Na Petrobras, presidentes atual e futuro defendem política de preços

Em vias de deixar a presidência da Petrobras após ter sido demitido pelo presidente Jair Bolsonaro (PL), Joaquim Silva e Luna afirmou que a estatal, por lei, não pode fazer política pública com os preços dos combustíveis ou política partidária. “Tem responsabilidade social? Tem. Pode fazer política pública? Não. Pode fazer política partidária? Menos ainda”, disse Luna durante seminário no Superior Tribunal Militar (STM). Ele também afirmou que o Brasil “não pode correr riscos de tabelar preços de combustíveis” e precisa praticar preços de mercado. Além disso, reforçou que a “aplicação de preços de mercado garante o abastecimento do país”. (Estadão)

Curadoria: polêmica dos milhões

As polêmicas desse final de semana ecoaram o mundo todo - inclusive, em diferentes partes dele! Em eventos de gala ou em eventos caros, o Brasil e o Oscar deram o que falar. O que importa é, é ano eleitoral. Discutir política é essencial.

Conversas: como enfrentar a desinformação, com Francisco Brito Cruz

Nosso papo de hoje é com o advogado Francisco Brito Cruz, do Internetlab, que vai dissecar a lei das fake news. Onde estão os problemas e as soluções? Que tipo de eleição vamos ter para presidente da República em 2022? Confira. __ CONVERSAS COM O MEIO

Bolsonaro demite ministro e presidente da Petrobras, aí sai internado

Foi um dia de troca de cadeiras, em Brasília. O ministro da Educação, Milton Ribeiro, entregou o cargo. Sua exoneração foi publicada numa edição extra do Diário Oficial, que saiu à tarde na própria segunda-feira. Ribeiro foi acusado por prefeitos de implantar um balcão de negócios no MEC em que verbas do Fundo Nacional do Desenvolvimento da Educação eram liberadas, município a município, por intermédio dos pastores Gilmar Santos e Arilton Moura. Em um dos casos, a propina chegou a ser cobrada em ouro. Aproveitando-se do dia confuso, o presidente Jair Bolsonaro fez ainda outra demissão surpresa — a do presidente da Petrobras, o almirante Joaquim Silva e Luna. (Folha)

16 ou 17 anos? Precisamos do seu voto

A coluna de hoje é um pouco diferente, ela é para quem tem 16 e 17 anos. Um endosso da campanha puxada pela Anitta. Um apelo e, principalmente, um argumento para que tirem o título de eleitor. Para que votem. O país só terá uma chance se os eleitores mais jovens se engajarem desde já.

O machismo é desumano

O Pedro+Cora de hoje é especial. Vamos conversar com a jornalista Cristina Fibe, autora do livro “João de Deus: O abuso da fé”. Cristina deu início à apuração que levou ao nosso conhecimento o maior caso de crime sexual do Brasil envolvendo o autoproclamado médium João de Deus. Hoje, vamos bater um papo sobre machismo estrutural e como isso afeta a nossa sociedade, como os casos João de Deus, Marina Ferrer, e o mais recente, Arthur do Val.

TSE tenta censurar Lollapalooza — e fracassa

Atendendo a um pedido do PL, o ministro do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) Raul Araújo proibiu atos de propaganda eleitoral no festival Lollapalooza, que terminou na noite de ontem em São Paulo. A ação foi motivada pela apresentação de Pabllo Vittar na sexta-feira, quando a cantora exibiu uma bandeira com o rosto do ex-presidente Lula (PT). Araújo estabeleceu uma multa de R$ 50 mil em caso de novas ocorrências. Ele lembrou que a Constituição proíbe a censura, mas disse que houve “clara propaganda eleitoral em benefício de possível candidato ao cargo de Presidente da República”. (CNN)

Edicão de sábado: Partidão aos 100

Quando bateu tímido à porta de Machado de Assis, no ano de 1908, Astrojildo Pereira estava a semanas de se tornar maior de idade. Àquela altura, após uma crise íntima que o pusera em conflito com sua educação jesuítica, já era ateu, mas ainda estava na busca de um norte, alguma forma de crença que pudesse movê-lo. E talvez tenha sido este seu traço de personalidade que o trouxera até ali, à casa do velho escritor. Quem abriu a porta foi Euclides da Cunha. “Da parte de quem?”, lhe perguntou. O rapaz explicou que não conhecia ninguém da casa, queria só saber como estava Machado. Se, de repente, não podia vê-lo. Outros se aproximaram de Euclides — a casa estava cheia —, e um burburinho se formou. Deixavam entrar? Foi o velho escritor, de sua cama num quarto do primeiro andar, que mandou chamá-lo. “Não disse uma palavra”, descreveu a cena uns dias depois Euclides. “Ajoelhou-se. Tomou a mão do mestre; beijou-a num belo gesto de carinho filial. Aconchegou-o depois por algum tempo ao peito. Levantou-se e saiu.” Machado de Assis morreria no dia seguinte. E Astrojildo lembraria daquele momento, daquela visita, por toda sua vida. Não veio sem críticas. Por décadas, companheiros de partido, e principalmente ex-companheiros, o atacariam pelo fascínio que sentia pelo escritor da pequena-burguesia. Mas isso Astrojildo nunca largou. Pelas prisões passou três vezes. Foi do Comitê Central da Internacional Comunista em Moscou, esteve com Stálin bem mais de uma vez, de certa forma criou o mais importante líder comunista que o Brasil teve. Não foi só. O Partidão, o Partido Comunista do Brasil, nasceu na sala de sua casa. E, ainda assim, Astrojildo nunca deixou de reler Machado de Assis, de escrever sobre sua obra pequeno-burguesa. Em vida, foi a heresia a que se permitiu.

Caso Jay Earl McKague

Bolsonaro dobra a aposta em Ribeiro

O presidente Jair Bolsonaro (PL) saiu ontem em defesa de seu ministro da Educação, o pastor Milton Ribeiro. Em sua live semanal, ele afirmou que “bota a cara no fogo” pelo ministro. Ribeiro está sob ataque após a divulgação de um áudio em que ele diz a prefeitos que, a pedido de Bolsonaro, os pastores Gilmar dos Santos e Arilton Moura intermediavam os repasses de verbas do MEC. Ribeiro depois negou o conteúdo do áudio. (Poder360)