O julgamento dos monopólios na internet

A Comissão Federal de Comércio norte-americana (FTC, na sigla em inglês) processou o Facebook/Meta alegando monopólio. Após rejeitar a ação no meio do ano, o juiz James Boasberg voltou atrás em sua decisão após novas evidências. A empresa de Mark Zuckerberg pode ser obrigada a vender Whatsapp e Instagram. Amazon e Google devem entrar na dança também.

Brasil começa enfim a vacinar suas crianças

O número devia ser maior, mas o governo federal está em campanha contra as vacinas infantis — de acordo com o Datafolha, 79% dos brasileiros apoiam a imunização de crianças entre 5 e 11 anos de idade. O processo começa, oficialmente, esta semana, mas a distribuição das doses de Pfizer infantil teve complicações no sábado e domingo. O Ministério da Saúde contratou uma empresa sem qualquer experiência com transporte de vacinas, e o resultado é que pelo menos quatro estados acusaram ter recebido o material em condições inadequadas. A IBL (Intermodal Brasil Logística) assinou um contrato com dispensa de licitação, no valor de R$ 62,2 milhões, em dezembro. O ministério afirma que não houve dano. (Folha)

Edição de Sábado: A Web 3.0 pode transformar a internet — e toda a sociedade

Existem duas teses circulando a respeito de como será o futuro da internet. Uma é o Metaverso. A outra, a Web 3.0. O Metaverso é fácil de explicar — Mark Zuckerberg, fundador e CEO do Facebook, vem batendo nesta tecla com firmeza há vários meses. É uma visão que junta o mundo digital no qual já estamos com realidade virtual. Quase ficção científica: podemos nos reunir com amigos a quilômetros de distância como se estivéssemos num só ambiente. Vemos as pessoas em três dimensões com óculos especiais. Este futuro, do ponto de vista tecnológico, está a no mínimo dez anos de distância, se não for mais. Com a Web 3.0 é diferente. Ela não é simples de explicar, mas boa parte da tecnologia para torna-la viável já existe. Se acontecer, e tudo indica que começará a acontecer brevemente, ela não muda só a internet. Muda a própria estrutura de como a sociedade se organiza. Transforma a economia e a política de formas potencialmente radicais. O que falta para ela não é ser inventada, isso já aconteceu. Falta ser simples para que todos a compreendam e saibam usar.

Bolsonaro dá ao Centrão controle do Orçamento

A fim de garantir o apoio da base no ano eleitoral, o presidente Jair Bolsonaro (PL) entregou ao principal nome do Centrão no governo, o ministro da Casa Civil, Ciro Nogueira, o controle total sobre o Orçamento da União. Um decreto determinou que a Casa Civil terá de dar aval a qualquer mudança feita nos gastos do governo em 2022. Com isso, dizem fontes no Planalto, cria-se um “filtro político” para garantir o cumprimento de acordos na distribuição de recursos e evita-se o corte de verbas que, embora determinado pela área econômica, provocou atrito entre os políticos da base aliada e a ministra da Secretaria de Governo, Flávia Arruda. Embora seja mais uma perda de poder do ministro Paulo Guedes, o Ministério da Economia tenta dar uma leitura positiva à mudança. Segundo o Painel, a tese é que Guedes deixará de ser o único alvo da ira dos políticos diante de inevitáveis cortes no Orçamento. (Folha)

O futuro que a CES nos traz

A International Consumer Electronics Show, a CES, teve sua edição na semana passada e trouxe diversas novidades e não estamos falando apenas de celulares e tablets. Mais robôs autônomos para os lares, facilidades para o dia-a-dia e mudanças na forma como vamos viver o futuro. E sim, tivemos celulares também.

Na tragédia de Ouro Preto, sangramos nós

Três casas, uma delas um casarão importante, foram varridas por completo em Ouro Preto. É talvez a cidade mais preciosa do Brasil, é uma memória que a gente tem. Vamos lembrar do que foi Ouro Preto, vamos lembrar da Inconfidência. Deixa eu contar pra vocês a história de três pessoas que viveram faz muito tempo por lá. É preciso salvar essa cidade. Em algum momento esse ciclo de destruição do que faz da gente brasileiros tem de acabar. Estamos presos neste ciclo de destruição e morte então façamos um exercício de lembrança. Nesta edição do Ponto de Partida, a história de três homens imperfeitos que viveram em Ouro Preto mais de duzentos anos atrás.

Agenda cultural para 14-01-22

Cecília Beraba lança hoje seu segundo disco, Só o Amor Pode Matar o Medo (Spotify), encerrando o ciclo de homenagens pelos 80 anos de seu parceiro musical, o lendário cantor, compositor e escritor Jorge Mautner. Se o trabalho anterior, Eterno Meio Dia, era focado nas canções compostas pela dupla, agora Cecília revisita o repertório clássico da longa carreira de Mautner, que canta na faixa Salto no Escuro.

Primeiras vacinas para crianças chegam ao Brasil

Chegou nesta madrugada o primeiro lote de 1, 2 milhão de doses da vacina pediátrica da Pfizer, que permitirá a estados e municípios iniciarem a imunização de crianças entre cinco e 11 anos. Até o fim do mês, o laboratório deve entregar 4,3 milhões de doses ao país. O governo de São Paulo abriu um pré-cadastro para a imunização dessa faixa etária. (g1)

Curadoria: Os direitos de Novax DjoCovid

Olha, ano vem ano vai e a pandemia permanece. Mas nessa altura, imaginávamos que saberíamos lidar melhor com ela, não? Pois é. O atleta Novak Djokovic nos lembra que não são prêmios no esporte que nos garantem inteligência. E quem está com a bola, dessa vez, é a Austrália.

Inflação estoura a meta e BC acha que nada tem com isso

O Brasil teve no ano passado a maior inflação desde 2015. O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) subiu 0,73% em dezembro, acumulando alta de 10,06% em 2021. Além do recorde, o resultado é quase o dobro do teto da meta prevista pelo Banco Central para o ano, que era de 5,25%, e dá munição para os adversários do presidente Jair Bolsonaro (PL) no ano eleitoral. Na comparação mensal, apesar de o IPCA ter desacelerado — indo de 0,95% em novembro a 0,73% —, todos os grupos de produtos e serviços pesquisados tiveram alta. De acordo com o IBGE, o resultado foi influenciado principalmente pelo grupo Transportes, com a alta no preço dos combustíveis. Em seguida vieram habitação, alimentação e bebidas. (Agência Brasil).