Lula e Bolsonaro, Dilma e Temer, todos juntos na posse do TSE

A posse do Ministro Alexandre de Moraes hoje à noite como presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) promete reunir todo o mundo político em Brasília, inclusive os principais adversários nas eleições de outubro. Tanto o presidente Jair Bolsonaro (PL) quanto o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) confirmaram a presença. Porém, como conta Igor Gadelha, os dois não devem se encontrar. Bolsonaro ficará na mesa com os chefes dos demais poderes, os presidentes do STF, Luiz Fux, da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), e do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG). Já Lula ficará mais distante, numa área reservada a ex-presidentes. Aliás, ali acontecerá o primeiro encontro entre Dilma Rousseff (PT) e Michel Temer (MDB) desde o impeachment dela, em 2016. A relação entre eles é, no mínimo, tensa, como lembra Guilherme Amado. (Metrópoles)

Os demônios no zap bolsonarista

Os zaps petistas demoraram quase uma semana para responder aos ataques bolsonaristas sobre demônios, fechamento de igrejas. Essa última semana, muita gente no PT não gostou de ouvir os pitacos de André Janones sobre a comunicação da campanha. Mas Janones está certo. Essa eleição não está ganha.

Amazon compra iRobot. E como fica a segurança digital?

No Pedro+Cora desta terça, o papo começou com a novidade da semana: a compra da iRobot, a empresa dona do robô aspirador Roomba, pela Amazon. Mas o assunto foi longe, falando sobre segurança e compartilhamento de dados e sobre como a legislação sobre esse tema ainda é semelhante ao Velho Oeste, onde não sabemos bem quem é mocinho, vilão ou xerife.

Campanha começa em tom de guerra religiosa

A campanha eleitoral começa oficialmente amanhã tendo como um dos motes um tema controvertido: a religião. Disposto a consolidar o domínio sobre o eleitorado evangélico, o presidente Jair Bolsonaro (PL) lançou mão de uma arma que vem se mostrando ruidosa, a primeira-dama Michelle. Inicialmente relutante em entrar na campanha, ela assumiu um protagonismo maior nas últimas semanas em eventos ligados à religião. Evangélica, comandou cultos dentro do Planalto, disse que o palácio havia sido “consagrado a demônios” em governos anteriores e compartilhou um vídeo associando o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e a umbanda “às trevas”. “O Estado é laico, mas eu sou cristã. Nós vamos, sim, trazer a presença do Senhor Jesus para o governo”, diz ela durante a Marcha para Jesus, realizada sábado no Rio. Especialistas, inclusive evangélicos, temem que esse discurso reforce a intolerância religiosa. (Estadão)

Edição de Sábado: David McCullough, ‘in memoriam’

“Sempre digo a quem deseja ser escritor que faça um curso de desenho ou pintura”, disse certa vez David McCullough. “Isso ajuda você a aprender a olhar, a observar. E escrever é observar.” McCullough morreu em sua casa no último domingo. Tinha 89 anos. Os seus eram livros de história. Escreveu um sobre a construção da Ponte do Brooklyn, um feito de engenharia para o século 19. Seu primeiro contava a história de uma enchente. Dedicou-se também, noutro livro, a explorar a influência que alguns anos vividos em Paris causaram em diversos americanos num arco de dois séculos, como isto moldou estas pessoas e, através delas, a ideia do que são os EUA. Mas McCullough é mais lembrado pelas biografias definitivas de dois presidentes — Harry Truman e, principalmente, John Adams, que adaptada se tornou uma das séries de maior sucesso da HBO (assista). Talvez a morte de um único escritor, um homem que passou meio século escrevendo livros de história americana, não valesse o espaço principal numa edição de Sábado cá deste Meio. Mas ele, David McCullough, não é um caso isolado. McCullough pertenceu a uma geração de jornalistas tornados escritores que juntos reinventaram por completo a arte de escrever não-ficção. Ao fazê-lo, criaram uma multidão de novos leitores, gente que descobriu interesse por política, por história, por compreender por que a sociedade é como está.

“Estado Democrático de Direito sempre!”

“Estado Democrático de Direito sempre!” Esse brado deu o tom da leitura ontem de dois manifestos em defesa do sistema eleitoral e do respeito às urnas na Faculdade de Direito da USP. Ali, em 11 de agosto de 1977, o professor Goffredo da Silva Telles Junior desafiou a ditadura com a Carta aos Brasileiros, exigindo a volta da democracia. Passados 45 anos, o ex-ministro da Justiça José Carlos Dias leu uma carta (íntegra) chancelada por entidades tão díspares quando a Fiesp, a UNE, a Febraban e a CUT. “A estabilidade democrática, o respeito ao Estado de Direito e o desenvolvimento são condições indispensáveis para o Brasil superar os seus principais desafios”, disse. Em seguida, diante de uma plateia que lotava as tradicionais arcadas do Largo de São Francisco, foi lido o manifesto organizado pela Faculdade de Direito (íntegra) que já ultrapassou um milhão de assinaturas. “Nossa democracia cresceu e amadureceu, mas muito ainda há de ser feito”, diz o texto, lido pelas professoras Eunice de Jesus Prudente, Maria Paula Dallari Bucci e Ana Elisa Liberatore Bechara e pelo ex-ministro do Superior Tribunal Militar (STM) Flavio Flores da Cunha Bierrenbach, um dos apoiadores da carta de 1977. Embora seu nome não fosse mencionado, o alvo dos manifestos é o presidente Jair Bolsonaro (PL), que tem elevado o tom golpista de suas críticas ao sistema eleitoral. Do lado de fora, uma multidão gritava palavras de ordem pela democracia e contra o presidente. (UOL e g1)

Bolsonaro será derrotado pela democracia

A maior arma que temos como sociedade é a democracia. O maior adversário que Bolsonaro tem não é Lula ou Ciro, não é um político ou um partido político. O maior adversário de Bolsonaro é a democracia. Em outubro, Bolsonaro será derrotado pela democracia.

Vamos ler juntos a carta da democracia

Você já leu a carta pela democracia? Ela é bonita. O texto celebra um momento ímpar de nossa história, quando em 1977 a sociedade civil se ergueu para iniciar o fim da ditadura. Hoje, neste 11 de agosto, uma nova carta exige que ela não volte. Vamos ler juntos?

Bolsonarismo reforça campanha antiurnas com hacker da Vaza Jato

Aliados e integrantes da campanha à reeleição do presidente Jair Bolsonaro (PL) se encontraram com o hacker Walter Delgatti para fazer consultas sobre as urnas eletrônicas, segundo o advogado dele, Ariovaldo Moreira. A deputada Carla Zambelli (PL-SP) teria levado Delgatti ao presidente do partido, Valdemar Costa Neto, mas nega ter apresentado o hacker a Bolsonaro. Em 2019, Delgatti expôs conversas de integrantes da força-tarefa da Lava-Jato, num escândalo que ficou conhecido como Vaza-Jato. As gravações mostravam conversas indevidas entre os procuradores e com o então juiz Sérgio Moro e contribuíram para a anulação de uma série de sentenças proferidas pelo magistrado. O hacker chegou a ser preso e aguarda o julgamento em liberdade. (g1)

Galaxy Z Flip 4: Samsung Unpacked arrasa no marketing

Cora Rónai está em Nova York para o Samsung Unpacked, evento semestral que revela os novos produtos da empresa sul-coreana. Além dos novos celulares, como o Galaxy Z Flip 4, Cora ficou impressionada em como a Samsung soube fazer uma grande ação de marketing para esse encontro, que foi realizado também em Londres e transmitido da Coreia.