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No Brasil, 1.463 mulheres foram vítimas de feminicídio em 2023, o equivalente a um caso a cada seis horas, segundo relatório do Fórum Brasileiro de Segurança Pública publicado nesta quinta-feira. Esse é o maior número de mortes desde que a lei contra o feminicídio foi criada, em 2015. Também representa um aumento de 1,6% em relação aos dados de 2022. Além disso, 18 estados apresentaram uma taxa acima da média nacional de 1,4 morte para cada 100 mil mulheres, sendo Mato Grosso o que teve o pior índice, com 2,5, seguido por Acre, Rondônia e Tocantins, empatados em segundo lugar, com a taxa de 2,4, e Distrito Federal, em terceiro, com 2,3 por 100 mil. Em que pese ter a menor taxa desse crime entre as demais regiões, com 1,2 caso por 100 mil mulheres, o Sudeste apresentou o maior crescimento de mortes do tipo em um ano, de 512 vítimas em 2022 para 538 no ano passado. (g1)

Um estudo publicado no periódico The New England Journal of Medicine mostrou que o risco de ter um ataque cardíaco, um acidente vascular cerebral (AVC) ou mesmo morrer, se mostrou 4,5 vezes maior entre os indivíduos que apresentavam microplásticos em suas artérias do que entre aqueles que não as tinham. A pesquisa foi realizada com 257 pacientes que realizaram uma cirurgia para tratar uma doença da artéria carótida. Foram encontradas partículas de plástico em 150 deles, principalmente de nanoplásticos. Durante os 34 meses de acompanhamento dos cientistas, 20% desses pacientes sofreram infarto, AVC ou morreram, por qualquer causa. O percentual entre os que não tinham as partículas, foi de 7,5%. (CNN Brasil)

Em 2023, a cada 15 horas, uma mulher foi morta no Brasil em função de seu gênero, aponta levantamento do boletim Elas Vivem, da Rede de Observatórios da Segurança. Foram 586 mulheres assassinadas apenas nos oito estados avaliados pelo boletim: São Paulo, Rio de Janeiro, Bahia, Pernambuco, Pará, Piauí, Maranhão e Ceará. E o perigo está sempre próximo. Em 72,70% desses casos, o criminoso era parceiro ou ex-parceiro da vítima. “O Estado precisa chegar nessas mulheres antes mesmo que a violência aconteça. É necessário facilitar a denúncia e não chamar atenção dos agressores, como a gente viu, a maioria dos agressores são conhecidos”, diz Bianca Lima, pesquisadora da Rede de Observatórios da Segurança. (CNN Brasil)

O mês passado foi marcado por dois recordes escaldantes. Primeiro, foi o fevereiro mais quente já registado, com temperatura média de 13,54º C, 0,81º C acima da média para esse mês entre 1990 e 2020, segundo o Serviço Copernicus, ligado à União Europeia. Na comparação com a estimativa do período pré-industrial, entre 1850 e 1900, a temperatura foi 1,77º C maior. Segundo, foi o nono mês consecutivo a quebrar o recorde de calor. “Por mais notável que possa parecer, não é realmente surpreendente, uma vez que o aquecimento contínuo do sistema climático conduz inevitavelmente a novos extremos de temperatura”, diz Carlo Buentempo, diretor do Copernicus. (Metrópoles)

O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Dias Toffoli pediu vista (mais tempo para análise) no julgamento sobre a descriminalização do porte de maconha para consumo próprio nesta quarta-feira, podendo parar o processo por mais 90 dias. O caso foi retomado após um pedido de vistas de André Mendonça, que seguiu o entendimento de Cristiano Zanin, para manter o porte da cannabis como crime, sendo acompanhado por Nunes Marques, que votou em seguida. Até o momento, o placar segue 5 a 3 pela descriminalização do porte, sendo favorável o relator, Gilmar Mendes, seguido por Alexandre de Moraes, Edson Fachin, Luís Roberto Barroso e Rosa Weber (aposentada). Além de Toffoli, faltam os votos de Luiz Fux e Cármen Lúcia. (CNN Brasil)

O telescópio James Webb detectou a mais antiga galáxia morta já encontrada no Universo. Cientistas disseram nesta quarta-feira que ela já havia parado a produção de estrelas há 13,1 bilhões de anos, 700 milhões de anos após o Big Bang. “Nos primeiros 100 milhões de anos de sua história, o Universo era violento e ativo, com bastante gás ao redor para alimentar a formação de estrelas nas galáxias. Isso torna essa descoberta particularmente intrigante e interessante”, disse Tobias Looser, astrofísico da Universidade de Cambridge e autor principal do estudo publicado na revista Nature. Os pesquisadores avaliam que o astro passou por um surto de formação estelar de até 90 milhões de anos, parando repentinamente. (Folha)

Com a nova lei que obriga a indústria alimentícia a rotular produtos com alto teor de sal, açúcar e gordura, alternativas mais leves estão chegando às prateleiras. Como os famosos Sucrilhos, que ganharam uma versão com 60% menos açúcar. A novidade não chega à toa: 56% dos consumidores perceberam a rotulagem de alerta nas embalagens e 46% deles desistiram de comprar ou vão reduzir o consumo desses alimentos, segundo uma pesquisa da consultoria Bain & Company. Os cereais matinais foram os que tiveram maior queda nas vendas: perda de 5,9% entre outubro de 2023 e janeiro de 2024 frente a igual período do ano anterior. (Folha)

No que depender do Superior Tribunal de Justiça (STJ), Robinho deve ser o próximo astro do futebol atrás das grades. A tendência entre os ministros da Corte é homologar a sentença da Justiça italiana que condenou o jogador a nove anos de prisão pelo estupro coletivo de uma albanesa em uma boate de Milão, em 2013. Como o Brasil não extradita seus cidadãos, o STJ deve atender ao parecer da Procuradoria-Geral da República (PGR) para que Robinho cumpra a pena num presídio brasileiro. O passaporte do jogador foi apreendido em março do ano passado, impedindo que ele deixe legalmente o país, e há uma ordem internacional de prisão contra ele. O julgamento no STJ está marcado para o próximo dia 20. (CNN Brasil)

O Ministério da Saúde vai permitir que o público-alvo da campanha de imunização contra a dengue seja ampliado para jovens de 10 a 14 anos. A pasta deve divulgar uma nota técnica nesta quarta-feira orientando estados e municípios. Até então, apenas crianças de 10 a 11 anos deveriam ser vacinadas. A medida atende a um pedido de diversos estados devido à baixa procura pelos imunizantes nos postos de saúde. A ministra Nísia Trindade disse que a pasta vai intensificar a divulgação da campanha vacinal, que deve chegar às escolas até março. (Folha)

A agência atmosférica e oceânica americana (Noaa) informou nesta terça-feira que o planeta está prestes a passar pelo quarto evento de branqueamento em massa de corais. O fenômeno é causado pelo aquecimento dos oceanos, podendo causar a morte de extensas áreas de recifes tropicais. Biólogos marinhos estão em alerta máximo após meses seguidos de calor recorde nas águas, impulsionado pelas mudanças climáticas e pelo El Niño. “Estamos literalmente à beira do pior evento de branqueamento da história do planeta”, afirmou o ecologista Derek Manzello, coordenador do Coral Reef Watch da Noaa. O branqueamento ocorre quando os corais expulsam as algas coloridas que vivem em seus tecidos, ficando pálidos e vulneráveis à doenças. Esses corais são grandes berçários de peixes e outras espécies, sendo importantes para economias baseadas em pesca e turismo. (Folha)