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O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) reagiu duramente a um texto sem assinatura divulgado ontem pelo PL, partido do presidente Jair Bolsonaro, apontando supostas “falhas e irregularidades” nas urnas eletrônicas. Segundo a Corte, as informações na “auditoria” do PL são “falsas e mentirosas, sem nenhum amparo na realidade”, numa “clara tentativa de embaraçar e tumultuar o curso natural do processo eleitoral”. O presidente do TSE, Alexandre de Moraes, mandou que o material fosse anexado ao inquérito das fake news no Supremo Tribunal Federal (STF). (Metrópoles)

A poucos dias das das eleições 2022, não tinha como não falar sobre. A revolta de Cora no programa de hoje vem de tudo que anda acontecendo contra a democracia e o povo brasileiro. Mas a revolta também vem ao entender a estética da propaganda usada por certos candidatos, seja para tentar enganar ou para tentar um jogo sujo.

Casos de família, lavação de roupa suja nos stories. Vuco vuco judicial. Tentaram censurar matéria do UOL, censuraram e negaram. Mais cortes em orçamentos essenciais. Como o Brasil vai sobreviver 2023 com essa Lei Orçamentária? Não sabemos. Mas sabemos que essa é a última Curadoria antes das eleições.

A história é caprichosa. Enredou a política brasileira, num espaço de 90 anos, com destinos surpreendentemente conexos. Em 1932, a bióloga Bertha Lutz, filha do “pai da medicina tropical”, Adolfo Lutz, e da enfermeira Amy Fowler, foi uma das principais responsáveis pela inclusão do direito das mulheres de votar e serem votadas no novo Código Eleitoral getulista. Dez anos antes, ao conhecer as sufragistas europeias, Bertha iniciou, no Brasil, um forte movimento para que mulheres tivessem direitos políticos. Bertha era cientista, filha de médico com enfermeira. Era feminista. Nove décadas depois, o governo mais abertamente anticientífico e misógino que o país já teve depende delas. Depende dos votos das mulheres, as mais sensíveis aos efeitos nefastos da pandemia de Covid-19, para sobreviver — ou ganhar uma sobrevida.

Mais uma pesquisa, a Quaest/Genial, divulgada nesta madrugada, aponta a possibilidade de o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) vencer as eleições já no próximo domingo. Ele passou de 44% para 46%, no limite da margem de erro de dois pontos, enquanto o presidente Jair Bolsonaro (PL) caiu de 34% para 33% e Ciro Gomes (PDT), Simone Tebet (MDB) e Soraya Thronicke (União Brasil) mantiveram-se em 6%, 5% e 1%, respectivamente. Com isso, o petista aparece com 50,5% dos votos válidos, descontados nulos e brancos. Na eventualidade de um segundo turno, Lula venceria com 52%, contra 38% de Bolsonaro. (UOL)

No Conversas com o Meio desta semana, o sociólogo Celso Rocha de Barros, que também é colunista da Folha de S. Paulo, comenta sobre o clima político que toma conta do Brasil nessa véspera de primeiro turno das Eleições 2022. As escolhas de Ciro Gomes, o futuro do bolsonarismo e que PT é esse que - tudo indica - está chegando? Descubra nesta edição. __ CONVERSAS COM O MEIO

Atendendo a pedido da Polícia Federal, o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes determinou a quebra do sigilo bancário do tenente-coronel do Exército Mauro César Barbosa Cid, ajudante de ordens e um dos colaboradores mais próximos do presidente Jair Bolsonaro (PL). A PF diz ter encontrado no celular do militar, examinado no inquérito sobre vazamento de investigações, referências a transações financeiras suspeitas, como depósitos fracionados e saques elevados em dinheiro. A movimentação, dizem os agentes, serviria para pagar contas da família de Bolsonaro e de pessoas próximas à primeira-dama Michelle. O Palácio do Planalto diz que não há irregularidade e que o dinheiro vem das contas pessoais do presidente. (Folha)

O seu programa favorito sobre tecnologia vai, mais uma vez, falar sobre outro assunto. Essa semana, Pedro e Cora não puderam fugir do tema do momento: as eleições. Os dois tiveram um papo sobre o voto útil e a importância de resolver esse pleito logo no 1º turno.