China entra em alerta militar com visita de Pelosi a Taiwan

A China colocou suas forças militares em alerta e iniciou exercícios com munição verdadeira nas águas em torno de Taiwan em resposta ao desembarque na capital, Taipé, da presidente da Câmara dos EUA, a democrata Nancy Pelosi, e de uma comitiva de parlamentares. A visita acontece a despeito do conselho da Casa Branca para que ela evitasse a escala na ilha em sua viagem pela Ásia. Na semana passada, o presidente chinês Xi Jinping mandou um recado a Washington, para que os americanos “não brincassem com fogo” na relação com Taiwan. A despeito de todo esse cenário, Pelosi disse, ao chegar em Taipé, que sua visita “reafirma o apoio inabalável dos Estados Unidos à vibrante democracia” da ilha. O Ministério da Defesa taiwanês disse estar “acompanhando com atenção” as manobras militares chinesas. (CNN)

O que marca o caos do governo Bolsonaro, com Guilherme Amado

No Conversas com o Meio, o jornalista Guilherme Amado, do portal Metrópoles, conta a história que está no seu livro “Sem máscara: O governo Bolsonaro e a aposta pelo caos”. Os anos de Bolsonaro na presidência, o caos como método de governança e claro: vai ter golpe? __ CONVERSAS COM O MEIO

#MesaDoMeio entrevista general Santos Cruz

O #MesaDoMeio desta semana traz o Gal. Carlos Alberto dos Santos Cruz para uma entrevista ao vivo com os jornalistas Mariliz Pereira Jorge e Pedro Doria e o cientista político Christian Lynch. Em pauta estão a participação dos militares na política, os movimentos que ameaçam a democracia e tantos outros assuntos fundamentais neste ano de Eleições 2022. A participação está aberta a todos! Comente no chat e também nas redes sociais com a hashtag #MesaDoMeio.

Bolsonaro marca ida à Fiesp no dia de ato pela democracia

O presidente Jair Bolsonaro (PL) marcou para o próximo dia 11 sua participação na série de sabatinas organizada pela Fiesp. É a mesma data para a qual estão convocados dois atos em São Paulo em defesa da Justiça Eleitoral, da democracia e contra a grande mentira, as investidas do presidente sobre o processo eleitoral brasileiro. Um destes atos é organizado pela própria federação das indústrias. Na quinta-feira Bolsonaro havia criticado o presidente da Fiesp, Josué Gomes, por organizar um manifesto pela democracia com outras entidades empresariais. “Eu não entendi essa nota, que foi patrocinada pelo nosso querido filho do vice do ex-presidente Lula, seu Josué Gomes da Silva. É uma nota política em ano eleitoral”, afirmou. (Estadão)

Os microchips e a Política Industrial americana

Hoje em Pedro+Cora, começamos o assunto falando sobre microchips, mas percebemos que manter o foco não é bem a nossa praia. Passeando por fábricas ultramodernas de Taiwan à Coreia, nossa viagem nos levou à guerra tecnológica, reserva de mercado no Brasil e sobre como os Estados Unidos tentam disfarçar, mas continuam fazendo política industrial.

Vamos pra rua?

A sociedade civil organizada tentará mobilizar atos pela democracia em 11 de Agosto. Se queremos evitar um golpe, uma tentativa de anular as eleições, o caminho passa por povo na rua. Não tem outro.

Ameaçado por Kassio, Bolsonaro derruba candidato de Gilmar ao STJ

O preenchimento das duas vagas abertas no Superior Tribunal de Justiça (STJ) tem tudo para trazer dor de cabeça para o presidente Jair Bolsonaro (PL) uma instância acima, no Supremo Tribunal Federal (STF). A edição de hoje do Diário Oficial da União trouxe os nomes dos escolhidos: os desembargadores federais Messod Azulay, atual presidente do TRF-2, e Paulo Sérgio Domingues, que atua no TRF-3. O segundo é uma surpresa, já que o favorito era o desembargador Ney Bello, que teria sido preterido por pressão do ministro do STF Kássio Nunes Marques, conta Juliana Dal Piva. Os dois, que atuaram juntos no TRF-1, se tornaram desafetos em 2020. Além disso, Bello seria apadrinhado do ministro Gilmar Mendes. Defensor fiel — e não raro isolado — do governo, Nunes Marques fez saber ao Planalto que romperia com Bolsonaro se a nomeação fosse confirmada. Os dois nomes precisam ser confirmados pelo Senado. (Poder360 e UOL)

Edição de Sábado: O bicentenário roubado

Toda manhã, Epitácio Pessoa pedia aos cozinheiros do Palácio do Catete que lhe trouxessem um pouco de carne crua e um prato. Ele mesmo picava com uma faca, bem miúda, espalhava por cima então um pó medicinal e punha num canto da porta para sua cadelinha. Ninon. A bichinha viveu entre seus pés em todos os três anos e tanto de seu governo. Às vezes ficava animada que só, sobre as duas patas traseiras, apoiada nas pernas do dono. Viviam um caso de amor afetuoso, o presidente e Ninon. Mas Epitácio não era para ter chegado tão longe. Era paraibano, e na Primeira República os presidentes vinham de São Paulo ou de Minas. Era esse o acordo. E Epitácio já havia alcançado ao ápice da carreira mais de uma vez. Um dos mais importantes senadores e até ministro do Supremo Tribunal Federal. Só que Rodrigues Alves, o velho paulista eleito para um segundo mandato no Catete, foi pego pela pandemia da Gripe Espanhola, morreu antes de tomar posse em 1919, e uma eleição especial teve de ser organizada às pressas. Não houve tempo de composição de acordo entre paulistas e mineiros a respeito de quem era a vez, o velho liberal Rui Barbosa logo saiu candidato e na pane os conservadores do regime acharam por bem combinar um nome terceiro que não assustasse ninguém. Veio Epitácio com seu topete, o bigode farto de arcos para cima, grisalho aos 54. Um homem paciente, calmo, que logo botou em ação ao menos uma das pautas de Rui. Pela primeira vez, o ministro da Guerra seria um civil. Foi um presidente com uma missão: comunicar ao mundo que, em seus trinta anos de existência, a República brasileira era um caso de sucesso. Faria isso com uma festa. Um centenário. Em 7 de setembro do seu último ano de mandato. 1922.

Datafolha aponta vitória de Lula no 1º turno

Se a eleição presidencial fosse hoje, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) venceria no primeiro turno, de acordo com a pesquisa Datafolha divulgada nesta quinta-feira. Ele manteve os mesmos 47% do levantamento anterior, enquanto o presidente Jair Bolsonaro (PL) passou de 28% para 29%, dentro da margem de erro de dois pontos. Entretanto, Lula tem cinco pontos a mais que a soma dos adversários: além de Bolsonaro, Ciro Gomes (PDT), com 8%; Simone Tebet (MDB), com 2%; e André Janones (Avante), Pablo Marçal (PROS) e Vera Lúcia (PSTU), com 1% cada. A reprovação de Bolsonaro chegou a 48%, o pior nível de um presidente concorrendo à reeleição nesse ponto da campanha já registrado pelo Datafolha, embora menor que os 53% registrados em dezembro do ano passado. Chamou a atenção na pesquisa que Lula subiu quatro pontos, de 44% para 48%, na preferência dos homens, enquanto Bolsonaro saltou de 21% para 27% entre as mulheres. Num eventual segundo turno, o petista venceria o presidente por 57% a 34%. (Folha)

Caio Castro tem razão

É gentil um homem pagar a conta num encontro? Sim. É obrigação? Não. O episódio que envolveu o ator não é sobre a conta do jantar, é sobre igualdade de direitos, de divisão de papéis, de emancipação feminina, de poder, de autonomia