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O Ministério da Saúde vai distribuir 5,2 milhões de doses da vacina contra a dengue para 521 municípios do Brasil, em meio ao aumento dos casos da doença no país. Segundo a pasta, a distribuição considerou áreas com alta transmissão nos últimos 10 anos e população igual ou superior a 100 mil habitantes, além de municípios com altas taxas recentes. Entretanto, segundo dados foram coletados no Painel de Monitoramento das Arboviroses, do Ministério, 25% das cidades que terão vacina não registraram casos em 2024. Em 13 municípios, como Mari e Riachão do Poço, ambas na Paraíba, o número de casos foi igual a zero também em 2023. Além disso, 321 municípios tiveram menos de 10 casos prováveis nas primeiras semanas do ano, equivalente a 61,6%. A vacina Qdenga, que previne os quatro sorotipos da doença, será aplicada em crianças e adolescentes de 10 a 14 anos de idade devido ao número limitado de doses. A expectativa é vacinar 3,2 milhões de pessoas nesta fase inicial. O Brasil já registrou 262.247 casos prováveis de dengue até o momento, com 29 mortes confirmadas e 173 em investigação. (Metrópoles)

O Ministério da Educação admitiu, nesta sexta-feira, que os resultados do Sisu foram divulgados no dia 30 de janeiro “de maneira indevida”. Segundo a pasta, as listas de aprovados que apareceram no site oficial por 25 minutos naquela manhã estavam incorretas. A página saiu do ar, sendo reativada no dia seguinte com as informações atualizadas. O erro fez com que muitos candidatos recebessem a mensagem de aprovação na última terça-feira, mas se frustrassem, ao descobrirem que haviam “perdido” a vaga no dia seguinte com as novas informações. O MEC disse que “a ocorrência está sendo rigorosamente apurada”, e que os candidatos que não foram aprovados podem participar da lista de espera até 7 de fevereiro. Insatisfeitos, um grupo de mais de 20 estudantes prejudicados com a falha planejam mover uma ação coletiva. (g1 e Folha)

Greta Thunberg e outros quatro ativistas foram considerados inocentes de desrespeitar as leis locais ao não seguirem as orientações policiais durante um protesto em Londres, no ano passado. O juiz distrital John Law rejeitou as acusações por não encontrar “nenhuma evidência” de qualquer crime, ao entender que as condições impostas pelos agentes durante uma manifestação contra as alterações climáticas eram “tão pouco claras que são ilegais”. O grupo estava concentrado em frente ao Hotel InterContinental em 17 de Outubro, onde era realizado o Fórum de Inteligência Energética, mas foram detidos, acusados de impedir o acesso do público. O magistrado refutou a alegação por considerar que a entrada principal era acessível. “Não houve evidência de qualquer veículo impedido, nenhuma evidência de qualquer interferência nos serviços de emergência ou qualquer risco de vida”, disse. (BBC)

Uma associação de advogadas ingressou no Supremo Tribunal Federal (STF) com uma ação direta de inconstitucionalidade (ADI) contra uma lei de Goiás que, entre outras medidas, obriga mulheres grávidas a ouvirem os batimentos cardíacos do feto antes de realizarem abortos legais. Segundo a Associação Brasileira de Mulheres de Carreira Jurídica (ABMCJ), a lei viola o princípio da dignidade humana e restringe o direito à saúde. “Não cabe ao Estado criar políticas públicas contrárias ao direito garantido por lei”, diz a ação. A legislação antiaborto goiana foi proposta pelo ex-deputado estadual Fred Rodrigues (DC), depois cassado por irregularidades em contas de campanha. (Metrópoles)

Pesquisadores da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) desenvolveram uma plataforma para produzir vacinas contra a covid-19 a partir de DNA, uma técnica apresentada como mais estável que o método de RNA de laboratórios como Pfizer e Modera. O mais importante, porém, é que a plataforma pode ser adaptada para criar imunizantes contra outras doenças virais, como a chikungunya. Apesar do sucesso em testes em animais, ainda não há previsão de experimentos com humanos nem de lançamento dessas vacinas no mercado. (g1)

Por unanimidade, os ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) decidiram nesta quinta-feira que pessoas acima de 70 anos não devem ser obrigadas à aplicação do regime de separação de bens em casamento ou união estável. Com o veredito, o casal fica livre para escolher o modelo patrimonial que quiser, ficando estabelecida a separação de bens apenas quando não for definido o regime no momento da união. Os magistrados acompanharam o voto do relator, presidente Luís Roberto Barroso, que definiu como inconstitucional o artigo do Código Civil que obriga pessoas nesta faixa etária a se submeterem a separação de bens involuntariamente, violando o princípio de igualdade e dignidade da pessoa humana. (g1)

O governo federal anunciou nesta quinta-feira que o Fundo Amazônia recebeu R$ 726 milhões em doações no ano passado e está próximo de conseguir mais R$ 3,1 bilhões. Os aportes foram puxados pelos acordos com Reino Unido, que somaram R$ 497 milhões, seguido por Alemanha (R$ 186 milhões), Suíça (R$ 28 milhões) e Estados Unidos (R$ 15 milhões). Criado em 2008 para financiar ações de combate ao desmatamento e à degradação florestal, o fundo já recebeu R$ 3,4 bilhões até agora, podendo chegar a R$ 6,5 bilhões quando todos os valores em negociação forem depositados. A iniciativa voltou a operar após quatro anos de interrupção pelo governo Bolsonaro. (g1)

Candidatos aprovados no Sisu tiveram uma surpresa desagradável nesta quarta-feira, ao descobrirem que “perderam” a vaga após os novos resultados divulgados pelo Ministério da Educação. O anúncio estava previsto em edital para terça-feira, quando alguns estudantes puderam entrar no site oficial e ver a lista de aprovados, ao ler a mensagem “Parabéns, você foi selecionado na chamada regular”. Porém, a página passou por instabilidade e saiu do ar, fazendo com que o MEC adiasse a divulgação para o dia seguinte, após identificar “problemas técnicos no sistema”. Quando saiu a lista definitiva, muitos aprovados caíram de posição e perceberam que tinham perdido a vaga. Até o momento, o MEC não se manifestou sobre os casos. (g1)

Proibidos desde março do ano passado, os testes de cosméticos em cobaias vivas estão sendo substituídos no Brasil graças aos avanços nas técnicas de impressão 3D. Os tecidos de pele e intestinos humanos produzidos nas impressoras são mantidos em um dispositivo chamado body-on-a-chip (BoC), por onde circulam oxigênio e um líquido nutriente, e neles é testada a toxidade dos produtos de beleza. Apenas os tecidos do fígado ainda são reproduzidos manualmente. A impressão de tecido vivos também está sendo usada em pesquisas sobre pele para medicina regenerativa e criação de “carne” a partir de células vegetais. (Folha)

A vacina contra a dengue desenvolvida pelo Instituto Butantan apresentou uma eficácia geral de 79,6% em dose única, de acordo com os resultados apresentados hoje na revista científica New England Journal of Medicine. O índice de eficácia é semelhante aos 80,2% da Qdenga, do laboratório japonês Takeda, que será oferecida em duas doses pelo Sistema Único de Saúde (SUS) este ano. A Butantan-DV contou com o acompanhamento de 16 mil voluntários em todo o país, mostrou eficácia para combater a infecção em pessoas com e sem exposição ao vírus e foi projetado para proteger contra os quatro tipos diferentes da dengue. Segundo o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), o imunizante deve ficar pronto em setembro. (g1)