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Nove pessoas morreram em um acampamento do Movimento Sem Terra em Parauapebas, no Pará. Segundo relatos do MST, técnicos trabalhavam na rede de internet quando houve uma explosão, que atingiu os barracos do acampamento. Três trabalhadores e seis moradores morreram. Lula convocou o ministro do Desenvolvimento Agrário, Paulo Teixeira, e o presidente do Incra, César Aldrighi, após o incêndio. Um inquérito investiga as circunstâncias. Barracos foram destruídos. Lula expressou condolências e promete apoio. O prefeito Darci Lermen destacou a magnitude da tragédia e que podem ser encontrados mais pessoas. 37 pessoas foram socorridas; oito com queimaduras. Sete já foram liberadas e uma internada em estado estável. Segundo os Bombeiros, o fogo foi totalmente controlado. (g1)

A mina 18 da Braskem rompeu em Maceió, confirma a prefeitura. O desabamento foi sob a lagoa Mundaú, com danos ainda não detalhados. A área estava desocupada. A Braskem, por meio de monitoramento, identificou movimentos atípicos de água na lagoa e acionou autoridades. Não há informações sobre o diâmetro da cratera. O colpaso relaciona-se ao afudamento do solo, que já afeta cinco bairros da capital alagoana. O monitoramento foi intensificado após novembro registrar cinco abalos. A velocidade de afundamento da mina acelerou, alcançando 0,54 cm por hora. Maceió está em estado de emergência. (Folha)

A publicação de um artigo alegando a descoberta da pirâmide mais antiga do mundo, na Indonésia, gerou ceticismo e uma investigação pela revista Archaeological Prospection. O estudo sugeria que uma pirâmide abaixo de Gunung Padang, em Java Ocidental, Indonésia, poderia ter sido construída há 27.000 anos, desafiando crenças estabelecidas sobre civilizações antigas. No entanto, arqueólogos como Lutfi Yondri contestam os resultados, citando a falta de evidências de habilidades avançadas em construção de pedra e propondo que Gunung Padang seja um conjunto de terraços de pedra. A investigação da própria revista busca abordar preocupações sobre a metodologia e conclusões do estudo, destacando a necessidade de escrutínio arqueológico rigoroso. (Nature e g1)

Solo em Maceió afundou 12,5 cm em 24 horas, alerta a Defesa Civil. A taxa de afundamento, mantendo-se em 0,5 centímetro por hora, aumentou em relação à última sexta-feira, quando estava em 0,2cm/h. A população é orientada a evitar a área desocupada até nova atualização, enquanto medidas de controle são implementadas. A instabilidade do solo resulta de décadas de exploração pela Braskem, com alertas de risco desde 2010. Mesmo após o encerramento da extração em 2019, algumas minas não foram preenchidas. A empresa afirma adotar medidas para mitigar impactos nos bairros afetados. (UOL)

A Polícia Federal prendeu três membros de um grupo criminoso que emboscou agentes federais durante a Operação de Desintrusão nas Terras Indígenas Apyterewa e Trincheira Bacajá, no Pará. A ação, ordenada pelo Supremo Tribunal Federal, visava retirar invasores ilegais das áreas. Após o ataque, no qual um servidor da Funai foi baleado e duas viaturas da PRF foram danificadas, a PF mobilizou grupos táticos especiais para prender os suspeitos. Embora nove mandados de prisão estivessem designados, seis dos investigados permanecem foragidos. A prisão preventiva dos detidos está relacionada à participação em invasão, exploração econômica da Terra Indígena Apyterewa, associação criminosa, incitação a crimes ligados à invasão, desobediência às ordens de desintrusão da área, coação no curso do processo, roubo de gado e seu abate ilegal. A operação visa garantir aos povos indígenas o direito pleno sobre o território, enquanto enfrenta impasses judiciais e reações contrárias. (g1)

Pesquisadores da Universidade de Connecticut revelam um lado sombrio dos secadores de mãos. Ao sugar e soprar ar nos breves momentos de uso, expõem as mãos a mais bactérias do que o habitual. O estudo, realizado em 36 banheiros da Escola de Medicina da universidade, detectou a cepa bacteriana Bacillus subtilis, PS533, em todos os ambientes testados. A pesquisa aponta que esses secadores podem contribuir para a propagação de bactérias patogênicas dentro de edifícios. Mesmo com filtros HEPA, projetados para conter partículas, apenas 75% das bactérias foram bloqueadas. (UOL)

As intensas chuvas que assolaram Angra dos Reis, litoral sul do Estado do Rio, resultaram na trágica morte de um casal de idosos em um asilo privado, confirmada pelo Corpo de Bombeiros. A água subiu rapidamente, impedindo o casal de alcançar o segundo andar, levando a um provável afogamento. Outros 25 idosos foram resgatados e encaminhados para abrigo seguro. Uma moradora descreveu os esforços para salvar idosos, enquanto mais de 300 pessoas foram desabrigadas, abrigando-se em duas escolas municipais. A cidade, atingida por 250 milímetros de chuva em 24 horas, enfrenta uma situação crítica, com equipes de resgate utilizando barcos e cordas para evacuar moradores vulneráveis. (g1)

Os alertas de desmatamento no Cerrado bateram recorde em novembro, segundo dados do Inpe divulgados nesta sexta-feira. Foram 572 km² afetados no mês passado, a pior marca para o mês desde que o sistema Deter começou a fazer as medições, em 2017. Já na Amazônia, os resultados são positivos, com 201 km² no último mês, o menor índice de alertas do Inpe desde 2015. O Deter produz sinais diários de alterações na cobertura florestal em áreas maiores que 3 hectares, ou 0,03 km², tanto em caso de desmatamento quanto em situações de degradação ambiental, como queimadas ou exploração de madeira. (g1)

A PM do Rio anunciou nesta sexta-feira que vai inaugurar no Réveillon deste ano em Copacabana um sistema de reconhecimento facial e de placas de carros em câmeras de segurança e em imagens cedidas à polícia. O objetivo inicial é identificar pessoas com mandados de prisão em aberto. Copacabana foi escolhida pela dimensão da festa de Ano Novo e por conta de uma onda de insegurança que vem afetando o bairro e ensejou a formação de grupos de “vigilantes” contra assaltos. Não é a primeira vez que o reconhecimento facial é usado no Rio. Em 2019, um projeto experimental foi descartado após falhas na identificação de pessoas. (Folha)

“Um tom de pêssego gentil e aveludado com uma aura envolvente que enriquece o coração, a mente e o corpo.” Assim a Pantone, empresa americana de consultoria de cores, descreve Peach fuzz, que anunciou nesta sexta-feira como “a cor de 2024”. A escolha é feita desde 2000 e costuma refletir e ditar as tendências de moda, design e cultura. Segundo Leatrice Eiseman, diretora executiva da Pantone Color Institute, é “uma cor que ressoa com gentileza compassiva oferecendo um abraço, faz a conexão sem esforço entre o que é jovial com o que é atemporal”. (g1)