associação Cultural Lygia Clark com o Itaú Cultural.

Teto, Guedes, Bolsonaro, cabresto I Ponto de Partida

Muitos economistas se classificam como liberais. Poucos, dentre essa turma, mantiveram um discurso radicalizado por tanto tempo quanto Paulo Guedes. Pois foi sob a guarda dele que o teto de gastos foi rompido. E para algo muito pior do que o Bolsa Família. Porque o Auxílio parece bom, mas quebra uma das melhores políticas que o Estado brasileiro tem.

Guedes fura o teto

Não poderia acontecer sem autorização do ministro da Economia — e ele a concedeu. “Seria uma antecipação da revisão do teto de gastos, prevista para 2026”, explicou Paulo Guedes sem dar pista de qual o mecanismo legal para estourar o teto imposto pela lei. “Uma licença para gastar com essa camada temporária de proteção.” Pois assim nascerá o Auxílio Brasil, com valor fixado em R$ 400 mensais. Na avaliação do ministro, o benefício de R$ 400 é necessário para atender às famílias mais pobres, afetadas pela inflação. O objetivo do programa é também aumentar o número de beneficiários, de 14,6 milhões para 16,9 milhões. Para bancar o substituto do Bolsa Família, Guedes disse que o governo deve pedir o que chamou de waiver (renúncia de regra). De acordo com o governo, o espaço fora do teto será de R$ 30 bilhões, se aprovado. (Estadão)