Simulador de Escravidão: game com escravos negros é removido da Play Store
“O melhor simulador de proprietários de escravos e comércio de escravos.” Assim é a descrição do Simulador de Escravidão, jogo da Magnus Games, que estava disponível até ontem na Play Store, com mais de mil downloads e vários comentários com discurso de ódio. O usuário podia simular ser dono de três tipos de escravos: “trabalhador”, homem negro acorrentado pelo pescoço; “gladiador”, com tom de pele mais claro; e “por prazer”, mulher branca com roupa de dança. Após a repercussão negativa, o Google removeu o app. O Ministério da Igualdade Racial entrou em contato com a big tech para propor “um filtro eficiente para que discursos de ódio, intolerância e racismo não sejam disseminados com tanta facilidade”. A Defensoria Pública do Estado do Rio de Janeiro vai apurar a responsabilidade civil do Google. (Globo)
Meio em vídeo. Vinícius é diferenciado ou há um marco geracional no ineditismo das reações aos crimes de racismo cometidos contra jogadores? No Conversas Com o Meio desta quarta, o jornalista e comentarista esportivo Paulo César Vasconcellos analisa — e explica — os caminhos do racismo entre o gramado, a arquibancada e a sociedade. À luz dos acontecimentos criminosos com o atacante do Real Madrid na Espanha, PC comenta, também, os desafios e as derrotas por estas bandas do Atlântico nesta seara. (YouTube)