Equipe de transição de Lula mantém frente ampla da campanha

Mais do que preparar o terreno para o futuro governo, a equipe de transição que começou a ser anunciada ontem pelo vice-presidente eleito Geraldo Alckmin (PSB) mostra uma tentativa de manter unida a frente que apoiou no segundo turno o presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e ainda atrair um aliado cobiçado no Congresso, o PSD. Junto com nomes já esperados do PT e de outros partidos de esquerda, foram confirmados os economistas André Lara Resende e Pérsio Arida, os criadores do Plano Real, e a senadora Simone Tebet (MDB-MS), terceira colocada no primeiro turno. Ela será uma das coordenadoras da área de desenvolvimento social. Ao todo, serão 31 grupos de trabalho. Após uma reunião com a presidente do PT, Gleisi Hoffmann, Gilberto Kassab, que preside o PSD, indicou o deputado Antonio Brito (BA) para integrar o conselho político do governo de transição. Quatro senadores do partido devem também participar, formal ou informalmente, da equipe comandada por Alckmin. (Folha)

Manifestantes querem desafiar as instituições democráticas, por Isabela Kalil

No Conversas com o Meio, a professora e antropóloga Isabela Kalil, coordenadora do Observatório da Extrema Direita, explica qual o potencial de radicalização dos brasileiros que vestem a camisa da Seleção e protestam nas estradas ou na frente dos quartéis. Podemos chamá-los apenas de bolsonaristas? Confira nesta entrevista.

MDB apoiará furo de teto e PT cogita formação de bloco com legenda de Tebet

De Brasília

O Meio no Web Summit: No topo do mundo digital

Em eventos como este, a oferta de gênios dando show é infinita. Mas todo mundo tem o seu favorito. O meu é Philip Rosedale, inventor do Second Life. Com 19 anos de metaverso na bagagem, eu precisava ouvir o que ele tinha a dizer sobre Mark Zuckerberg e seu all in nos mundos virtuais.

Janones diz que não quer ministério: “A Câmara será o maior palco”

De Brasília

Programas sociais podem ir parar no Orçamento Secreto

O Orçamento Secreto, recurso pelo qual parlamentares destinam recursos a suas bases eleitorais sem se identificarem, entrou na mira da equipe de transição do presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT) como alternativa para custear programas sociais e promessas de campanha. O assunto foi um dos principais temas da reunião de ontem entre Lula e o vice Geraldo Alckmin (PSB), coordenador da transição pelo lado do futuro governo, junto com integrantes da bancada petista. Mesmo deixando para 2024 a isenção de Imposto de Renda para quem ganha até R$ 5 mil, programas sociais e investimentos que estimulem o desenvolvimento demandariam R$ 175 bilhões extras. Alckmin se reúne hoje em Brasília com o relator do Orçamento, Marcelo Castro (MDB-PI) e com o presidente da comissão de orçamento, Celso Sabino (União-PA), e um dos temas será o remanejamento de emendas do relator — o dito Orçamento secreto — para esses programas. O principal mecanismo para conseguir esses recursos, entretanto, continua sendo a chamada PEC da Transição, que a equipe de Lula gostaria de ver aprovada até 15 de dezembro, mas que implica negociação com o Centrão. O líder do PT na Câmara, Reginaldo Lopes (PT-MG), defende que a PEC retire em definitivo do teto de gastos o Auxílio Brasil, que deve voltar a se chamar Bolsa Família. (Globo)

Elon Musk não sabe o que fazer com o Twitter

Mal se tornou dono do Twitter, Elon Musk conseguiu envergonhar mais que patriota agarrado em frente de caminhão. Demitiu e recontratou gente, bloqueou pessoas importantes e até suspendeu conta paródia de ator! No programa de hoje, Cora Rónai e Pedro Doria vão tentar explicar o que Elon Musk está fazendo.

Movimentos golpistas assombram relatório do Ministério da Defesa

Uma semana após a eleição, temos dois países. Um deles, democrático, prepara o caminho para um novo governo, sob a égide de um novo presidente eleito. O outro, o Brasil paralelo, está em frente aos quartéis e nas estradas, bloqueando rodovias em nome de uma fraude que só os apoiadores mais extremados de Jair Bolsonaro conseguem enxergar. O assunto quente nas redes bolsonaristas, hoje, é o relatório do Ministério da Defesa sobre as eleições, que ainda não saiu. O presidente do PL, Valdemar da Costa Neto, disse também hoje que não está preparado para reconhecer as eleições. O que está acontecendo? Neste #MesaDoMeio, Pedro Doria, Mariliz Pereira Jorge e Flávia Tavares discutem a rápida escalada golpista no país, puxada pelo silêncio que vem do Palácio do Planalto.

E o bolsonarismo virou seita

Tem um fenômeno novo na praça, o bolsonarismo está se metamorfoseando numa espécie de religião política. Num culto. São pessoas que se descolaram completamente da realidade. Isso pode ser muito mais perigoso do que parece.

Declarações xenófobas podem tumultuar relação entre Flamengo e Banco de Brasília

“Primeira-dama” e diretora de Responsabilidade Social do clube, Angela Machado é investigada por intolerância; no DF, BRB tem de dar explicações