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Amazônia pode ter ponto de não retorno até 2050, diz estudo

Um estudo de pesquisadores brasileiros prevê que, até 2050, de 10% a 47% da floresta amazônica podem passar pelo ponto de não retorno — ou seja, estarão expostos a ameaças graves e poderão sofrer uma transição de ecossistema e conversão a outras formas do bioma. A pesquisa está na capa da revista Nature deste mês, foi conduzida pelos pesquisadores Marina Hirota e Bernardo Flores, da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), e contou com a participação de cientistas do Brasil, como Carlos Nobre, dos Estados Unidos e da Europa. Os especialistas apontam que um aumento de temperatura acima de 1,5°C e desmatamento acumulado de 20% da cobertura florestal podem ser o limite crítico para a degradação da floresta. A perda de vegetação está, hoje, em uma faixa de 14% a 20%, dependendo do critério utilizado e da área analisada. Os modelos da pesquisa projetam, até 2050, um aumento significativo de dias secos (de 10 a 30 dias) e da temperatura (de 2°C a 4°C). (Folha e Nature)

Em fuga inédita, dois detentos escapam de penitenciária de segurança máxima

Dois detentos fugiram do presídio federal de Mossoró, no Rio Grande do Norte, na primeira fuga de internos de uma penitenciária de segurança máxima no país. Os fugitivos foram identificados como Rogério da Silva Mendonça, de 36 anos, e Deibson Cabral Nascimento, de 34, também conhecido como “Tatu” ou “Deisinho”. Os dois são do Acre e estavam na penitenciária de Mossoró desde setembro de 2023. Ambos são ligados ao Comando Vermelho, facção de Fernandinho Beira-Mar, que está preso na mesma unidade. Não há detalhes sobre como os detentos fugiram. O Ministério da Justiça acionou a Polícia Federal para ajudar na recaptura e investigar como a fuga foi possível. A Polícia Militar do estado informou que foi chamada às 8h desta quarta-feira para participar das buscas dos fugitivos. Os detentos haviam sido transferidos para Mossoró depois de se envolverem numa rebelião no presídio de segurança máxima Antônio Amaro, em Rio Branco. A rebelião resultou na morte de cinco detentos, três deles decapitados. (g1)

Meteoritos desconhecidos vindos de asteroide intrigam cientistas na Europa

Cientistas estão animados depois de achar um meteorito que passou nas proximidades de Berlim em 21 de janeiro. O pedaço de pedra espacial vem de um asteroide identificado antes mesmo de se chocar com a camada de ozônio. O meteorito tem características de um aubrite, que, acredita-se, tem origem no planeta Mercúrio. Tão rara é a rocha que apenas 80 dos cerca de 70 mil meteoritos já recolhidos na Terra são desse tipo. Mesmo com menos de um metro de diâmetro, o clarão quando do contato com a atmosfera terrestre foi captado por diversas câmeras. 

Mulher é presa por suspeita de vender falsas entradas na Sapucaí

A Polícia Civil do Rio de Janeiro (PCRJ) prendeu uma mulher apontada como vendedora de ingressos falsos do camarote da Sapucaí. Presa por estelionato, Lívia Moura — irmã do ex-jogador Léo Moura — foi denunciada na 19ª DP, da Tijuca. De acordo com os investigadores, cada entrada falsificada custava cerca de R$ 5 mil e, supostamente, dava direito a duas pessoas num camarote, por meio de uma lista em que Lívia dizia que estariam os nomes dos compradores. Ela está presa de forma preventiva. (Folha)

A origem do beijo e as investigações históricas por trás do ato

Beijar é um dos atos mais reproduzidos pela humanidade. Mas  tiramos esse costume? Apesar de estar presente em ancestrais do ser humano, como os chimpanzés e os bonobos, o humano desenvolveu esse costume. Até bem pouco tempo, acreditava-se que o beijo era uma herança do Sul da Ásia, onde teria surgido entre 3300 e 1200 e a.c., e local onde o primeiro registro de lábios se tocando foi achado (cerca de 1500 a.c). Um casal de pesquisadores, porém, identificou que não há um ponto definido, uma região específica ou mesmo uma data inicial para o início dos beijos. Ao contrário, “parece ter sido comum em uma variedade de culturas”. 

SP diminui homicídios, mas tem aumento de roubos e estupros na periferia

Apesar da queda no número de homicídios no ano passado em relação a 2022 (11,5% a menos), a cidade de São Paulo bateu recorde nos índices de furtos, e as incidências de estupro, com 3.037 casos, representam o maior número do crime para a capital paulista desde 2002. Os números são da Secretaria municipal de Segurança Pública (SSP), que também aponta declínio nos registros de latrocínios – roubo seguido por morte. As se concentram na periferia da maior cidade latino-americana. Na Zona Leste, por exemplo, foram 697 ocorrências de violência sexual em 2023. 

Brasil chega a 500 mil casos de dengue em meio a colapso de hospitais e poucas vacinas

O Brasil bateu a marca de meio milhão de casos de dengue registrados em 2024, segundo o Ministério da Saúde. Apesar de significativa, a marca não é exatamente acurada, pois o número atualizado pela pasta soma diagnósticos efetivos e quadros suspeitos, que não necessariamente se confirmam. Por outro lado, há uma possível subnotificação de registros, em função do período de Carnaval e também da superlotação de unidades de saúde – como no Distrito Federal.  Já são 75 mortes relacionadas à doença neste ano, mas outras 217 estão sob investigação. O DF lidera as estatísticas da doença, seguido por Minas Gerais, Acre, Paraná, Goiás, Espírito Santo e Rio de Janeiro. 

Os números que fazem do Kansas City Chiefs a quarta dinastia da NFL

Com a vitória sobre o San Francisco 49ers, o Kansas City Chiefs se torna a quarta dinastia da NFL da era do Super Bowl. Eles se juntaram ao New England Patriots pós-2000, ao San Francisco 49ers dos anos 1980 e ao Pittsburgh Steelers dos anos 1970 em uma classe à parte de todas as outras. A dinastia deles está em andamento — talvez esteja apenas começando. Essa é a conclusão geral da vitória dos Chiefs por 25-22 na prorrogação sobre os 49ers no Super Bowl LVIII, que rendeu a Kansas City seu terceiro Troféu Lombardi em cinco temporadas. É a quarta vitória da franquia Chiefs no Super Bowl e a terceira do time comandado pelo técnico Andy Reid, que se junta a Bill Walsh e Joe Gibbs em um empate pelo terceiro maior número de todos os tempos. Apenas Bill Belichick (seis) e Chuck Noll (quatro) têm mais. A vitória de domingo, como os dois últimos Super Bowls vencidos por Kansas City e seu quarterback superstar Patrick Mahomes, veio com uma reviravolta emocionante no segundo tempo e com alguns atos heróicos na prorrogação. Mahomes, seis anos de carreira, eleva-se a uma companhia de elite: ele é agora um dos cinco quarterbacks na história da liga a vencer pelo menos três Super Bowls, juntando-se a Brady (sete), Montana (quatro), Terry Bradshaw (quatro) e Troy Aikman (três). Ah, sim, parece que uma tal de Taylor Swift estava lá, dando sorte para seu namorado dos Chiefs. (The Athletic)

Futebol masculino e basquete feminino do Brasil estão fora das Olimpíadas de 2024

Pela primeira vez em 20 anos, a seleção brasileira masculina de futebol, atual bicampeão olímpica, não vai disputar uma medalha nos Jogos Olímpicos. No domingo, o time comandado por Ramon Menezes perdeu para a Argentina, por 1 a 0, no estádio Brígido Iriarte, em Caracas, pela última rodada do quadrangular final do Pré-Olímpico e ficou de fora das Olimpíadas de 2024, em Paris. A seleção feminina de basquete também não conseguiu se classificar. Perdeu por 73 a 71 para a Alemanha. A equipe treinada por Zé Neto precisava vencer por pelo menos oito pontos na última partida, mas ficou em último lugar do torneio com três derrotas em três jogos, ficando fora pela segunda Olimpíada consecutiva. (Globo)

Covid: São Paulo tem 140% de aumento nos casos e deve ver explosão da doença pós-Carnaval

A cidade de São Paulo registrou aumento de 140% de casos positivos de Covid em duas semanas, de acordo com estudo inédito feita pela plataforma SP Covid-19 Infotracker, criada por pesquisadores da USP (Universidade de São Paulo) e da Unifesp (Universidade Federal de São Paulo). Os especialistas temem que haja uma explosão de registros da doença no pós-Carnaval. A média móvel semanal saiu de 168 casos no dia 21 de janeiro para 404, no dia 4 de fevereiro, último dado disponível no painel da Secretaria Municipal da Saúde. Na comparação com o Natal, o cenário é ainda mais alarmante: em relação a 24 de dezembro de 2023, data em que foram registrados 91 casos, o aumento é de 344%. Os dados disponíveis não indicam alta de internações ou mortes. Já o mais recente Boletim InfoGripe da Fiocruz (Fundação Oswaldo Cruz), divulgado na quinta, dia 8, indica um aumento no número de novos casos de Srag (Síndrome Respiratória Aguda Grave) associados à Covid-19 em vários estados da região Norte, especialmente no Amazonas e no Tocantins, e no Mato Grosso (Centro-Oeste). (Folha)