Edição de Sábado: O enigma da estrela

Praia de Boa Viagem, verão de 2001. O calor úmido da capital pernambucana pareava com o termômetro interno do PT, que se debatia sobre a possibilidade de mais uma candidatura de Luiz Inácio Lula da Silva à Presidência da República. Seria a quarta tentativa de Lula de chegar ao Palácio do Planalto. Os ciúmes dos não convidados para o encontro no hotel, no Recife, ferviam. Lula chamou para uma reunião “os 100 mais do PT”. Ou quem ele considerava ser os 100 mais. José Dirceu, José Genoino, Ricardo Berzoini, Aloizio Mercadante, João Paulo Lima, Humberto Costa, deputados do partido, sindicalistas mais chegados como Vicente Paulo da Silva, ex-presidente da Central Única dos Trabalhadores (CUT), além de amigos de Lula estavam ali para ouvir o que ele tinha a dizer.

Brasileiro tenta assassinar Cristina Kirchner

Um brasileiro de 35 anos pôs, ontem à noite, uma pistola calibre 32 a centímetros do rosto da vice-presidente argentina Cristina Kirchner. Puxou o gatilho — que falhou. Havia cinco balas no pente. Quando o tiro falhou, Fernando Andrés Sabag Montiel jogou a arma no chão e tentou fugir, mas foi perseguido e preso por pessoas nas ruas. Assista ao vídeo. O atentado ocorreu no bairro da Recoleta, em Buenos Aires, quando Cristina conversava com apoiadores à porta de sua casa. Montiel, que trabalha como motorista de aplicativo, tem antecedentes criminais — foi detido com uma faca, em março. Em suas contas nas redes sociais, apagadas na noite de ontem, o suspeito se identificava como Salim e exibia tatuagens com símbolos associados ao nazismo. O presidente Alberto Fernández atribui o atentado aos discursos de ódio e decretou feriado nacional “para que o povo possa se expressar em paz”. A oposição criticou a medida, acusando o presidente de buscar mobilizar a militância peronista. (Clarín)

Bolsonaro odeia mulheres independentes

Bolsonaro odeia as mulheres porque odeia a democracia. Líderes autoritários se sentem ameaçados por mulheres totalmente livres e politicamente ativas, exatamente o perfil de muitas jornalistas. Mariliz Pereira Jorge conta mais nesta edição de De Tédio A Gente Não Morre.

Agenda cultural para 02-09-22

O cartunista paranaense lança amanhã, na Livraria do Espaço, em São Paulo, seu primeiro livro, I, Fala, Fí. Além dos cartuns que já fazem sucesso na internet, a obra traz comentários de gente como Laerte, Adão Iturrusgarai, Allan Sieber e André Dahmer.

A eleição está com cara de Lula lá

Hoje é primeiro de setembro, estamos a um mês da eleição presidencial mais dramática da história da Nova República. E, no entanto, tudo leva a crer que esta é uma eleição que já está decidida. É muito, muito difícil, mudar o quadro. Quer entender por quê? Pedro Doria explica.

Os mascotes das Copas

  Willie, o Leão, foi um dos primeiros mascotes de um grande evento, o mundial de 1966, na Inglaterra  

Moraes faz acordo com militares por urnas

O presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Alexandre de Moraes, aceitou a sugestão das Forças Armadas para elaboração de um projeto-piloto para assegurar a integridade das urnas eletrônicas, um dos principais pontos de atrito de seu antecessor, o ministro Edson Fachin, com os militares. O acordo foi firmado em reunião ontem com o ministro da Defesa, Paulo Sérgio Nogueira, e, segundo nota do TSE, uma das sugestões a serem incorporadas é o uso da biometria de eleitores reais em algumas urnas indicadas para o teste. (CNN Brasil)

Vamos falar sobre House of the Dragon!

Hoje em Pedro+Cora o assunto é tecnologia, mas por um viés diferente. Afinal, sem ela, não existiriam dragões! Batemos um papo descontraído sobre House of the Dragon, a nova série da HBO Max, com a nossa convidada Nathasha Ferreira. Quer saber tudo sobre o primeiro episódio e o que esperar da Casa do Dragão? Vem com a gente!

Você sabe o que é “quiet quitting”?

Conteúdos virais furam a bolha e atingem quem não tem ideia da origem inicial daquele conteúdo. O termo quiet quitting surgiu daí, de um TikTok. Enquanto mortais tentam nutrir uma relação saudável com o trabalho, os Bolsonaros compram imóveis com dinheiro vivo. Haja colchão. Assista a Curadoria Meio Maravilhosa para entender.

Um governo sem corrupção

Para o brasileiro que ainda vê com incredulidade um homem como Jair Bolsonaro na presidência, parte desta campanha eleitoral transcorre numa zona de incompreensível dissonância cognitiva. No primeiro debate entre os candidatos ao Planalto, no domingo, Bolsonaro chamou seu principal adversário de ex-presidiário. Deixou Luiz Inácio Lula da Silva na defensiva ao apontar a corrupção em seu governo. E Lula se encolheu na defensiva. Enquanto isso, nas manchetes do início desta semana, estava lá a constatação de que a família Bolsonaro adquiriu metade de seus 107 imóveis pagando ao menos parcialmente com dinheiro vivo. No contrapasso, a Polícia Federal descobriu um agente da Agência Brasileira de Inteligência interferindo em um inquérito que envolvia Jair Renan Bolsonaro, o filho Zero Quatro. Nem Lula nega mais que houve corrupção de grande porte em seus governos. Mas como pode Bolsonaro, a esta altura, não ser visto também como corrupto? A pergunta não é um detalhe. Ela é a chave para compreender como se comportam os eleitores do presidente.