O lado certo da história: fora, Bolsonaro

Daqui a dez, trinta, cinquenta anos, os que ainda estivermos vivos, poderemos contar com orgulho pros nossos filhos, netos e bisnetos: naquele domingo, 30 de outubro de 2022, eu estava do lado certo. Manifesto Derrubando Muros Texto: Antônio Prata

Deputados fecharão com Lula para não perder apoio de seus redutos, avalia Sérgio Abranches

Moraes manda investigar Bolsonaro por tumultuar eleição

O presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Alexandre de Moraes, rejeitou ontem, por falta de provas o pedido da campanha de Jair Bolsonaro (PL) para investigar um suposto boicote de rádios no Nordeste a inserções de rádio do presidente. Segundo o ministro, os dados apresentados para sustentar as acusações são inconsistentes. “Não restam dúvidas de que os autores apontaram uma suposta fraude eleitoral às vésperas do segundo turno do pleito sem base documental crível, ausente, portanto, qualquer indício mínimo de prova", escreveu na decisão (íntegra). Por conta disso, Moraes acionou o procurador-geral eleitoral (e da República), Augusto Aras, para apurar “possível cometimento de crime eleitoral com a finalidade de tumultuar o segundo turno do pleito” e mandou incluir o caso no inquérito das milícias digitais. (g1)

Declaração de voto

Hoje vou fazer minha declaração de voto. Sou jornalista há vinte e oito anos, quase vinte e nove. Nunca declarei voto. Esta é, provavelmente a última vez. Vem comigo.

Elon Musk vai finalmente comprar o Twitter?

Pedro+Cora falando sobre tecnologia?!? Sim! O programa de hoje vai trazer a grande notícia de tecnologia desta semana: Elon Musk deve concluir a compra do Twitter, já até fez piadinha em seu perfil. E ai? Será que agora vai?

Ponto a ponto sobre Roberto Jefferson

Debate mequetrefe e dois pesos, duas medidas marcaram a semana. Por que policial federal entra atirando em comunidade mas conversa desarmado com ex deputado? Por que o presidente pede para o ministro da Justiça visitar quem joga granada em agentes? É. Dois pesos. Duas medidas.

Bolsonaro tira o sossego das pessoas até no domingo, avalia Mariliz Pereira Jorge

Servidor exonerado nunca denunciou irregularidades em inserções, diz o TSE

De Brasília

Os perigos do descontentamento

Há um consenso — mais até, uma orientação — na forma como a imprensa deve lidar com notícias de suicídio. Deve-se, por exemplo, evitar a descrição do método e a publicação de eventuais bilhetes deixados pela vítima. Deve-se, ainda, sempre destacar que as causas para o ato são múltiplas, nunca é um “motivo” só. Por fim, é recomendável que a reportagem traga indicações de contatos para o leitor que estiver precisando de ajuda, de acompanhamento. Muito se fala de como as democracias morrem. Não há um manual, porém, que defina como tratar da tendência suicida de democracias contemporâneas. Desse impulso de alguns cidadãos de um país de, por meio do voto, eliminar o próprio processo democrático. Mas cá estamos. Às vésperas da eleição em que o Brasil vai definir o que quer ser, mais de 45% dos eleitores declaram que pretendem votar no algoz da democracia. Essa pulsão de morte freudiana pode parecer incompreensível, mas o movimento de autocratização está acontecendo em todo o planeta. Estamos embebidos nesse espírito do nosso tempo.

STF confirma aumento de poder sobre as redes para TSE

O Supremo Tribunal Federal (STF) rejeitou ontem, por 9 votos a 2, a ação do procurador-geral da República, Augusto Aras, contra a resolução do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) que se concedeu mais poder para combater a desinformação nas eleições. Entre outras mudanças, a Corte Eleitoral pode agora agir de ofício, sem ser acionada por uma denúncia, e as redes sociais têm duas horas para retirar conteúdo com notícias falsas. Aras alegava que a medida poderia implicar censura prévia, tese que foi rejeitada pelo relator Edson Fachin. Para este, o “potencial estrago [das notícias falsas] à integridade do processo eleitoral é incomensurável”. Oito ministros acompanharam Fachin, sendo que Alexandre de Moraes, que preside o TSE, fez um voto em separado. Apenas os ministros Nunes Marques e André Mendonça, indicados pelo presidente Jair Bolsonaro (PL), votaram a favor do pedido da PGR. (CNN Brasil)