Massacre foi obra da Rússia, mostram satélites

Moscou voltou a negar que tenha massacrado civis na retirada de Bucha, afirmando que a matança aconteceu após suas tropas terem deixado a cidade. Imagens de satélites, porém, mostram a maioria dos corpos já nas ruas há até três semanas, quando os russos ainda controlavam a área. Segundo analistas, a estratégia russa é bombardear pesadamente cidades em toda a Ucrânia para manter ocupadas as forças locais, enquanto consolida o controle do Leste do país. (New York Times)

E se Bolsonaro virar Orbán?

Viktor Orbán, o Bolsonaro da Hungria, teve uma vitória imensa contra a frente ampla de oposição. Enquanto isso, fechada a janela partidária, quem ganhou deputados foi o bolsonarismo. A esquerda ficou no elas por elas e a terceira via encolheu. E sabe o quê? Uma história tem tudo a ver com a outra.

Testes de DNA

Você já fez algum teste de DNA? Hoje existem diversas empresas que fazem exames de DNA para determinar a sua ancestralidade, de onde vem seus parentes mais distantes que você nem ideia tinha. Mas será que eles funcionam? Será que eles são precisos? Temos uma história legal para te contar hoje.

Rússia deixa rastro de pesadelo e mortes violentas de civis

A retomada por forças ucranianas da cidade de Bucha, na periferia da capital Kiev, revelou imagens de horror. Dezenas de corpos em trajes civis, muitos deles com as mãos amarradas (vídeo com imagens fortes), e valas comuns também com cadáveres. Segundo a Ucrânia, pelo menos 400 pessoas teriam sido mortas aleatoriamente por militares russos em retirada. O presidente Volodymyr Zelenski voltou a acusar a Rússia de genocídio, e autoridades ucranianas pediram a presença de observadores do Tribunal Penal Internacional para atestar crimes de guerra. (Washington Post)

Edição de Sábado: Se liga, 16

A sexta-feira, 16 de outubro em 1987, foi um dia de gritaria no Congresso Nacional. As galerias da Câmara dos Deputados estavam cheias e, sentado à cadeira da presidência na Mesa Diretora, o senador peemedebista Fernando Henrique Cardoso assistia em silêncio à intensa troca de argumentos entre os parlamentares. Naquele dia, ele comandava o processo de voto da Comissão de Sistematização da Assembleia Nacional Constituinte. Era a comissão mais importante, composta por 86 parlamentares, e recebia todos os projetos aprovados pelas comissões temáticas para definir quais ficariam no rascunho da futura Carta. Este texto final seria depois votado pelo conjunto dos constituintes. Fernando Henrique não era o presidente titular, este cargo cabia a outro senador, o pefelista Afonso Arinos, que aos 82 anos era o decano dentre os responsáveis pela redação da Constituição de 1988. Mas Arinos não estava e FH o substituiu. No alto, jovens gritavam e estendiam faixas. No plenário, as vozes igualmente altas e um nível de irritação profundo. Em pauta estava a decisão sobre se brasileiros entre 16 e 18 anos teriam direito ao voto naquela Democracia nascente.

Doria desiste de desistir; Moro acaba desistindo

A dita “terceira via” foi abalada ontem por dois movimentos inesperados e que, segundo analistas, podem fortalecer a polarização entre os líderes nas pesquisas, o ex-presidente Lula (PT) e o presidente Jair Bolsonaro (PL): o vaivém do governador paulista João Doria (PSDB) e a desistência do ex-ministro Sérgio Moro (União Brasil). O dia começou com a notícia de que Doria, diante do movimento no partido em torno do agora ex-governador gaúcho Eduardo Leite, abriria mão de concorrer a presidência e continuaria no governo paulista. A notícia parecia implodir a candidatura ao governo de seu vice, o também tucano Rodrigo Garcia, que montou sua estratégia e suas alianças para concorrer já no Palácio dos Bandeirantes, sem ser contaminado pela alta rejeição do atual ocupante. (Folha)

Agressão nua e crua

No último domingo, Cora Rónai, sofreu uma agressão via whatsapp sem cabimento que nos leva ao papo de hoje: a agressividade das pessoas hoje está exacerbada, levando a conflitos que poderiam ser facilmente resolvidos, por que hoje não existe mais o dialogo para se resolver?

Na quinta sangrenta, Doria sobrevive

O dia começou com o ex-governador paulista João Doria fora da corrida para o Planalto e o ex-juiz Sérgio Moro dentro. E terminou com Doria dentro e Moro fora. Se você está confuso, não está sozinho.

Agenda cultural para 01-04-22

Ao longo do mês, o SescTV exibe uma programação especial para o Abril Indígena, começando com as sessões do Cine Kurumin – Festival Internacional de Cinema Indígena, que abre amanhã, às 22h, com o documentário Educação Escolar Indígena.

Doria cogita desistir do Planalto hoje, diz Folha

O governador paulista João Doria (PSDB), que deveria deixar hoje o cargo para se lançar candidato à presidência da República, acordou inclinado a terminar o mandato e abandonar a disputa. A informação é dos repórteres Carolina Linhares, Cristina Camargo e Eduardo Scolese, da Folha de S. Paulo, em reportagem publicada agora cedo, pouco antes do fechamento do Meio. A decisão nasce do mal desempenho do tucano na última pesquisa do Datafolha — ele aparece com 2% das intenções de voto, e sua rejeição, de 30%, é alta demais. Além disso, cresce o apoio, dentro do partido, às pretensões do governador gaúcho Eduardo Leite, que mesmo derrotado nas prévias considera ter mais chances na corrida pelo Planalto. O plano de Doria, de acordo com a reportagem, é seguir até o fim de seu mandato no Palácio dos Bandeirantes, mas não concorreria à reeleição. (Folha)