Conversas

A ex-ministra do Meio Ambiente e ex-senadora Marina Silva está disposta a conversar sobre apoio a uma campanha presidencial. Na semana passada, o candidato petista Luiz Inácio Lula da Silva sugeriu que ela guardava mágoa e raiva vindas do passado. “Não se trata disso”, afirma Marina nessa entrevista exclusiva. Ela quer conversar sobre política. Sobre um projeto, como ela descreve, para um “governo de pós-guerra” que passe por três pontos. Afastar o risco à democracia representado pelo presidente Jair Bolsonaro (PL); trazer à frente do debate público a pauta da sustentabilidade; e reconstruir as relações políticas no Brasil. Entram aí da maneira como Legislativo e Executivo conversam ao fim da violência retórica que tomou conta do debate público. O país, ela acredita, precisa ser pacificado. __ CONVERSAS COM O MEIO

Bolsonaro: “militares não serão espectadores da eleição”

Em mais um ataque à credibilidade do processo eleitoral brasileiro, o presidente Jair Bolsonaro (PL) disse na live semanal que seu partido vai contratar uma ‘empresa de ponta’ para fazer auditoria das eleições de outubro, e que esse trabalho não aconteceria depois da votação. “Se antes das eleições, daqui a 30, 40 dias, (a empresa) chegar à conclusão que, dado o que já foi feito até o momento para melhor termos umas eleições livres de qualquer suspeita de ingerência externa, ela dizer (sic) que é impossível auditar e não aceitar fazer o trabalho. Olha a que ponto vamos chegar”, afirmou. Bolsonaro disse ainda que os militares “não vão fazer papel de chancelar apenas o processo eleitoral, participar como espectadores do mesmo”. (Metrópoles)

Para quem vão os milhões de novos títulos eleitorais?

No segundo episódio de De Tédio a Gente Não Morre, a jornalista Mariliz Pereira Jorge traz os assuntos mais quentes da semana. Da picanha fake e outros truques da indústria alimentícia aos milhões de novos títulos eleitorais. O movimento dos jovens evangélicos conservadores será mais forte que o da juventude de esquerda?

Agenda cultural para 06-05-22

Lançado ontem, o Portal de Dramaturgia reúne informações sobre 100 autores e autoras de teatro atuantes no Brasil da última década. Os verbetes incluem um perfil, apresentação crítica, fragmentos de obras e entrevista com os artistas, que no conjunto cobrem as cinco regiões do país. Idealizado por Vinicius de Souza, da mostra Janela de Dramaturgia, o projeto tem apoio do Rumos Itaú Cultural.

A magia do Kindle

Você já usou algum Kindle? O famoso leitor de livros, popularizado pela Amazon, é o nosso papo no Pedro+Cora. Nossos jornalistas não dispensam um bom livro, seja físico ou não, e nada mais justo que falar um pouco sobre essa paixão.

Bolsonaro, o profissional

A notícia com mais impacto nas eleições desta semana não estava nas manchetes, é um plano burocrático pelo qual muita gente passou batido. Mas ele mostra que Bolsonaro não está parado. Está, pelo contrário, trabalhando duro para se reeleger.

Por inflação alta, juro vai à maior taxa em cinco anos

Já era previsto, afinal a inflação está alta e os juros são a única ferramenta de combate, o Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central (BC) elevou nesta quarta-feira em um ponto percentual a taxa básica da economia, a Selic, de 11,75% para 12,75%. É o maior patamar em cinco anos (13%). Além disso, este é o décimo aumento seguido da Selic e o período mais longo de aperto monetário ininterrupto da história do comitê, que iniciou o ciclo de aumentos em março de 2021. Entre as razões para a elevação da taxa, o BC destacou o ambiente externo, com os impactos inflacionários da pandemia, a nova onda de covid-19 na China e a guerra da Ucrânia. A inflação cresce pelo aumento dos preços dos alimentos e dos combustíveis. E o Copom não deve parar aí. Já indicou que tem planos de elevar novamente os juros, mas com reajuste de menor magnitude, ou seja, inferior a 1%. (g1)

Como ter um celular na Coreia do Norte

Neste episódio de Pedro+Cora, vamos nos aprofundar um pouco em como é utilizar um celular e a internet na Coreia do Norte e conhecer como funcionam as operadoras de telefonia móvel no país. Será que existe um vazio digital na Coreia do Norte?

Nossos filhos terão menos direitos que nós?

Os anos 90 voltaram com tudo. Pantanal na TV e inflação aumentando cada vez mais. O gás atingiu uma máxima histórica e compromete 9% do salário mínimo. E se você acha que é só aqui... A Suprema Corte dos EUA fez uma votação preliminar para revogar Roe versus Wade, o que se tornaria base para criminalizar o aborto em vários estados. Mas enquanto isso, McPicanha e Whopper Costela sofrem por... não conterem nem picanha, nem costela no hambúrguer.

O aborto nos EUA e o indulto no Brasil

Ao que tudo indica, a Suprema Corte dos Estados Unidos reverterá a decisão Roe vs Wade, tomada em janeiro de 1973, que havia declarado inconstitucional proibir o aborto no país. Na noite da segunda-feira, o site Politico vazou o rascunho do que aparenta ser o voto da maioria, com o apoio de cinco dos nove juízes. Alguns estados já têm prontas leis proibindo a prática de forma bastante rígida assim que o veto constitucional cair. De longe, parece uma questão interna americana. Pode ser lida, num contexto global, como um perigoso retrocesso nos direitos das mulheres. Mas a história de como a Corte chegou a esta decisão vai muito além. Ela narra o processo de como um pequeno grupo no poder pode sequestrar uma democracia, corromper seus pilares, atropelar os direitos daqueles em posição mais frágil numa sociedade e impor sobre todos a visão de uma minoria radicalizada. Compreender este processo não ensina apenas sobre a política americana mas também sobre a brasileira.