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Avião de pequeno porte cai no Centro de Gramado, matando as 10 pessoas a bordo

Um avião de pequeno porte caiu na manhã deste domingo no Centro de Gramado, no Rio Grande do Sul, matando as dez pessoas que estavam a bordo. Outras 17 pessoas ficaram feridas em terra. Segundo a Polícia Civil, as vítimas são o empresário de São Paulo Luiz Claudio Salgueiro Galeazzi e nove parentes. "A família do senhor Luiz Cláudio Salgueiro Galeazzi: esposa, três filhos, a irmã, o cunhado, a sogra e duas crianças. Em princípio, são essas as vítimas fatais desse lamentável fato", informou o delegado Gustavo Barcellos. Já os feridos, todos eles estavam em solo, foram encaminhados a hospitais da região. Duas pessoas estão em estado grave. A aeronave decolou do aeroporto de Canela rumo a Jundiaí, no interior de São Paulo, e caiu às 9h13 na Av. das Hortênsias. O aparelho bateu na chaminé de um prédio, de onde uma pessoa saiu sem ferimentos; em uma loja de móveis, que estava vazia; e em uma pousada, onde estavam os feridos que foram hospitalizados, em função de queimaduras e da inalação de fumaça devido ao incêndio causado pelo choque. O governador Eduardo Leite (PSDB) seguiu para Gramado, onde acompanha o trabalho dos bombeiros e dos policiais. (g1)

Morador de Nova York encontra mandíbula de mastodonte enterrada em casa

Mastodontes vagavam pelo Nordeste dos Estados Unidos durante o Pleistoceno, entre 2,5 milhões e 11,7 mil anos atrás. Fósseis desse animal já foram descobertos na região. Dessa vez, um morador do estado de Nova York encontrou uma mandíbula completa de mastodonte enterrada no gramado de sua residência. Ele disse que os dentes estavam visíveis na superfície, o que o fez escavar até encontrar os ossos. Pesquisadores do Museu do Estado de Nova York e da Suny Orange visitaram o local e encontraram também um pedaço de osso do dedo do pé e um fragmento de costela. Essa é a primeira descoberta desse tipo em Nova York em mais de uma década e se junta a outros 150 fósseis de mastodonte registrados no estado. (g1)

Obmep divulga lista de premiados na edição deste ano

Maior competição científica do país, a Olimpíada Brasileira de Matemática das Escolas Públicas (Obmep), realizada pelo Instituto de Matemática Pura e Aplicada (Impa), divulgou nesta sexta-feira a lista de premiados de sua 19ª edição. Mais de 18,5 milhões de alunos fizeram a primeira fase, que contou com a participação de 56.516 mil instituições de 5.564 cidades, o equivalente a 99,9% dos municípios brasileiros. Já a segunda e última fase foi realizada por cerca de 900 mil estudantes do Ensino Fundamental 2 e do Ensino Médio. No total, esta edição distribuirá 8.450 medalhas nacionais, além de 20 mil medalhas para os estudantes mais bem colocados de cada estado. Escolas, secretarias municipais de Educação e professores que se destacaram pelo desempenho de seus alunos também serão premiados. Já os medalhistas do nível 3 que estiverem concluindo em 2024 o Ensino Médio poderão disputar uma das cem vagas do bacharelado em Matemática da Tecnologia e Inovação do Impa Tech, uma vez que 80% das vagas são destinadas a estudantes premiados em cinco olimpíadas do conhecimento, entre elas a Obmep. As inscrições para a graduação do Impa, que oferece alojamento estudantil e auxílio financeiro aos estudantes aprovados no processo seletivo, estão abertas até o próximo dia 27. Confira o edital.

Helena é o nome favorito entre os registrados em SP em 2024

Pelo segundo ano consecutivo, Helena foi o nome mais escolhido para bebês nascidos em São Paulo em 2024, de acordo com os dados da Associação dos Registradores de Pessoas Naturais do Estado de São Paulo (Arpen-SP). Preferência nacional na década de 1950, o nome já foi escolhido para mais de 133 mil paulistas ao longo da história. As mães e pais escolheram nomes curtos e de fácil pronúncia, como Gael, Ravi, Theo, Noah e Maite neste ano. A Arpen-SP destaca a influência de personalidades bíblicas e do mundo digital na hora da seleção. Favorito na década passada, Enzo não apareceu entre os 50 primeiros em 2024. (CNN Brasil)

Cubanos fogem da crise e migração para o Brasil bate recorde

Nunca tantos cubanos emigraram para o Brasil. Ao longo deste ano e até novembro, mais de 19,7 mil chegaram ao país, a maioria pedindo refúgio para fugir da crise crônica do país. Isso é mais que o triplo do que o observado há dez anos. A ilha viu a crise econômica se agravar nos últimos anos e, agora, sofre com apagões elétricos constantes que deixam a população sem luz por dias. As desgastadas usinas termelétricas de Cuba já não dão conta de abastecer a população, e uma crise no fornecimento de combustível piorou o que já não estava bom. A cifra de cubanos chegando ao país, que ainda não computa dezembro, já supera com distância os números mais recentes. Em 2023, foram 13,1 mil cubanos. Em 2022, quando fluxos migratórios voltaram a crescer após a pandemia, foram 7,6 mil. O último mês de novembro registrou número recorde de pedidos: 2.700. Com isso, os cubanos superaram os venezuelanos, usualmente os que mais pedem refúgio no Brasil (2.200). (Folha)

Comemoração de Medina e acidente da VoePass entre as fotos do ano do ‘New York Times’

O ano de 2024 foi marcado por momentos históricos. Para fazer uma retrospectiva desses acontecimentos memoráveis, o jornal The New York Times conta essas histórias em imagens captadas pelas lentes de seus fotógrafos. O icônico registro do surfista Gabriel Medina comemorando a maior nota em uma única onda da história das Olimpíadas, com 9,90 conquistada em Paris, e o acidente aéreo que matou 62 pessoas no voo da VoePass em Vinhedo, no interior paulista, estão entre os destaques do ano. Também foram selecionadas fotografias retratando conflitos armados, desastres naturais e a postura desafiadora de Donald Trump, após ser atingido de raspão por uma bala na orelha, durante um comício na Pensilvânia, em julho. (New York Times)

Mais da metade dos indígenas brasileiros vive em áreas urbanas, diz IBGE

Mais da metade da população indígena do Brasil vive em áreas urbanas, um aumento de 181,6% em 12 anos, segundo dados do IBGE divulgados hoje. Em 2010, 324.834 indígenas viviam em áreas urbanas cidades em 2010, e o número saltou para 914.746 em 2022. São quase 600 mil pessoas indígenas a mais morando em cidades. Em 2010, o percentual da população indígena residindo em áreas urbanas era de 36,2%; em 2022, o índice subiu para 54%. No total, o Brasil tem 1.694.836 pessoas indígenas, divididas entre 4.833 municípios brasileiros. (UOL)

Anvisa estuda maior controle para medicamentos para diabetes e obesidade

A Anvisa passou a estudar exigir retenção de receita para medicamentos análogos ao GLP-1, como Ozempic e Wegovy, utilizados no tratamento de diabetes e obesidade. A proposta, prevista para ser analisada no início de 2025, é cogitada após o aumento da automedicação e do uso dessas substâncias para fins estéticos, prática que tem gerado preocupações com a saúde pública. Segundo a Anvisa, mais de 3 milhões de unidades de Ozempic foram vendidas este ano, mas 32% das reações adversas reportadas no Brasil foram causadas por uso fora das indicações médicas, percentual três vezes maior que a média global. Entre os efeitos, destaca-se a alta incidência de pancreatite. A proposta tem apoio de entidades médicas, como a Associação Brasileira para o Estudo da Obesidade e Síndrome Metabólica, mas enfrenta críticas do Sindicato da Indústria de Produtos Farmacêuticos, que sugere maior fiscalização em vez de mudanças na classificação. (Folha)

STM reduz penas de militares condenados por morte de catador e de músico

O Superior Tribunal Militar (STM) decidiu reduzir as penas de oito militares do Exército acusados pelas mortes do músico Evaldo Rosa e do catador Luciano Macedo, ocorridas em 2019, no Rio de Janeiro. As condenações iniciais chegavam a 31 anos de prisão, foram convertidas para penas de até 3 anos e seis meses de detenção em regime aberto. O caso ganhou notoriedade após o carro em que Evaldo Rosa viajava com a família ser atingido por 62 disparos de militares, enquanto ele se dirigia a um chá de bebê. Luciano Macedo, que tentou socorrer a família, também foi baleado e morreu dias depois. A decisão não cabe mais recurso na Justiça Militar, mas não houve unanimidade. A ministra Maria Elizabeth Teixeira destacou que o episódio refletia violência estatal. “Foram efetuados duzentos e cinquenta e sete disparos o que afasta qualquer possível alegação de legalidade de ilicitude ou proporcionalidade no uso da força pelo Estado e ratifica a violência estatal contra um grupo determinado de pessoas já marginalizados”, afirmou ela, ao defender penas mais severas para os réus. Por outro lado, a maioria dos ministros acompanhou o relator, Carlos Augusto Amaral, que reduziu as penas e desqualificou o crime de homicídio doloso para culposo, considerando falta de provas suficientes para a condenação inicial. (g1)

Regulação de apostas online é apoiada por maioria dos brasileiros, mostra pesquisa

Uma pesquisa encomendada pela Federação Brasileira de Bancos (Febraban) e pela Confederação Nacional das Instituições Financeiras (CNF) aponta que 59% dos brasileiros defendem uma intervenção mais forte do governo em sites de apostas online. O levantamento revela ainda que apenas 12% confiam nas bets, enquanto 57% avaliam as plataformas de apostas como ruins ou péssimas. Os impactos financeiros das apostas são significativos: entre os jogadores, 56% afirmam que o dinheiro gasto faz falta no orçamento, e 41% dizem que os gastos com bets impactaram outros compromissos financeiros, como compra de alimentos (37%) e pagamento de contas (36%). A pesquisa mostra que 52% perdem mais dinheiro do que ganham apostando online, e 45% relatam impacto negativo na qualidade de vida familiar. O mercado de bets opera desde 2018 sem regras claras, mas o governo federal planeja iniciar um modelo totalmente regulado em janeiro de 2025. O estudo projeta ainda que a inadimplência bancária geral pode crescer até 27,1%, caso as apostas continuem a expandir sem fiscalização. (Folha)

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