As estratégias do debate deste domingo

No programa de hoje, Pedro e Cora voltam ao assunto do momento: política. O segundo turno das eleições se aproxima e mais uma vez Lula e Bolsonaro se enfrentaram em debate, dessa vez em um novo formato e com novas estratégias. Quer saber mais sobre elas? Vem com a gente.

Aqueles vídeos de Bolsonaro que o TSE tirou

Vamos falar de pedofilia? De canibalismo? Vocês já se recuperaram da surra que foram essas últimas semanas? Tem algo de diferente acontecendo na maneira de fazer campanha eleitoral no Brasil. E pode ser bom.

#MesaDoMeio entrevista Erika Hilton

Em meio à campanha do segundo turno das eleições presidenciais, um grande debate é a formação do Congresso Nacional da próxima legislatura. Majoritariamente conservador – ou bolsonarista – o parlamento conta também com algumas representações importantes para populações que ficam às margens dos olhos oficiais. Duas mulheres trans eleitas representam bem isso. Nesta edição, o #MesaDoMeio recebe ao vivo a deputada eleita por São Paulo Erika Hilton.

Pandemia e petrolão marcam debate entre Lula e Bolsonaro

Pandemia de um lado, petrolão do outro. O primeiro debate para o segundo turno (leia a íntegra) entre o presidente Jair Bolsonaro (PL) e o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) foi marcado pela troca de acusações e respostas evasivas. Logo no início, o petista indagou se o adversário não se sentia culpado pelas 400 mil mortes atribuídas à demora na compra de vacinas, ao que Bolsonaro desconversou, dizendo que os imunizantes se destinavam a quem não estava infectado. O presidente, por sua vez, chamou o petrolão de “maior esquema de corrupção da história da Humanidade”. Lula reagiu destacando o crescimento da Petrobras em seu governo e afirmando que quem roubou foi preso porque houve investigação, aproveitando para citar os cem anos de sigilo impostos por Bolsonaro a uma série de informações sobre o governo e sua família. Perguntado sobre um aumento no número de ministros do STF, ideia citada por ele mesmo e por aliados, o presidente disse que não estudava a ideia, mas não se comprometeu contra ela. Já Lula voltou a dizer que não nomeou “amigos” para a Corte. No último bloco, Bolsonaro tentou se impor fisicamente sobre Lula, desconcentrando o adversário que se atrapalhou com o tempo e cedeu quase seis minutos para o presidente falar sem ser interrompido. (UOL)

Edição de Sábado: Lula e os donos da fé

No salão nobre da Faculdade de Direito da Universidade de São Paulo (USP), no Largo São Francisco, o corpo velado era de um de seus maiores expoentes. A memória do jurista Dalmo Dallari reunia filhos, familiares, professores, alunos e ex-alunos, jornalistas e amigos, e muitos combatentes da ditadura militar, que caminhavam com suas bengalas ou amparados por mais jovens. A manhã calorenta daquele sábado de abril se transformou em um ato político. E a pré-campanha petista se via às voltas com dois alarmes: um provocado pela foto que trazia o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva rodeado por uma maioria de homens brancos na oficialização da chapa com ex-governador Geraldo Alckmin (PSB). Outro por uma fala de Lula sobre aborto.

Moraes suspende investigações contra institutos de pesquisa

O presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Alexandre de Moraes, suspendeu na noite de ontem as investigações abertas ontem contra institutos de pesquisa por iniciativa da Polícia Federal e do Cade. Segundo ele, nenhum dos órgãos tem competência para realizar os inquéritos, que teriam “indicativos de abuso de poder político e desvio de finalidade”. As investigações, escreveu o ministro, “parecem demonstrar a intenção de satisfazer a vontade eleitoral” do presidente Jair Bolsonaro (PL). O Ministério da Justiça havia justificado a iniciativa da PF alegando que a “divulgação de pesquisa fraudulenta constitui crime”. Já a ação do Cade foi determinada diretamente pelo presidente do órgão, Alexandre Cordeiro de Macedo, nomeado por Bolsonaro no ano passado. Mais cedo, Moraes disse que o Brasil está diante de uma “segunda geração de desinformação”, que envolveria conclusões falsas a partir de premissa verdadeiras e a utilização de “mídias tradicionais para se plantar fake news”, reproduzidas a partir dali como “notícias” pelas campanhas. (UOL)

Vamos derrotar Bolsonaro e o bolsonarismo?

O cheque em branco que o eleitor está prestes a assinar pela segunda vez é para Lula derrotar Jair Bolsonaro e livrar o Brasil da extrema-direita. Voto útil é nossa salvação.

Lula mantém liderança com 51,1% contra 46,5% de Bolsonaro, diz AtlasIntel

Pesquisa AtlasIntel (íntegra) divulgada nesta quinta-feira, dia 13, mantém Luiz Inácio Lula da Silva (PT) à frente das intenções de voto no segundo turno com 51,1%, contra 46,5% de Jair Bolsonaro (PL). Brancos, nulos e indecisos somam 2,4% dos entrevistados. A margem de erro é de 1 ponto percentual. No levantamento anterior, Lula tinha 53,1% e Bolsonaro, 42,8%. A diferença entre eles, que era de 10,3 pontos, agora caiu para 4,6 pontos.

Falta de maioria no Congresso pode ser positiva para o governo Lula, avalia especialista

Bolsonaro: o mais corrupto dos presidentes

Poucas coisas causam maior espanto a quem lida com política profissionalmente do que essa ideia “vou votar no Bolsonaro porque ele não é corrupto”. Bolsonaro é, possivelmente, o presidente mais corrupto da história da Nova República.