Debate sobre reforma trabalhista gera mal-estar entre Lula e Alckmin

Gente na cúpula do PT teve de se mexer, nos últimos dias, para desfazer um mal-estar com o candidato a vice de Lula, Geraldo Alckmin. O ex-governador de São Paulo Geraldo procurou nos últimos dias o deputado Paulinho da Força, presidente do Solidariedade. Segundo o que foi noticiado, buscava informações sobre a revisão da reforma trabalhista na Espanha, que foi elogiada pelo petista. Segundo o parlamentar, entidades patronais preocupadas com a possibilidade de um futuro governo do PT rever trechos ou toda a reforma trabalhista aprovada por Michel Temer em 2017, recorreram a Alckmin. O ex-governador teria concordado com Paulinho que a reforma brasileira precisa de ajustes pontuais. Mas a conversa entre os dois foi percebida como uma sinalização de atrito importante. (Metrópoles)

Conhece as ideologias brasileiras?

De um lado, um país dominado por uma elite quase feudal, que condena a sociedade ao atraso e que só um Estado forte pode resolver. Do outro, um país controlado por uma burocracia muito além da razoável e um Estado que, por querer fazer tudo, nada faz direito enquanto atrapalha a sociedade. Qual a sua visão de Brasil? A partir das ideias do cientista político Christian Lynch, dá pra fazer o desenho do que são as ideologias políticas brasileiras.

Chuvas trazem mais mortes para Minas

Parecia cena de filme, mas foi tragicamente real. O país foi abalado neste fim de semana pela morte de dez pessoas no Lago de Furnas, no município mineiro de Capitólio. Por conta das fortes chuvas que atingem o estado, uma rocha do tamanho de um prédio de dez andares se soltou do paredão e desabou sobre barcos de turismo. Um deles, onde estavam todas as pessoas que morreram, foi atingido em cheio (vídeo). A polícia já divulgou os nomes de cinco vítimas: o aposentado Júlio Borges Antunes, de 68 anos; Camila da Silva Machado, de 18; o namorado dela, Maycon Douglas de Osti, de 24; e o casal Sebastião Teixeira da Silva, de 67, e Marlene Augusta da Silva, de 57. A Marinha abriu inquérito para investigar as causas da tragédia e intensificou a fiscalização sobre os barcos de turismo no lago e seus condutores. (g1)

Edicão de sábado: O fim (da pandemia) está próximo?

Na véspera do Ano Novo, Tedros Adhanom Ghebreyesus, diretor-geral da Organização Mundial da Saúde (OMS), publicou em rede social uma mensagem de “otimismo realista”, afirmando que 2022 pode marcar o fim da pandemia de covid-19 e que o mundo dispõe das “ferramentas para acabar com esta calamidade”. Mesmo já destacando o risco da variante ômicron e a necessidade de uma distribuição mais justa das vacinas no mundo, a mensagem do chefe da OMS refletia as esperanças de um mundo que já não aguentava mais viver sob o medo de uma doença que havia ceifado mais de cinco milhões de vidas.

Bolsonaro intensifica ataque à Anvisa e às vacinas

Um dia depois de o Ministério da Saúde ter incluído as crianças de cinco a 11 anos no Programa Nacional de Imunização (PNI) contra covid-19, o presidente Jair Bolsonaro voltou a atacar de forma virulenta tanto a vacina infantil quanto a Anvisa, que a liberou no dia 16 de novembro. Em sua live semanal, ele reafirmou que não vai vacinar a filha Laura, de 11 anos, citando efeitos colaterais raros e previstos na bula. Ele acusou a Anvisa de ser “dona da verdade”. “Anvisa agora virou... Não vou comparar com um Poder aqui no Brasil, mas virou outro Poder”, disse. (UOL)

Governo desiste de receita para vacinação infantil

Mais de um mês depois de autorizada pela Anvisa, a vacinação de crianças entre cinco e 11 ganhou ontem suas regras. O governo desistiu da exigência de prescrição médica para a imunização, uma das novas bandeiras do ministro Marcelo Queiroga e do presidente Bolsonaro. O primeiro lote de vacinas pediátricas da Pfizer está previsto para chegar no dia 13, e, se o cronograma for cumprido, a imunização poderá começar entre os dias 14 e 15. As crianças serão vacinadas em ordem decrescente de idade, com prioridade para aquelas com comorbidades. (g1)

Curadoria: O ano já começou com os pés na lama

É, Flurona ganhando espaço, H3N2 infectando os jovens e festas de ano novo que deram o que falar. O ano já começou com o pé direito para uns e com o pé na lama para outros… Na Curadoria dessa semana vamos falar sobre esse começo festivo, com gente folgando no primeiro dia útil de 2022! O que podemos dizer, né?

Lula e Gleisi falam em rever Reforma Trabalhista

Quem esperava um aceno do ex-presidente Lula (PT) ao empresariado já no primeiro turno vai continuar esperando. Como conta o Painel, o pré-candidato petista comemorou a contrarreforma trabalhista na Espanha, que revê mudanças na lei feitas em 2012 e que teria, segundo sindicatos, precarizado o trabalho sem novos empregos e renda maior. “É importante que os brasileiros acompanhem de perto o que está acontecendo na Reforma Trabalhista da Espanha, onde o presidente Pedro Sanchez está trabalhando para recuperar direitos dos trabalhadores”, escreveu Lula no Twitter. Gleisi Hoffmann, presidente do PT, foi além: “A reforma espanhola serviu de modelo para a brasileira e ambas não criaram empregos, só precarizaram os direitos. Já temos o caminho.” Um dos articuladores da reforma brasileira em 2017, o ex-presidente da Câmara Rodrigo Maia (sem partido-RJ) criticou os líderes petistas, dizendo que o partido repete “os mesmos erros que geraram a grande recessão que o Brasil passou durante dois anos do governo Dilma”. (Folha)

O estelionato pela ciência

Elizabeth Holmes, fundadora da Theranos, foi responsável por um dos maiores casos de fraudes do mundo. A “futura Steve Jobs” arrecadou mais de $100.000 e nunca apresentou a prometida revolução na indústria de testes sanguíneos esperada pela mídia e pelos investidores. A startup tinha a ambiciosa missão de oferecer mais de 200 exames a partir da análise de uma única gota de sangue com uma pequena máquina. Vamos conhecer um pouco mais da história de como uma estrela do setor de biotecnologia se tornou uma criminosa.

Vacinação infantil começa na segunda quinzena de janeiro

A imunização de crianças entre cinco e 11 anos vai começar na segunda quinzena de janeiro, um mês depois de autorizada pela Anvisa. O ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, disse ontem que esse é o prazo para a chegada das vacinas da Pfizer para esse público, embora a faixa etária ainda não tenha sido incluída no Plano Nacional de Imunização. Segundo os governadores, 90% dos municípios têm condições de botar agulha no braço das crianças até 48 horas após a chegada das vacinas. Aliás, pelo menos 19 estados e o Distrito Federal já avisaram que vão ignorar a ideia de Queiroga (e Bolsonaro) de exigir prescrição médica para a imunização infantil. (g1)