Roberto Jefferson e o abandono de Bolsonaro

Quando Jair Bolsonaro falou que um povo armado jamais seria escravizado, o que queria dizer? Que era pra resistir à bala se o Estado batesse à porta. Foi exatamente o que Roberto Jefferson fez. Agora, vem cá, qual o impacto na semana final da eleição?

Líder bolsonarista, Roberto Jefferson reage à PF com tiros de fuzil e é preso

O presidente afastado do PTB, Roberto Jefferson, voltou ontem à prisão em regime fechado após resistir por oito horas a uma ordem do Supremo Tribunal Federal (STF) e atacar uma equipe da Polícia Federal com tiros de fuzil e pelo menos duas granadas. A agressão aconteceu na porta da casa dele, em Comendador Levy Gasparian, no interior do Estado do Rio. Dois agentes foram feridos por estilhaços e levados para um hospital da região e passam bem. Aliado do presidente Jair Bolsonaro (PL), Jefferson cumpria prisão domiciliar, determinada no inquérito sobre uma organização criminosa que atenta contra o Estado Democrático de Direito. A ordem de retorno ao regime fechado partiu do ministro Alexandre de Moraes após o político desrespeitar seguidamente regras do regime domiciliar. Entre outras restrições, ele não podia ter armas, participar de atividades políticas ou usar redes sociais. Porém, no sábado, Jefferson publicou um vídeo com ofensas pesadas à ministra do STF e do TSE Cármen Lúcia. A violência não ficou restrita ao preso. Apoiadores dele e de Bolsonaro foram para a porta da casa de Jefferson, onde agrediram o cinegrafista Rogério de Paula, da InterTV, afiliada da TV Globo. Ele foi esmurrado e bateu com a cabeça ao cair no chão. A PM abordou os agressores, mas os liberou. (g1)

Edição de Sábado: Brasil, a conta!

Consignado é um termo técnico o bastante para esterilizar um ato de crueldade. “Somos cinco. Era seis com a minha filha que faleceu vai fazer dois anos. E meu marido faleceu também vai fazer seis meses. Domingo a gente tinha nem nada pra comer, porque eu estou desempregada. Tá muito difícil. Eu estou catando latinha, mas não dá. E eu não tenho ajuda de muita gente, então, domingo a gente não tinha mesmo nada. Nada.” Janete tem 57 anos e chorou muito enquanto relatou a fome de sua família para a repórter que mostrava a fila do Prato Feito Carioca. Agarrado em Janete estava seu neto, Pedro, de 5 anos. Olhos graúdos e atentos. Janete encaixa-se perfeitamente no público alvo da maioria dos benefícios sociais que existem no Brasil — e dos que vêm sendo criados. Era junho deste ano quando ela concedeu a entrevista. Um mês depois, aprovou-se no Congresso Nacional a PEC Kamikaze, transformada em “PEC de Bondades”, para se buscar conceder algum alívio aos brasileiros mais pobres. Nessa brecha, a desfaçatez de incluir uma concessão de crédito consignado aos beneficiários do Auxílio Brasil. Uma medida impiedosa, eleitoreira e irresponsável.

Aras questiona no STF resolução que dá mais poderes ao TSE no combate a notícias falsas

De Brasília

Por que o TSE está sob ataque?

O TSE não está censurando a torto e a direito. Não há qualquer censura da rádio Jovem Pan. O que existe é outra coisa. Uma ação maciça de desinformação que pretende confundir o eleitor e criar a percepção de que a corte eleitoral quer influir nas eleições. É preparativo para um ataque.

Fake news: Jovem Pan não foi censurada

A Jovem Pan manipula a opinião pública sobre uma censura que jamais foi feita pelo TSE.

Edição de sábado: ‘Bondades’ à beira do abismo

Prezadas leitoras, caros leitores —

TSE amplia seu poder de polícia contra desinformação

A pouco mais de uma semana do segundo turno das eleições, o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) aprovou por unanimidade uma resolução ampliando seu poder de polícia para remover conteúdo falso e desinformação que já tenha sido alvo de deliberações da corte. O presidente do tribunal, Alexandre de Moraes, havia adiantado as linhas gerais da resolução numa reunião com representantes das principais plataformas da internet na quarta-feira. Entre outras medidas, a Corte estabeleceu um prazo de duas horas para remoção de conteúdo banido, reduzido para uma hora no fim de semana da eleição. Além disso, proibiu a veiculação de propaganda eleitoral paga 48 horas antes e 24 horas depois da votação. Por fim, o tribunal passa a poder agir de ofício, sem esperar que alguma parte entre com uma reclamação. (UOL)

Bolsonaro tem chance de virar?

Nos últimos dias, uma imensa aflição começou a tomar conta da cabeça de muita gente no campo lulista. Por quê? Porque as pesquisas começaram a apertar. Você está preocupado também?Vamos entender que preocupação é relevante e qual não é.

Maioria de eleitores indecisos é, na verdade, tímida, diz CEO do Atlas Inteligência