Bolsonaristas foram treinados para manifestações pelo país, afirma antropóloga

Lula promete a Lira que não intervirá em sua reeleição

O futuro governo não pretende interferir na disputa pela presidência da Câmara no ano que vem. A promessa foi feita ontem pelo presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT) durante uma reunião com o presidente da Casa, Arthur Lira (PP-AL), que busca a reeleição. O gesto é um afago ao Centrão, crucial para que seja aprovada a chamada PEC da Transição, permitindo gastos com programas sociais além do teto previsto em lei. Lula citou o desconforto acontecido em 2005, quando seu governo apostou no petista Luiz Eduardo Greenhalgh (PT-SP) e viu eleito Severino Cavalcante (PP-PE). Embora a neutralidade (ou apoio) em relação a Lira seja criticada por aliados como o senador Renan Calheiros (MDB-AL), políticos do PT, inclusive nas alas mais à esquerda, veem o movimento com bons olhos. Lira, dizem eles, tem fama de “cumpridor de acordos”. (Meio)

O que fez Mark Zuckerberg demitir 11 mil pessoas

Mark Zuckerberg anuncia a maior demissão da história da Meta: 13% dos funcionários estão desempregados, ou seja, mais de 11 mil pessoas. Com isso, o principal escritório da empresa no Brasil, em São Paulo, deve fechar. O que fez a dona do Facebook e do Whatsapp demitir tanta gente? Seria mais uma crise de identidade da empresa? Entenda tudo com Pedro Doria e Cora Rónai nesta edição de Pedro+Cora.

E esse relatório do Ministério da Defesa, hein?

A conclusão das Forças Armadas é que não encontraram indício de que houve qualquer problema nas eleições. Aí o que os militares fizeram? Decidiram enfileirar um monte de poréns e dar um forcinha para Bolsonaro. Será que isso tem consequência?

Lula relembra Severino e diz a Lira que não vai interferir em eleição na Câmara

De Brasília

Justiça deve investigar responsáveis por manifestações golpistas, afirma Mariliz Pereira Jorge

A democracia venceu uma batalha. Mas a guerra continua

A eleição terminou e Bolsonaro foi derrotado. Mas foi longe de ser um passeio.

Entrevista de Valdemar incomoda ala moderada do PL

De Brasília

Equipe de transição de Lula mantém frente ampla da campanha

Mais do que preparar o terreno para o futuro governo, a equipe de transição que começou a ser anunciada ontem pelo vice-presidente eleito Geraldo Alckmin (PSB) mostra uma tentativa de manter unida a frente que apoiou no segundo turno o presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e ainda atrair um aliado cobiçado no Congresso, o PSD. Junto com nomes já esperados do PT e de outros partidos de esquerda, foram confirmados os economistas André Lara Resende e Pérsio Arida, os criadores do Plano Real, e a senadora Simone Tebet (MDB-MS), terceira colocada no primeiro turno. Ela será uma das coordenadoras da área de desenvolvimento social. Ao todo, serão 31 grupos de trabalho. Após uma reunião com a presidente do PT, Gleisi Hoffmann, Gilberto Kassab, que preside o PSD, indicou o deputado Antonio Brito (BA) para integrar o conselho político do governo de transição. Quatro senadores do partido devem também participar, formal ou informalmente, da equipe comandada por Alckmin. (Folha)

Manifestantes querem desafiar as instituições democráticas, por Isabela Kalil

No Conversas com o Meio, a professora e antropóloga Isabela Kalil, coordenadora do Observatório da Extrema Direita, explica qual o potencial de radicalização dos brasileiros que vestem a camisa da Seleção e protestam nas estradas ou na frente dos quartéis. Podemos chamá-los apenas de bolsonaristas? Confira nesta entrevista.