Damares usa polêmicas como cortina de fumaça para o governo, diz Tabata Amaral

O primado do Legislativo

Faltando menos de três semanas para o segundo turno, impossível não imaginar cenários para o desfecho eleitoral. Os índices de intenção de votos em Lula, como vem acontecendo há uma ano, oscilam em torno de 50% dos votos válidos. Bolsonaro vem atrás, a uma distância entre 5 e 10 pontos. Salvo a ocorrência de um fator radicalmente novo, as urnas sacramentarão a vitória de Lula no fim deste mês de outubro. Mas, tratando-se de Bolsonaro e sua entourage, nunca se sabe.

Mas que tem a Codevasf?

A Codevasf protagonizou mais um escândalo de corrupção, dessa vez com fraude licitatória e formação de cartel. Pois é, cartel. As licitações estariam sendo ganhas pela Engefort, em mais de R$ 800 milhões. Mas quem são essas pessoas?

O congresso do futuro presidente, por Carlos Melo

No Conversas com o Meio desta semana, o cientista político Carlos Melo, do Insper , desenha o que seria um governo Lula, o que seria um novo governo Bolsonaro, diante desse novo congresso que se foi montado nas eleições 2022. E explica de onde veio essa extrema direita raivosa que brotou no Brasil. __ CONVERSAS COM O MEIO

O TSE errou tentando acertar?

No P+C de hoje, falamos mais uma vez sobre política, mas com um toque de tecnologia. Pedro e Cora conversaram sobre a decisão do TSE de retirar conteúdos jornalísticos do ar e como isso afeta a imprensa e a produção de fake news - um dos grandes destaques dessa campanha eleitoral.

Militares não acham fraude eleitoral; Bolsonaro veta relatório

O presidente Jair Bolsonaro (PL) vetou a divulgação do relatório do Ministério da Defesa sobre a fiscalização feita por militares do primeiro turno das eleições. O motivo, conta Malu Gaspar, foi que o documento aponta que não houve fraudes nas urnas eletrônicas, contrariando uma das obsessões do presidente. O relatório não foi divulgado ao público, mas um resumo foi apresentado informalmente ontem a Bolsonaro pelo ministro da Defesa, general Paulo Sérgio Nogueira de Oliveira. O presidente determinou que fosse feito um “relatório completo” englobando o segundo turno, alegando que a ausência de fraudes em um turno não descartava a possibilidade em outro, afirmando que os militares deveriam se esforçar mais. As Forças Armadas analisaram uma amostra de ao menos 385 boletins de urna e um projeto-piloto com uso da biometria para testar 58 aparelhos, sugerido pelos próprios militares. (Globo)

Liberal com Bolsonaro é um tipo de terraplanista

Agora o próprio Bolsonaro já fala em aumentar o tamanho do Supremo. Não importa se você quer chamar de método Hugo Chávez ou Viktor Orbán ou Recep Erdogan. É tudo a mesma coisa. É tomar todo o poder para si. É desmontar a democracia liberal.

#MesaDoMeio entrevista Tabata Amaral

Mais que economia, saúde e educação, o que parece definir as Eleições 2022 é o nível de cristandade dos candidatos à presidência. Neste cenário, parece difícil pensar em propostas para o país, mas o #MesaDoMeio desta terça pode trazer algumas respostas. Com Tabata Amaral, reeleita por São Paulo à Câmara, Pedro Doria, Mariliz Pereira Jorge e Christian Lynch tentam entender um pouco mais dos bastidores da campanha no campo democrático. Logo depois, no segmento exclusivo para assinantes premium, os três continuam o debate em uma sala reservada, de maneira mais intimista.

Bolsonaro acena com o método Chávez-Orbán de interferir no STF

Após afirmar na sexta-feira que estudava a sugestão de usar a maioria conservadora eleita para o Congresso a fim de aumentar o número de ministros do Supremo Tribunal Federal, o presidente Jair Bolsonaro (PL) disse ontem, em entrevista a um podcast, que pode descartar a ideia se a Corte “baixar um pouco a temperatura”. “Se eu for reeleito, e o Supremo baixar um pouco a temperatura, talvez você descarte essa sugestão. Se não for possível descartar, você vê como é que fica", disse o presidente. O STF tem hoje 11 ministros, dos quais dois, Nunes Marques e André Mendonça, foram indicados por Bolsonaro. (CNN Brasil)

Edição de Sábado: PT e MDB, a hora da reconciliação

Por João Villaverde*