A molecagem de Elon Musk

Elon Musk, o dono da Tesla e Space X, está numa confusão que ele próprio criou. A desistência da compra do Twitter pela singela quantia de $40 bilhões pode não mais acontecer ou ser forçada a acontecer. Quais são as consequências para Musk agora?

Nenhum herói vai nos salvar

Lançamento de Thor e de foguetes. Algum desses deu errado, dependendo da sua opinião: os dois. Mas foi uma semana agitada, o avanço da varíola dos macacos começa a preocupar, o Elon Musk está no seu inferno astral e nem o criador de jogos Kojima saiu ileso. Pois é, chegaram a o chamar de assassino. Quer saber tudo? Vem assistir a Curadoria!

É a emoção, estúpido!

É emoção. Nas redes sociais, o que pauta é a reação emocional. No mês de junho, a Diretoria de Análise de Políticas Públicas da Fundação Getúlio Vargas (FGV/DAPP) mapeou, como de praxe, as interações dos presidenciáveis nas redes. E confirmou o que o sociólogo Marco Aurélio Ruediger, diretor do centro de pesquisa, conclui de cátedra: o teor emotivo das mensagens dos líderes nas pesquisas nas redes sociais é o centro da estratégia no ambiente virtual. A direita sacou isso bem antes. Construiu sua base inflamada calcada nisso. “Ela entendeu que as redes são assim, emocionais, e portanto todo o discurso era baseado não em grandes análises conjunturais, factuais, comparativas. A estratégia é de simplificar o discurso”, diz Ruediger. A esquerda, agora, corre atrás.

Câmara aprova PEC… E aí o sistema caiu

A Câmara aprovou ontem, em primeiro turno, a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) que dribla a Lei Eleitoral e o teto de gastos para aumentar e criar programas sociais a menos de três meses das eleições. Eram necessários 308 votos, e a proposta recebeu 393, com apenas 14 deputados votando contra. A votação só não foi concluída ontem porque o sistema de internet da Câmara apresentou instabilidade. O presidente da Casa, Arthur Lira (PP-AL), disse que vai acionar a Polícia Federal para apurar se houve um problema técnico ou ataque hacker. A expectativa dos governistas é que a votação em segundo turno aconteça hoje. Apelidada de “PEC kamikaze” e “PEC de Bondades”, a proposta, válida somente até o fim do ano, aumenta o Auxílio Brasil e o vale-gás e oferece voucher a caminhoneiros e taxistas, decretando estado de emergência para escapar da restrições da legislação eleitoral. (UOL)

O que as pesquisas falam sobre as eleições, com Felipe Nunes

Esta semana no Conversas com o Meio, Felipe Nunes, diretor da Quaest Pesquisa, ajuda a entender as pesquisas eleitorais e fala sobre o que deve acontecer no cenário político eleitoral brasileiro, que se intensificará ainda mais com a proximidade das eleições. __ CONVERSAS COM O MEIO

Bolsonaro se irrita ao ser ligado a assassinato em Foz

O presidente Jair Bolsonaro (PL) reagiu com irritação ontem ao ser questionado sobre o assassinato do guarda municipal Marcelo Arruda, tesoureiro do PT em Foz do Iguaçu (PR), pelo agente penal Jorge José da Rocha Guaranho. Inconformado pela festa de aniversário de Arruda ter como tema o PT e o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, o criminoso entrou no local atirando e gritando “Aqui é Bolsonaro” e “mito”, antes de ser baleado pela vítima. “O que eu tenho a ver com a com esse episódio de Foz do Iguaçu? Nada! Somos contra qualquer ato de violência. Eu já sofri disso na pele. Agora, o histórico de violência, não é do meu lado. É do lado de lá”, afirmou o presidente. (Metrópoles)

Segurança digital VS liberdade

O assunto do Pedro+Cora de hoje é o anúncio da Apple sobre a nova ferramenta que virá junto com a atualização IOS 16, chamada Lockdown Mode. A funcionalidade cria várias camadas de segurança no Iphone, mas também dificulta o uso de alguns aplicativos e a navegação na internet. Até que ponto e em que situações devemos priorizar a segurança digital ao invés da nossa liberdade?

Bolsonarismo imita Estado Islâmico

O risco que temos agora é de que o Bolsonarismo se torne como o Isis. A comunicação é construída para ser violenta e, aos poucos, vai gerando lobos solitários. Bom ser claro: assassinos solitários. A campanha nem começou.

Gritou ‘Aqui é Bolsonaro!’ enquanto matava

Aos gritos de “Aqui é Bolsonaro!”, o agente penitenciário Jorge José da Rocha Guaranho invadiu na noite de sábado uma festa em Foz do Iguaçu (PR) e assassinou a tiros o aniversariante, o guarda municipal Marcelo Arruda. A festa tinha como tema o PT, do qual Arruda era tesoureiro municipal, enfeitada com fotos do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Guaranho, um dos diretores da associação onde o evento acontecia, não era convidado e, aparentemente, não conhecia a vítima. Ele esteve no local, iniciou uma confusão e, ao sair, disse que voltaria e “mataria todo mundo”. Preocupado, Arruda foi até o carro e pegou sua arma. Foi quando o agressor voltou atirando. Mesmo baleada, a vítima atirou de volta e, segundo seu filho, impediu que o agressor ferisse outras pessoas. O agente penitenciário está sob custódia em um hospital da cidade e seu estado é estável. (UOL)

Edição de Sábado: Nas trincheiras da guerra cultural

Na última terça-feira, o Congresso derrubou os vetos do presidente Jair Bolsonaro às leis Paulo Gustavo e Aldir Blanc 2, irrigando o setor cultural com R$ 6,86 bilhões. A ira de bolsonaristas nas redes foi imediata. É um enredo previsível: culpam-se os “mamadores de recursos públicos”, artistas consagrados que recebem fortunas para fazer proselitismo político de esquerda — isso quando fazem arte, porque, a tomar como realidade o que dizem os posts das extrema-direita, a maior parte dos artistas simplesmente embolsa o dinheiro, sem pudores.