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Morreu em Campinas (SP), nesta sexta-feira (29/3), aos 75 anos, o jornalista Roberto Godoy, considerado o maior repórter de segurança, armas e guerras do Brasil.  em Campinas. Godoy tratava um câncer.

A sensação de insegurança ao andar nas ruas à noite atinge dois a cada três brasileiros, segundo um levantamento do Datafolha divulgado nesta quinta-feira. Segundo a pesquisa, 39% dos entrevistados disseram sentir muita insegurança ao sair de casa, enquanto outros 26% disseram ter um pouco de insegurança. A sensação foi maior entre os moradores das regiões metropolitanas, com 52% dizendo se sentir “muito inseguro”. A região Sudeste tem a maior taxa de entrevistados com o sentimento de insegurança (45%).

A vacinação contra a dengue pode demorar até oito anos para surtir efeitos reais em epidemias da doença. É o que afirma o diretor da Organização Pan-Americana de Saúde (Opas), Jarbas Barbosa, baseado em estudos realizados sobre o assunto, em reunião nesta quinta-feira. Enquanto o imunizante não se torna a principal arma de combate contra a infecção, Barbosa ressalta que a melhor maneira de lidar com o vírus ainda é eliminando os criadouros do mosquito Aedes aegypti, tanto nas residências quanto nos ambientes públicos, como praças e parques. Barbosa destacou que a vacina Qdenga, da farmacêutica Takeda, ainda está sendo produzida em quantidade limitada, e o imunizante do Butantan, único do mercado em dose única, só deverá estar disponível em 2025. (Globo)

A Organização Mundial de Saúde declarou nesta quinta-feira que a epidemia de dengue deste ano pode ser a pior da história. Foram 3,5 milhões de casos registrados da doença nas Américas até 26 de março, três vezes mais do que o notificado no mesmo período do ano passado. Nos primeiros três meses de 2024 mais de mil mortes foram contabilizadas em decorrência do vírus. Apesar de a situação ser preocupante em toda a América Latina e Caribe, a OMS afirma que os países com a situação mais crítica são Brasil, Paraguai e Argentina, que juntos somam 92% dos casos e 87% dos óbitos. A entidade lembra que há quatro sorotipos do vírus, com a circulação de dois ou mais deles podendo aumentar o risco de epidemias e formas graves da doença. Pelo menos 21 países das Américas têm mais de um tipo em circulação. (Folha)

Um novo estudo aponta que, por conta do derretimento do gelo polar, a rotação da Terra vem sendo alterada e, por isso, o próprio tempo precisará ser “atrasado”. Em algum momento nos próximos anos, um segundo do nosso tempo terá de ser subtraído, pela primeira vez na história. Isso porque as horas e minutos que ditam os nossos dias são determinados pela movimentação da Terra. Mas essa rotação não é constante: ela pode mudar ligeiramente, dependendo do que está acontecendo na superfície da Terra e em seu núcleo. Essas mudanças, quase imperceptíveis, significam que vez ou outra os relógios precisam ser ajustados em “segundos bissextos”. Pode parecer algo insignificante, mas a alteração pode ter um grande impacto nos sistemas computacionais.

O mundo jogou fora o equivalente a um bilhão de refeições por dia em 2022, segundo dados do Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (Pnuma) apresentados hoje. Por ser um cálculo provisório, o índice de desperdício pode ser ainda maior. Em que pese ainda existirem 800 milhões de pessoas com fome no planeta, mais de um bilhão de toneladas de alimentos foram descartadas no período analisado, cerca de um quinto de tudo que foi produzido. Os maiores responsáveis pelo desperdício foram os lares (60%), com cerca de 631 milhões de toneladas, seguidos por restaurantes, refeitórios e hotéis, com 28%. Entre as explicações para a falta de aproveitamento estão a compra em excesso e a falta de refrigeração dos alimentos. Essa perda, além de emitir cinco vezes mais CO2 na atmosfera do que o setor da aviação, requer mais terras para agriculturas para o plantio de alimentos que não são consumidos. (Folha)

Um estudo da Organização Mundial da Saúde (OMS) divulgado nesta quarta-feira mostra que um em cada seis jovens de 11 a 15 anos sofreu cyberbullying em 2022. O levantamento foi realizado com 279 mil crianças e adolescentes de 44 países da Europa, Ásia Central e Canadá. Um outro relatório com dados de 2018 apontou que 13% desse grupo havia sofrido assédio virtual. Já o assédio físico apresentou estabilidade, com 11% dos entrevistados relatando bullying escolar em 2022 ante 10% da edição anterior. Segundo a ONU, a pandemia acentuou a violência entre colegas na internet, quando as interações sociais passaram a ser mais virtuais durante os períodos de confinamento. Um em cada oito deles disseram ter sido vítimas de cyberbullying por um ou mais colegas. (Folha)

O número de nascidos no Brasil em 2022 atingiu o menor patamar em 45 anos, sendo 3,5% menor do que no ano anterior, segundo dados divulgados pelo IBGE nesta quarta-feira. Foram 2.542.298 registros naquele ano, 10,8% abaixo da média dos dez últimos anos antes da pandemia de covid-19, ou seja, entre 2010 e 2019. As maiores quedas de natalidade foram observadas na Paraíba (-9,9%), no Maranhão (-8,5%), e em Sergipe. Por outro lado, o país também registrou uma queda de 15,8% nas mortes. Foram 1,5 milhão de óbitos em 2022, 281,5 mil a menos do que em 2021. A redução é atribuída à vacinação em massa contra a covid. Apesar da diminuição das baixas, chama atenção as mortes entre crianças, que chegou a crescer 27,7% entre o grupo de 1 a 4 anos. (CNN Brasil)

O câncer da princesa de Gales, admitido publicamente na semana passada, reflete uma tendência que vem preocupando os oncologistas. Os diagnósticos da doença em pacientes com menos de 50 anos – Kate tem 42 – cresceram 79,1% em todo o mundo de 1990 a 2019, com alta de 27,7% nas mortes no mesmo período. Nos EUA, o maior número de casos entre pessoas jovens ainda é de câncer de mama, mas índices de câncer gastrointestinal vêm crescendo em níveis alarmantes. Ao menos uma parte da causa está nas mudanças de estilo de vida e hábitos alimentares da vida moderna. (CNN)

O número de casamentos entre pessoas do mesmo gênero cresceu 20% entre 2021 e 2022, segundo dados divulgados nesta quarta-feira pelo IBGE. Ao todo, foram 11.022 uniões desse tipo, um recorde, sendo 6.632 entre mulheres e 4.390 entre homens. O levantamento considera somente os casamentos formais em cartório, não as uniões estáveis. Houve também crescimento de 4% nos matrimônios entre casais heterossexuais, embora os 970.041 registros ainda estejam abaixo da faixa de 1 milhão nos anos anteriores à pandemia de covid-19. Por outro lado, os divórcios tiveram crescimento de 8,6%. E, confirmando a tendência dos últimos dez anos, cresceram as situações de guarda compartilhada dos filhos, hoje 37,8% dos casos, embora na maioria a guarda ainda seja da mulher, 50,3%, contra apenas 3,3% do homem. (g1)