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Solo em área de mina da Braskem em Maceió afunda 1,69 metro em cinco dias

O solo onde está localizada a mina 18 da Braskem, em Maceió, já afundou 1,69 metro do dia 28 de novembro até este domingo, segundo informou a Defesa Civil. Só entre sábado e a manhã de domingo, o deslocamento de terra foi de 10,8 cm. A instabilidade da terra foi motivada por décadas de extração de sal-gema, provocando a evacuação de mais de 14 mil imóveis em cinco bairros e afetando cerca de 60 mil pessoas na capital alagoana. A Defesa Civil permanece em alerta máximo e afirma que o colapso da área pode ocorrer a qualquer momento. De acordo com o coordenador da Defesa Civil de Alagoas, coronel Moisés Melo, foram registrados 250 tremores de baixa magnitude no sábado. (g1)

Síndrome do fim de ano pode exigir cuidados de profissionais da saúde

Já sentiu bater aquela ansiedade conforme vai chegando o fim do ano? Você pode não estar sozinho nessa. Mesmo não estando na Classificação Internacional de Doenças (CID), especialistas chamam essa sensação estranha de “síndrome do fim de ano”. Os sintomas podem incluir irritabilidade, insônia, angústia, estresse ou melancolia excessivos nesse período. Diversos fatores podem desencadear o problema, como a percepção de não ter alcançado metas, aumento de gastos e a proximidade de compromissos familiares, como as festas de fim de ano. A psicóloga Claudia Melo afirma que não é normal sentir medo, dor e preocupação constantes e quando os sintomas impactam a qualidade de vida, é preciso pedir ajuda profissional. (Folha)

Mais de 100 países se comprometem em triplicar produção de energia renovável até 2030

Um grupo de 118 países, incluindo o Brasil, se comprometeu em triplicar sua produção de energias renováveis até 2030, e outros 20 pretendem triplicar a geração nuclear até 2050. Mesmo apoiando a iniciativa, China e Índia não assinaram o compromisso. Ainda que não seja obrigatório, o documento firmado durante a Conferência do Clima das Nações Unidas (COP28) prevê um esforço conjunto para aumentar a capacidade produtiva de energias renováveis, como eólica e solar, dos atuais 3.400 GW para até 11 mil GW. (g1)

Produtoras de petróleo assinam acordos para reduzir emissão de metano

Em uma das ações mais importantes da primeira semana da Conferência do Clima das Nações Unidas (COP28), os principais produtores de petróleo do mundo anunciaram novos planos para reduzir significativamente o metano de suas atividades de perfuração e produção. Os acordos incluem 50 das maiores petroleiras do planeta, como Saudi Aramco e ExxonMobil. Também deverá haver novas regulamentações de diversos governos, incluindo os Estados Unidos, além de esforços internacionais para garantir que as companhias cumpram as promessas. O metano é considerado mais de 80 vezes mais potente do que o dióxido de carbono, um dos principais causadores do efeito estufa. (Estadão)

Maceió registra novo tremor e segue em alerta para o risco de colapso na mina 18

A Defesa Civil de Maceió (AL) registrou um novo tremor de terra de magnitude 0,89 a cerca de 300 metros de profundidade neste sábado. A cidade segue em alerta para o risco de colapso na mina 18, da Braskem, devido à atividade de extração de sal-gema. Segundo o governo de Alagoas, apenas em novembro, foram registrados cinco tremores na região. De acordo com o coordenador da Defesa Civil de Alagoas, coronel Moisés Melo, o sismo detectado indica que a mina subiu em direção à superfície, podendo colapsar a qualquer momento, surgindo uma cratera, que será preenchida pela água da lagoa Mundaú. Em que pese a gravidade da situação, o coordenador calcula que os danos serão menores que as previsões anteriores. Pesquisadores da Universidade Federal de Alagoas (Ufal) afirmam que já alertavam para os riscos de afundamento de terra na capital alagoana há mais de 10 anos. (CNN Brasil)

BNDES lança edital de R$ 450 milhões para reflorestamento da Amazônia

O BNDES anunciou neste sábado um edital de R$ 450 milhões com recursos do Fundo Amazônia para investir na restauração de grandes áreas desmatadas ou degradadas do bioma amazônico. A iniciativa faz parte do programa Restaura Amazônia, que selecionará três organizações com experiência e capacidade para atuar como parceiros gestores. Outros R$ 400 milhões em recursos do Fundo Clima também poderão ser usados para financiamento com taxas de juros reduzidas em 2024. O objetivo é restaurar 6 milhões de hectares de áreas prioritárias até 2030 e mais 18 milhões de hectares até 2050. Durante a Conferência do Clima das Nações Unidas (COP28), o Reino Unido vai formalizar a doação de 80 milhões de libras (cerca de R$ 500 milhões) para o Fundo Amazônia, além de 35 milhões de libras adicionais. (Estadão)

Estados Unidos se comprometem a fechar usinas de carvão mineral

Os Estados Unidos se comprometeram a fechar suas usinas de carvão, um dos principais combustíveis fósseis responsáveis pelo aquecimento global. O anúncio foi feito pelo assessor especial para o clima do país, John Kerry, durante a Conferência do Clima das Nações Unidas (COP28), neste sábado. Junto com a China, os americanos são responsáveis por quase 60% das emissões de gases do efeito estufa por queima de carvão. Kerry afirmou que os Estados Unidos se juntarão a outros 50 países comprometidos em parar de construir novas usinas e fechar as existentes. Apesar de não ter sido informada a data para a conclusão, regulamentos e compromissos firmados pelo governo Biden indicam 2035 como prazo para o fim do uso desse mineral. (g1)

Morre Antônio da Silveira Mendonça, um dos maiores latinistas do país, aos 93 anos

Morreu, aos 93 anos, o professor e tradutor Antônio da Silveira Mendonça, após um acidente vascular cerebral, na terça-feira, em São Paulo. Formado em Letras pela Universidade de São Paulo (USP), onde concluiu mestrado, doutorado e lecionou por décadas, é considerado um dos maiores latinistas do Brasil e referência no estudo da cultura do mundo clássico. Sua formação acadêmica e religiosa o tornou poliglota, capaz de falar e lecionar em até seis línguas: português, espanhol, grego, italiano, francês e latim. O domínio desses idiomas fez com que Mendonça se destacasse na tradução de obras clássicas do latim para o português, como A guerra civil, de Júlio César. Do italiano, traduziu Júlio César: o ditador democrático, de Luciano Canfora. A missa de sétimo dia será nesta segunda-feira, no Alto da Lapa. (Estadão)

Anvisa abre consulta pública para avaliar liberação de cigarros eletrônicos

Em votação unânime, os diretores da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) decidiram abrir uma consulta pública para decidir se mantém a proibição ao comércio, fabricação e importação de cigarros eletrônicos no Brasil. Nos próximos 60 dias, a instituição receberá contribuições da sociedade sobre o tema. Os vapes, como também são conhecidos, são proibidos pela Anvisa desde 2009 por não haver dados científicos comprovando a segurança dos usuários. A medida tem o apoio de outros órgãos, como o Ministério da Saúde e as sociedades médicas brasileiras. A discussão ocorre em meio à pressão da indústria do cigarro, que pede a liberação do produto no mercado nacional. (g1)

Solo em mina de Maceió está afundando 2,6 cm por hora, diz Defesa Civil

A Defesa Civil de Maceió afirmou nesta sexta-feira que a área no entorno da mina 18 da Braskem está afundando 2,6 centímetros por hora. O órgão diz estar em alerta máximo por conta do risco iminente de colapso. O prefeito da capital alagoana, João Henrique Caldas (PL), contou à CNN Brasil que o afundamento chegou a 5 centímetros por hora em alguns momentos. A Defesa Civil pede que a população não transite pela área desocupada, que tem um deslocamento vertical acumulado de 1,42 metro. Segundo a Braskem, a área de serviço da empresa está isolada desde a tarde de terça-feira e está apoiando a realocação emergencial dos moradores que ainda estão no local. A companhia diz ter sido intimada em uma ação judicial no valor de R$ 1 bilhão referente aos danos causados por movimentação do solo atribuída por autoridades às atividades de mineração de sal realizadas há décadas em Maceió. O coordenador da Defesa Civil de Alagoas, coronel Moisés Melo, informou que não há tecnologia para atenuar a situação e que a mina “vai eclodir a qualquer momento”. (CNN Brasil)