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De novo o Homem-Aranha? Pois é, mas dessa vez precisamos deixar claro que é sem spoilers, viu? O Cruzeiro teve uma reviravolta no seu destino, talvez a primeira desde o plano Real. E o Chile, bom, agora tem como presidente Gabriel Boric - com 35 anos. Para ficar bem informado e ainda dar umas risadas, confira toda semana a Curadoria Meio Maravilhosa.

A resistência do governo Bolsonaro à vacinação de crianças contra a Covid-19 provocou uma crise na Câmara Técnica Assessora de Imunização (CTAI) Covid-19, como revela Malu Gaspar. Na última sexta-feira, quando o grupo se reuniu para avaliar liberação pela Anvisa da imunização na faixa dos cinco aos 11 anos, o ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, pressionou os técnicos a adiarem qualquer decisão até que fosse ouvido um grupo de médicos contrários à vacinação e defensores de tratamentos ineficazes. Os integrantes da CTAI ameaçaram entregar os cargos e aprovaram por unanimidade a recomendação da Anvisa, reforçando a posição com uma nota no dia seguinte. (Globo)

Enquanto Gabriel Boric se preparava para celebrar sua vitória na eleição presidencial do Chile, Lula e Geraldo Alckmin apareciam pela primeira vez num evento público. Será que esses dois acontecimentos têm algo em comum?

A pandemia nos privou de coisas que eram comuns no dia-a-dia de muitos, como as viagens. Após quase dois anos de pandemia, e três doses de vacina, Cora teve a oportunidade de viajar e conta da sua experiência nessa nova forma de viajar em tempos pandêmicos.

Gabriel Boric, de 35 anos, será o próximo presidente do Chile. O ex-líder estudantil e deputado de centro-esquerda venceu ontem o segundo turno das eleições presidenciais, obtendo 55,87% dos votos, contra 44,13% do ex-deputado de extrema-direita José Antonio Kast. Além de ser o presidente mais jovem da história do país, Boric é também o mais votado: 4.620.671 votos, um recorde histórico no Chile, onde o comparecimento às urnas não é obrigatório. (g1)

Amanhã o Chile vai às urnas sem saber muito bem o que esperar. Já se vão mais de três décadas desde o fim da ditadura militar do general Augusto Pinochet (1915-2006), uma das mais sangrentas do continente e que deixou suas marcas profundas sobre a democracia que a substituiu. Apesar de sucessivas reformas e emendas, só agora a Constituição imposta pelo regime em 1980 está para ser deixada de lado – e a que vai substitui-la também é uma incógnita. Farol do neoliberalismo no continente, o país conjuga o mais alto Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) da América do Sul – 0,851, 43º no mundo – e uma profunda desigualdade social, o que fez explodir revoltas em 2019.

O presidente Jair Bolsonaro quer expor publicamente o nome dos técnicos da Anvisa responsáveis por liberar a versão pediátrica da vacina da Pfizer para crianças de cinco a 11 anos. “Queremos divulgar o nome dessas pessoas”, ameaçou durante sua live semanal. A direção da Anvisa já foi alvo de ameaças, que estão sendo investigadas pela Polícia Federal. A Anvisa liberou ontem a vacina infantil, mas ainda não há data para o início da imunização. As crianças dependem agora de o Ministério da Saúde adquirir doses, as ampolas infantis são diferentes, para inclusão no Programa Nacional de Imunização contra a Covid. (Metrópoles)

O Ministério da Saúde sofreu um ataque hacker e não se sabe até agora o tamanho do estrago. Dados de vacinação podem ter sido perdidos, não se sabe se os hackers ainda têm acesso aos servidores do governo e nem se tem ideia, até o momento, de quem começou isso. E parece que tudo envolvendo a segurança cibernética do atual governo está totalmente inseguro.

Andam tumultuados os últimos dias do ano. Polícia Federal à porta de Ciro Gomes. Alckmin deixando o ninho tucano. Sérgio Moro como agente da CIA? Quem afinal tem legitimidade, na eleição do ano que vem, para dizer que é democrata e limpo?

A Polícia Federal fez ontem uma de suas mais polêmicas operações dos últimos tempos, ao cumprir mandados de busca e apreensão contra o pré-candidato do PDT ao Planalto, Ciro Gomes, e seus irmãos, o senador Cid Gomes (PDT-CE) e Lúcio Gomes. Os três são suspeitos, em inquérito aberto em 2017, de receber propina de R$ 11 milhões para beneficiar uma empreiteira na construção da Arena Castelão. Na época, Cid governava o Ceará. Ciro reagiu, negando as acusações e atribuindo a ação ao presidente Jair Bolsonaro (PL). “O braço do estado policialesco de Bolsonaro, que trata opositores como inimigos a serem destruídos fisicamente, levanta-se novamente contra mim”, disse ele no Twitter. (UOL)