Mais um ministro bolsonarista promete privatizar Petrobras

O novo ministro de Minas e Energia, Adolfo Sachsida, pedirá estudos ao governo sobre como privatizar a Petrobras e a Pré-Sal Petróleo S.A. (PPSA) — estatal responsável por gerir os contratos da União no pré-sal. Este será, ele diz, seu primeiro ato no cargo. Defendeu também que se avance na privatização da Eletrobras com medidas prioritárias a serem aprovadas pelo Congresso. A indicação de Sachsida acontece em meio à insatisfação do presidente Jair Bolsonaro (PL) com os reajustes nos preços dos combustíveis, que teriam motivado a troca de comando do ministério. Sachsida substituiu nesta quarta-feira Bento Albuquerque, exonerado ontem. (Poder360)

Multiverso da loucura

Tênis de R$ 10 mil da Balenciaga, o real com 30% menos de poder de compra em 5 anos e a Marvel com filme vazado num site adulto. O que é isso?! Só pode ser o Multiverso da Loucura. Não sabemos quem é o culpado, mas ele chegou até nós.

Coalizão, para que te quero?

O cientista político Carlos Pereira, professor da Escola Brasileira de Administração Pública e de Empresas da Fundação Getulio Vargas (FGV EBAPE), não está disposto a simplesmente desqualificar o Centrão e seu papel moderador no presidencialismo de coalizão que vigora no Brasil. Acredita que, por incontornáveis no multipartidarismo, as coalizões devem ser eficientes. Presidentes eleitos precisam encontrar a fórmula paradoxal de agradar seu eleitor e um Congresso nem sempre alinhado com o programa que o elegeu.

STF une investigações de ataque de Bolsonaro às eleições e das milícias digitais

O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo, determinou ontem que os ataques feitos pelo presidente Jair Bolsonaro (PL) às urnas eletrônicas e ao sistema eleitoral devem ser investigados em conjunto com o inquérito da suposta milícia digital que atua contra a democracia. Em fevereiro, Moraes já havia autorizado a Polícia Federal a usar provas sobre o vazamento por Bolsonaro de uma investigação sigilosa no TSE no inquérito das milícias digitais. A unificação destes inquéritos atende a um pedido da Procuradoria-Geral da República. (CNN Brasil)

Conversas

No Conversas com o Meio, a socióloga e professora da Unifesp Esther Solano e o cientista político Rafael Georges, da Luminate, falam da pesquisa que encabeçaram juntos sobre como a juventude da América Latina se relaciona com democracia e política. O relatório “Juventudes e democracia na América Latina” ouviu jovens da Argentina, Brasil, Colômbia e México, de diversas inclinações políticas, classes sociais e gêneros, tentando entender como esse eleitor se relaciona com a política do seu país.

TSE rejeita sugestões de militares para eleições

O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) informou ontem ter rejeitado as novas sugestões das Forças Armadas para mudanças no processo eleitoral já para o pleito deste ano. Segundo a equipe técnica da Corte, os militares confundem conceitos e erram cálculos quando apontam riscos inexistentes nos testes de integridade das urnas eletrônicas. Das sete sugestões enviadas pelas Forças Armadas, quatro já estão implementadas ou previstas em lei. As outras três foram rejeitadas. Uma delas recomendava apuração paralela nos TREs, o que já ocorre. O TSE também nega que exista uma “sala secreta”, como constantemente insinua sem provas o presidente Jair Bolsonaro (PL). O presidente da Corte, ministro Edson Fachin, afirmou que a Justiça Eleitoral tem historicamente assegurado a “realização de eleições íntegras em nosso país”. (Folha)

A violência na política tem de acabar

A violência está presente nessa campanha como nunca. Há ameaças sérias contra candidatos. Nós deixamos que a retórica agressiva, do nós contra eles, dominasse a política. Agora, precisamos que líderes liderem e deponham suas armas. Temos de reinaugurar a forma de fazer campanha eleitoral.

Bolsonaro é o 1º desde o real a deixar salário-mínimo menor

Caso não se reeleja, Jair Bolsonaro (PL) será o primeiro presidente desde a implantação do real a deixar o salário mínimo com um poder de compra menor, descontada a inflação, do que o de quando quando chegou ao governo. Segundo a corretora Tullett Prebon Brasil, que fez o cálculo, a perda será de pelo menos 1,7%, caso a alta nos preços de estabilize. (Globo)

Edicão de sábado: O político camuflado

Por Maiá Menezes e Flávia Tavares

Conversas

A ex-ministra do Meio Ambiente e ex-senadora Marina Silva está disposta a conversar sobre apoio a uma campanha presidencial. Na semana passada, o candidato petista Luiz Inácio Lula da Silva sugeriu que ela guardava mágoa e raiva vindas do passado. “Não se trata disso”, afirma Marina nessa entrevista exclusiva. Ela quer conversar sobre política. Sobre um projeto, como ela descreve, para um “governo de pós-guerra” que passe por três pontos. Afastar o risco à democracia representado pelo presidente Jair Bolsonaro (PL); trazer à frente do debate público a pauta da sustentabilidade; e reconstruir as relações políticas no Brasil. Entram aí da maneira como Legislativo e Executivo conversam ao fim da violência retórica que tomou conta do debate público. O país, ela acredita, precisa ser pacificado. __ CONVERSAS COM O MEIO