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O Fundo Monetário Internacional publicou ontem a nova versão do relatório World Economic Outlook e revisou para cima, de 2,1% para 3%, a projeção do PIB brasileiro neste ano. Segundo o Fundo, cujas autoridades de finanças estão reunidas nesta semana em Washington, a melhora se deve a um desempenho mais forte que o esperado do consumo privado, à força do mercado de trabalho, à transferência de renda via programas sociais e aos investimentos no primeiro semestre. Para 2025, o FMI reviu para baixo a previsão, de 2,4% para 2,2%, devido à expectativa de juros mais altos e de um esfriamento do mercado de trabalho. Quanto à economia global, manteve a projeção deste ano em 3,2%. A China deve crescer menos, 4,8% em vez de 5%, e os EUA devem ter uma expansão maior, de 3% contra os 2,8% da previsão anterior. (Globo)

A inflação deixou de ser um problema, segundo o FMI. A taxa global anual deve diminuir de 5,3% neste ano para 3,5% em 2025, bem abaixo do pico de 9,4% em 2022. Mas há outras ameaças: a violência no Oriente Médio e a perspectiva de uma nova rodada de disputas comerciais. Há o temor de uma grande mudança rumo ao protecionismo e à imposição de tarifas caso Donald Trump seja eleito nos EUA. (New York Times)