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Trump diz que Gaza seria ‘entregue aos EUA por Israel’, que prepara plano para saída de palestinos

O presidente americano, Donald Trump, afirmou ontem que Israel entregará a Faixa de Gaza aos Estados Unidos depois que os combates terminarem e os palestinos deixarem a reunião. Os palestinos “já teriam sido reassentados em comunidades muito mais seguras e bonitas, com casas novas e modernas, na região”. E acrescentou: “Nenhum soldado dos EUA seria necessário!”. Apesar da condenação internacional do plano do republicano para assumir e transformar a Faixa de Gaza na Riviera do Oriente Médio, o ministro israelense da Defesa, Israel Katz, ordenou que os militares preparem um plano para permitir a saída voluntária do enclave. “Os residentes de Gaza deveriam ter a liberdade de sair e emigrar, como é a norma em todo o mundo”, disse Katz. Segundo ele, a ideia é oferecer opções de saída por meio de travessias terrestres, bem como arranjos especiais para saída por mar e ar. (Reuters)

Seguindo os passos americanos, o ministro das Relações Exteriores de Israel, Gideon Sa’ar, anunciou que o país deixará de participar do Conselho de Direitos Humanos das Nações Unidas. Embora nenhum dos dois países fossem membros formais do conselho, ambos mantinham status de observadores. Segundo Sa’ar, Israel foi alvo de mais de 100 resoluções condenatórias, mais de 20% do total emitido e superior ao registrado para países como Irã, Coreia do Norte, Cuba e Venezuela. (Times of Israel)

Steven Erlanger: “Por mais irrealista e bizarro que possa parecer, Trump apontou para um sério desafio: o futuro de Gaza como um lugar seguro, pacífico e até próspero. Ex-embaixador francês em Washington Gérard Araud expôs o dilema de forma clara. ‘A proposta de Trump para Gaza é recebida com descrença, oposição e sarcasmo, mas como faz frequentemente, à sua maneira brutal e desajeitada, levanta uma verdadeira questão: o que fazer quando 2 milhões de civis se encontram num campo de ruínas, cheio de explosivos e cadáveres?’ Essa é uma questão da qual o premiê de Israel, Benjamin Netanyahu, sempre se esquivou. Por mais irrealista que seja, disse Chuck Freilich, ex-conselheiro adjunto de segurança nacional israelense, ‘pode forçar as partes a reconsiderar posições de longa data, agitar dramaticamente as coisas e levar a novas aberturas’”. (New York Times)

Enquanto isso… uma juíza federal proibiu, liminarmente, o Tesouro dos EUA de fornecer dados do seu sistema de pagamentos a terceiros, num primeiro golpe legal na cruzada de Elon Musk para reduzir os gastos do governo. Representantes de funcionários públicos e aposentados entraram com uma ação para impedir o compartilhamento de dados confidenciais com Musk e outros do Departamento de Eficiência Governamental, argumentando que tais medidas estavam “privando-os das proteções de privacidade que lhes são garantidas pela lei federal”. (Financial Times)

E um outro juiz federal americano suspendeu o prazo, que terminaria ontem, para que os funcionários federais aceitassem o pacote de demissão voluntária do governo Trump, enquanto a legalidade do programa é analisada. (CNN)

Os democratas estão começando a acordar e a esboçar um plano para reconquistar a classe trabalhadora: transformar Musk, a pessoa mais rica do mundo, no bicho-papão. Munidos de novas pesquisas que mostram a popularidade de Musk ladeira a baixo, os principais líderes democratas focaram no bilionário, que está desmantelando o governo federal. Num sinal de quão tóxico os democratas acreditam que Musk é, até os membros mais conservadores do partido estão se unindo aos progressistas para atacá-lo. (Politico)

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