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Uma fracassada tentativa de aderir ao vegetarianismo levou o pesquisador Nabeel Yaseen, da universidade de Chicaco, a estudar o motivo pelo qual algumas pessoas têm maior ou menor facilidade para deixar de comer carne. A conclusão é que existem três genes que influenciam o que parecia ser só uma opção alimentar. A pesquisa cruzou dados de um banco de genomas no Reino Unidos com entrevistas sobre os hábitos alimentares dos indivíduos. Ao todo, 5.300 vegetarianos – que não comem carne, mas consomem ovos e laticínios – foram analisados, e os pesquisadores identificaram mutações relativas a esses genes nos DNAs de uma parcela significativa. (Folha)

Pesquisadores que visitavam as gravuras rupestres reveladas pela seca na Amazônia foram criticados nas redes sociais por pintarem os entalhes milenares a fim de destacá-las. Nas fotografias publicadas pela professora Gisella Braga, o historiador Otoni Mesquita aparece ao lado de uma das gravuras pintadas. “Meteram tinta nos desenhos sabendo que podem ser coisa muito antiga?”, escreveu um internauta. Em resposta, Mesquita publicou um pedido de desculpas e disse ter usado argila natural para “ressaltar os atributos” das gravuras. O Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan), porém, alertou que intervenções no local precisam de autorização e acionou órgãos de fiscalização para investigar o caso. As gravuras, feitas há cerca de mil anos, foram reveladas pela baixa histórica no Rio Negro. (g1)

Para ler com calma. Um programa governamental da Dinamarca, anunciado em 2018 e posto em prática recentemente, está forçando moradores a deixarem suas casas de baixo rendimento financeiro em um bairro onde vivem muitos imigrantes não-ocidentais para demolição e venda a investidores privados ou a construção de novos apartamentos a serem vendidos a proprietários mais ricos. Enquanto as autoridades alegam que a medida visa o aumento da integração social em uma área de habitações pobres e de pouca adesão à cultura dinamarquesa, os críticos afirmam que o programa é uma forma grosseira de discriminação étnica em um país com baixa desigualdade econômica. (New York Times)

O Gabinete de Segurança Institucional do estado do Rio de Janeiro reforçou a segurança do governador Cláudio Castro (PL) e de sua família, após o setor de inteligência da Polícia Civil ter encontrado um plano de atentado contra ele, a primeira-dama e seus 2 filhos, informou sua assessoria nesta quinta-feira. O plano foi descoberto depois dos ataques na cidade, que queimaram 35 ônibus e um trem, em represália à morte de Matheus da Silva Rezende, o Faustão, número dois da milícia de Três Pontes, comunidade na Zona Oeste do Rio. O governo afirma que continua investigando para identificar e punir os responsáveis. (Poder360)

O Comando Militar do Sudeste decidiu punir disciplinarmente 17 militares por falharem no controle de armas que resultou no furto de 21 metralhadoras do Arsenal de Guerra do Exército, em Barueri, na Grande São Paulo, e vão ficar presos no quartel de um a 20 dias. Também foi pedida a prisão preventiva de outros seis integrantes investigados criminalmente, suspeitos de envolvimento no furto. Eles tiveram os sigilos bancário e telefônico quebrados pela Justiça Militar e, se forem condenados, podem pegar até 27 anos de prisão. Até o momento, a Polícia Civil de São Paulo e Rio de Janeiro recuperou 17 armas. (Metrópoles)

Medicamento da moda para quem deseja emagrecer sem grandes esforços, o Ozempic está despertando mais uma preocupação: a falsificação. As autoridades de saúde da Áustria identificaram efeitos colaterais graves como convulsões e hipoglicemia severa, indicando que as pessoas tomaram um Ozempic falso com insulina, e não com o princípio ativo correto, a semaglutida. O Reino Unido emitiu um alerta para a circulação de canetas para injeção com o medicamento falso, provenientes da Áustria e da Alemanha. Casos de Ozempic falsificado também já foram identificados no Brasil, onde o remédio é liberado somente para tratamento de diabetes, não de obesidade. (Folha)

A China lançou hoje a missão Shenzhou-17, com 3 astronautas a bordo. Transportada pelo foguete Longa Marcha-2F, a espaçonave decolou às 11h14 (00h14 de Brasília) do Centro de Lançamento de Satélites de Jiuquan, no deserto de Gobi, noroeste da China, com destino à estação espacial Tiangong. A missão é o sexto voo tripulado para a estação espacial chinesa. O grupo deve passar seis meses no espaço e será recebido pela tripulação Shenzhou-16, que chegou ao laboratório orbital em 30 de maio. As missões fazem parte da estratégia da China de enviar um foguete tripulado à Lua até 2030 e construir uma base na superfície do satélite terrestre. (O Globo e Olhar Digital)

A polícia do estado americano do Maine procura o instrutor de tiro e militar da reserva Robert Card, de 40 anos, suspeito de matar 18 pessoas em um restaurante e um boliche na cidade de Lewinston, a segunda maior do estado, na noite de quarta-feira. Eram 19h quando um homem armado com um fuzil invadiu o boliche disparando contra famílias que se divertiam no local. De lá, ele foi para o restaurante e continuou o massacre, fugindo em seguida. Câmeras de segurança captaram imagens do assassino, e as autoridades as publicaram nas redes para estimular denúncias. Card teria problemas mentais e fez recentemente ameaças de atirar em instalações da Guarda Nacional no Maine. O massacre em Lewinston foi 565º assassinato em massa nos EUA somente este ano – o FBI define esse tipo de crime como a morte violenta de quatro ou mais pessoas em um mesmo incidente. (CNN)

Denúncias do Ministério Público Federal (MPF) do Pará apontam que entre os invasores da terra indígena Apyterewa, a mais desmatada do país, estão uma ex-vice-prefeita de São Félix do Xingu (PA) e criadores de gado, fornecedores de grandes frigoríficos. São 31 ações criminais e outras 17 ações civis públicas pela suposta criação e venda ilegal de 48,8 mil cabeças de gado em fazendas sem licença na terra indígena. Os denunciados são acusados dos crimes de invasão de terra da União e de execução de serviço potencialmente poluidor sem autorização de órgão ambiental. (Folha)

Após a autorização da Justiça para que o traficante Rogério Avelino da Silva, o Rogério 157, retorne ao presídio estadual, o governo do Rio de Janeiro pretende recorrer da decisão e pedir que chefões do tráfico, como Rogério 157 e Luiz Cláudio Machado, o Marreta, encaminhado a Bangu 1, sejam mantidos em penitenciárias federais. O governo também pretende encaminhar uma lista com pelo menos outros 30 traficantes presos que devem ser transferidos para essas prisões. O governador Cláudio Castro (PL), ainda estuda a possibilidade de transferência de lideranças para fora do estado, escolhidos em conjunto com forças estaduais e Ministério Público. (g1)